sexta-feira, 30 de julho de 2010

BANNER DEIXE O ARROIO FIÚZA VIVER - ESCOLA AÇORIANOS - VIAMÃO

Este Banner é do projeto "Deixe o Arroio Fiúza Viver" realizado na comunidade escolar da escola Estadual de Ensino Médio Açorianos em Viamão/RS/Brasil.
O Banner será afixado pelo graduando Vilson Arruda (UFRGS) na VI Jornada Científica do Meio Ambiente, no dia 19 de agosto, no Salão de eventos do Parque do Jardim Botânico em Porto Alegre. A Jornada Científica é organizada pela FEPAM e ZOObotânica RS.


domingo, 25 de julho de 2010

FEIRA NACIONAL DO PEIXE - 21ª EDIÇÃO - TRAMANDAÍ

FEIRA NACIONAL DO PEIXE EM TRAMANDAÍ FOI SUCESSO

A 21ª Festa Nacional do Peixe acontece de 25 de junho a 18 de julho de 2010, no Centro Municipal de Eventos de Tramandaí.
A Feira conta com ótima gastromomia com iguarias somente de peixes. Também tem a parte de docerias e artesanato.
A família Arruda foi até Tramandaí para saborear uma tainha assada regada com bom vinho tinto da melhor qualidade.


Arruda e a sobrinha Mariana
Assando uma tainha na
Feira do Pixe


O casal Olga Arruda e Ramires
escolhendo o melhor assado





Família Arruda numa pose
na feira


A cabine telefônica na Feira
é estilizada em formato de peixes

Vilson Arruda pai, 82 anos,
curtindo a Feira do peixe.




segunda-feira, 19 de julho de 2010

ETA FORMATURA TURMA 413 AGRICULTURA



Os alunos do Curso Técnico em Agricultura, modalidade subsequente, na centenária Escola Estadual Técnica de Agricultura de Viamão - ETA -, que se formaram em 19 de julho 2010, convidaram o professor Vilson Arruda Filho para paraninfo.
O professor Vilson Arruda é professor da disciplina de Administração Rural na escola a cerca de 30 anos.

Os estudantes agora estão aptos a fazerem o estágio profissional em propriedades rurais, fazendas ou empresas rurais.

domingo, 18 de julho de 2010

CURSO QUALIFICA PRODUÇÃO DE QUEIJO - RAFAEL SIEGA

Curso de processamento de queijos
para 30 pessoas no Centro de Treinamento de Montenegro

– CETAM – administrado pela Emater/RS-Ascar. As atividades fazem parte do Projeto Agriquality, financiado pelo governo da Itália para a formação de técnicos para a produção de qualidade no setor de laticínios. Todos os participantes possuem cidadania italiana.

O curso, que teve início em março, com duração de 450 horas, sendo inicialmente 250 horas de aulas teóricas em Porto Alegre, 100 horas de estágio em instituições e agroindústrias na Itália e 100 horas de prática na fabricação de lácteos no CETAM. As atividades encerram na próxima semana, dia 21.

Na primeira semana em Montenegro, o mestre queijeiro italiano Maurizio Marchese, ensinou o processamento de queijos típicos da região da Sicília, uma província insular localizada no Mar Mediterrâneo e no sul da Itália. Foram apresentados três processos de produção de queijo que utilizam, principalmente, leite com alta qualidade. “Aqui foi apresentado o processamento artesanal para que os alunos pudessem colocar a mão na massa, mas essa técnica pode ser aplicada em escala industrial”, comentou Marchese. Já o estudante da Escola Técnica de Agricultura de Viamão (ETA), Rafael Bueno Siega, avaliou ser importante trazer esse tipo de tecnologia, principalmente, para a agricultura familiar. “Trabalhando como técnico agrícola, pretendo utilizar essa ideia junto aos produtores para aumentar a qualidade do leite.”

Em sua primeira edição no setor agropecuário aqui no Estado, o projeto é organizado pelo Instituto Corfilac, que oferece apoio técnico e de pesquisa para certificação de queijos no sistema DOP - Denominação de Origem de Produto e pela Anfe – Associação Italiana das Famílias Emigrantes, com apoio da ACIRS - Associação Cultural Italiana do RS.


Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
Jornalista Raquel Aguiar
Estagiárias Aline Colletto Menuzzi e Joana Pretto Cavinatto
imprensa@emater.tche.br
www.emater.tche.br

Ivania Kunzler

sexta-feira, 16 de julho de 2010

LIÇÕES DO RIO GRANDE - APRECIAÇÃO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UFRGS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE EDUCAÇÃO


Lições do Rio Grande:
referencial curricular para as escolas estaduais.
Apreciação da Faculdade de Educação da UFRGS


A Faculdade de Educação da UFRGS, envolvida e comprometida com a qualificação da educação escolar brasileira e gaúcha, tem contribuído com avaliações, apreciações e análises de propostas relacionadas à política educacional, das quais vale mencionar as que versaram sobre: a implementação do “calendário rotativo” na rede estadual do Rio Grande do Sul, em 1993; os parâmetros curriculares nacionais, em 1996; a proposta de plano nacional de educação do MEC, em 1997; a proposta de plano estadual de educação da Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Sul, de 2006; o documento-base da Conferência Nacional de Educação (CONAE), em 2009. Além desses, em cuja elaboração envolveu-se um grupo maior de professores, é intensa e de longa data a participação dos professores e grupos de pesquisa da Faculdade na formulação, acompanhamento, avaliação e análise de políticas educacionais do governo federal, assim como de estados e municípios brasileiros.
Em um momento em que chega às escolas da rede estadual do Rio Grande do Sul um conjunto de materiais didáticos, intitulado Lições do Rio Grande: referencial curricular para as escolas estaduais, entendemos ser oportuna nossa manifestação, com o objetivo de fazer algumas considerações a respeito das possibilidades de efetividade de uma ação inserida em política do campo curricular cujo objetivo explícito é a melhoria das condições de qualidade da Educação Básica pública estadual. A expressão que aqui inscrevemos, dada a incidência de nosso trabalho na formação de professores, volta-se, principalmente, em fazer alguns registros que permitam uma abertura de discussão no que concerne a conexões entre o/um referencial curricular e determinadas condições do trabalho docente.
Cabe esclarecer que não entraremos em análises do conteúdo dos cadernos, em suas áreas e disciplinas. Nossa compreensão é de o material possuir méritos em sua composição e conteúdo (seleção de tópicos, forma de abordagem, uso de bibliografia de referência), assim como outros recursos pedagógicos à disposição das escolas públicas brasileiras na atualidade, como, por exemplo, os livros dos programas nacionais de livro didático e biblioteca na escola ou inúmeros kits pedagógicos que vem sendo produzidos pelas secretarias do Ministério da Educação e distribuídos pelo país. Reiteramos, pois, que nossos registros sobre essa política curricular são de ordem mais geral.
Primeiro registro: autonomia da escola. Na introdução de todos os cadernos do Lições do Rio Grande, é afirmado que “A autonomia pedagógica da escola consiste na liberdade de escolher o método de ensino, em sua livre opção didático-metodológica, mas não no direito de não ensinar, de não levar os alunos ao desenvolvimento daquelas habilidades e competências cognitivas ou de não abordar aqueles conteúdos curriculares [habilidades e competências cognitivas e conteúdos mínimos do referencial Lições do Rio Grande]”. Retornamos, neste quesito, ao princípio da liberdade de ensino, ou liberdade de cátedra, inscrito na legislação brasileira das décadas de 1930-1960, quando se entendia que a autonomia dos professores se restringia à escolha de métodos e de orientações teóricas mais gerais das disciplinas, mas não dizia respeito à escolha de conteúdos. Na própria introdução dos cadernos é reconhecido o elitismo e a seletividade escolares desse período, então: a que serve este saudosismo num período de “escola para todos”? O reenquadramento da margem de autonomia das escolas é reconhecido pelo propositor, a Secretaria de Estado da Educação (SE/RS). Portanto, não estamos diante de referenciais curriculares, ou, pelo menos, estamos frente a referenciais curriculares e conteúdos mínimos/básicos, os quais nenhum professor pode se furtar de levar em conta e, portanto, nenhuma escola pode deixar de fora de suas propostas pedagógicas e planos de estudo. As políticas curriculares, assim como as demais, mas talvez de modo mais sensível, para serem implementadas, dependem de adesão por parte dos que vão implementá-las – neste caso, dirigentes escolares e professores; lembremos que estamos tratando de uma política que chega às escolas encontrando um legado, que não será suplantado apenas pela afirmação de que não se negocia a adoção dos conteúdos propostos. É claro que nossa defesa é a da autonomia da escola – pedagógica, administrativa e financeira -, mas, além disso, queremos sublinhar a concepção ingênua de extinguir certa autonomia e objetivar instaurar outra por uma declaração e pela disponibilização de cadernos, estando ausentes condições indispensáveis para a efetividade da política. Outro aspecto diz respeito às concepções pedagógicas em si, essas se constituem em referenciais que reúnem, pelo menos, as dimensões antropológica, axiológica e metodológica, portanto, os conteúdos são indissociáveis dessas dimensões. Propostas pedagógicas e planos de estudo são muito mais complexos que a reunião de conteúdos, podem ser tidos como construções de sentido em que conteúdos estão articulados a teorias, metodologias e práticas, o qual não prescinde, ao contrário, requer, um nível de discernimento e autonomia dos educadores que não se restringe a meras técnicas de trabalho.
Segundo registro: referenciais curriculares ou propostas pedagógicas e condições do trabalho pedagógico. São amplos os itens que compõe as condições indispensáveis a um trabalho pedagógico eficaz. Valorização dos profissionais da educação, disponibilidade – em quantidade e qualidade – de insumos pedagógicos e adequada infra-estrutura física das escolas estão entre eles. A garantia destes quesitos exige gastos públicos, os quais, no Brasil e no Rio Grande do Sul, estão muito aquém do necessário para recuperar déficits, os mais recentes ou os historicamente acumulados, de condições de qualidade da educação escolar. A qualidade da educação escolar tem ficado, de fato, à mercê de sucessivos ajustes fiscais do estado do Rio Grande do Sul. As escolas estaduais gaúchas recebem um repasse anual de recursos financeiros do governo estadual, que lhes disponibiliza, em média, 30 reais por aluno por ano. Esse é o principal recurso com o qual conta a maioria das escolas, fato que desnuda as limitadíssimas possibilidades de prover os estabelecimentos de ensino de certos insumos para um trabalho pedagógico de acordo com os requisitos de qualidade da contemporaneidade. Outro fator é que o valor mínimo de remuneração (que não se confunde com piso salarial ou básico) pago a um professor da rede pública estadual, para 20h, é de R$ 510,00, valor que é um dos menores do país. Acresce-se a isso a descaracterização da carreira do magistério, pela prática, há anos, de fixação de um salário básico de baixíssimo valor, o que nivela os salários e, portanto, desacredita esforços de qualificação dos docentes (pelo menos no nível deste justo reconhecimento, de caráter monetário). É de R$ 336,19 o valor do salário básico do magistério, valor-base, sobre o qual são calculados os diferenciais de nível e classe, bem como de várias gratificações. Neste contexto, é importante lembrar que a Constituição Estadual determina que sejam gastos 35%, no mínimo, da receita líquida de impostos do governo estadual na manutenção e desenvolvimento do ensino. Nos últimos anos, este percentual não tem sido aplicado, com perdas em 2008 e 2009 superiores a um bilhão de reais em cada ano. Não podemos deixar de manifestar a indignação pelo descumprimento de um gasto mínimo em educação de 35% da receita de impostos, opção feita na assembléia constituinte gaúcha; que lições de cidadania podem dar governos que descumprem mandamentos elaborados no bojo da democracia representativa? O governo não é livre para escolher gastar ou não gastar o que está determinado na Constituição Estadual. A rede estadual foi encolhendo nos últimos anos: de 1996 para 2008, passou de um atendimento de 65% para 57% da matrícula na Educação Básica pública gaúcha. Com a reorganização da rede estadual no governo atual, foram fechadas escolas, foi incentivada a municipalização da pré-escola, foi aumentada a proporção de número de alunos por sala de aula, foi reorganizada a distribuição de funções no âmbito escolar. O que tem se mostrado visível é a ligação desses ajustes com as razões do ajuste fiscal do estado, permanece invisível a maior disponibilidade de recursos para a rede pública de ensino estadual, bem como as razões pedagógicas ou de eficácia das ações públicas nestes movimentos. Os referenciais curriculares chegam às escolas neste contexto que dissocia o que é esperado do trabalho docente para promover certas aprendizagens de habilidades e competências e o que o governo estadual está disposto a investir na qualificação da educação e na valorização dos profissionais da educação pública estadual. Nenhum material tem o poder de, isoladamente, mudar de modo significativo a qualidade do ensino, estando atrelado a outras condições - estruturais, materiais, salariais, entre outras. Um exame dos gastos estaduais em educação não revela um movimento de evolução positiva na oferta dessas condições, o que também põe em xeque as possibilidades de efetividade do Lições do Rio Grande, pelo menos nos objetivos a que se propõe.
Terceiro registro. Referenciais curriculares e políticas de formação inicial e continuada de professores. A formação inicial e continuada de professores é também requisito da qualidade da educação escolar e ganha neste texto menção específica pela ligação mais direta que tem com o Lições do Rio Grande, sem deixar de lado o que foi dito no registro anterior. O magistério da rede estadual gaúcha é bastante qualificado em termos de titulação. Dos quase 75 mil professores ativos em 2009, 43% possuíam licenciatura plena e 39% tinham pós-graduação. Sem dúvida, os diferenciais de salários entre os níveis da carreira constituíram incentivo para que o magistério buscasse sua qualificação, além da proliferação de diversificadas formas de acesso às licenciaturas e à pós-graduação nos anos mais recentes. Sem entrar no mérito do conteúdo de diferentes diretrizes ou referenciais – sejam diretrizes curriculares nacionais, parâmetros curriculares nacionais ou referenciais curriculares da rede estadual do Rio Grande do Sul ou propostas pedagógicas de escolas – nos parece urgente a abertura de diálogo para discutir política(s) de formação de professores. Propomos um diálogo interinstitucional e intergovernamental - incluindo, pelo menos, governo estadual, governos municipais, universidades e demais instituições formadoras de professores, entidades representativas das instituições formadoras de profissionais da educação, profissionais da educação e instâncias que os representam, conselhos escolares, conselhos de educação - no sentido de formulação de políticas de formação de professores e demais profissionais da educação, no bojo de um projeto de educação inscrito na proposta de constituição de um sistema nacional de educação. O sucesso da implementação de políticas curriculares de governos ou de instituições está estreitamente ligado a políticas que incidam na formação docente – anterior ou concomitante ao exercício profissional –, bem como na disponibilização de outras condições, das quais fazem parte certos padrões básicos de qualidade da educação. Um conjunto de lições, isolado, não dá conta de iniciar uma inflexão expressiva no trabalho docente. É nessa circunstância que propomos o debate e que convocamos o compromisso público dos candidatos ao governo do estado para com essa futura intervenção coletiva.

Comissão de sistematização: Nalu Farenzena, Juca Gil, Paola Zordan, Marise Amaral, Nestor Kaercher.

Porto Alegre, 15 de julho de 2010.


Johannes Doll
Diretor da Faculdade de Educação

quinta-feira, 15 de julho de 2010

VI JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - MEIO AMBIENTE FEPAM

Convite para VI Jornada Científica do Meio Ambiente - FEPAM




A VI Jornada de Iniciação Científica organizada pela FEPAM e Fundação Zoo Botânica RS terá início no dia 17 de agosto, as 9h 30 min com palestra inaugural do Professor Dr. Ludwig Buckup que vai abordar o tema "A Fauna e as Paisagens do RS".

O estudante do Curso de Biologia da REGESD - UFRGS, Vilson Arruda orientado pelo Coordenador do Curso, professor João Ito Bergonci, vai apresentar o Projeto "DEIXE O ARROIO FIÚZA VIVER" no dia 19 de agosto, as 10h 40 min, na sala 3.

Neste ano foram selecionados 130 trabalhos que serão apresentados em Posters de 18 a 20 de agosto de 2010 conforme grade de horários abaixo.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

RELATÓRIO DO PROJETO EDUCAÇÃO ALIMENTAR SAUDÁVEL

REGESD – UFRGS

CURSO BIOLOGIA

SEMINÁRIO INTEGRADOR – A ESCOLA E O CONTEXTO ATUAL

PROFª: ANA LÚCIA BUOGO

Aluno: Vilson Antonio da Costa Arruda
(0178662)

RELATÓRIO DO PROJETO DE INVESTIGAÇÃO




1 – Dados de identificação dos pesquisadores (aluno/grupo) e do curso, além do local onde foi desenvolvida a pesquisa.
Professor orientador e coordenador da pesquisa na escola: Vilson Antônio da Costa Arruda.
Professoras de apoio interdisciplinar na escola: Isabel da Veiga e Jane Mariza Abreu Gonçalves.
Alunos das turmas 413 e 423, respectivamente, dos cursos de agricultura e pecuária.

A pesquisa foi desenvolvida na centenária Escola Estadual Técnica de Agricultura de Viamão – ETA - RS/BR


2 – Contextualização:
- O que foi feito?

Os alunos das turmas 413 e 423 realizaram um Projeto de pesquisa investigativa no âmbito escolar da ETA, orientados pelo professor Vilson Arruda, com a pretensão de diagnosticar o comportamento alimentar das pessoas entrevistadas desde o planejamento do cardápio, preparação, informação nutricional e até como realizam as suas compras.
Após, realizada a pesquisa foram convidados para participarem do projeto as professoras Isabel da Veiga (Extensão Rural) e Jane Marisa Abreu Gonçalves (Agroindústria) tendo em vista a afinidade das competências e habilidades.
Nas aulas os professores desenvolveram as competências programadas no projeto e no final os alunos realizaram uma Feira para mostrarem os produtos que eles mesmo processaram livres de conservantes.

- Onde?
Na Escola Técnica de Agricultura de Viamão – ETA – RS/BR

- Quando?
Foi realizado de 09 a 24 de junho.

- Objetivos?
a) Estimular a promoção de hábitos de higiene e alimentação saudável nos alunos, corpo docente, funcionários e pais para que todos tenham uma conscientização da importância da qualidade de vida saudável e livre de doenças;
b) Compreender a importância e a função dos alimentos para o nosso corpo;
c) Elaborar cardápios seguindo os princípios da pirâmide alimentar;
d) Compreender e conhecer a importância de observar os aspectos na compra de alimentos, interpretando rótulos e as condições de armazenamento;
e) Produzir na cozinha da escola um alimento, embalar, rotular e expor na Feira de Alimentação Saudável.

- Qual foi o tema da pesquisa?
“Educação Alimentar Saudável”

- Qual a relevância/justificativa para a pesquisa?
Partindo das hipóteses de que a alimentação é um direito humano e a segurança alimentar dos cidadãos é ter acesso a alimentação em quantidade e qualidade adequada dentro dos padrões exigidos pelo Ministério da Saúde e, portanto, ter o alimento como componente fundamental de promoção da saúde e essencial para vida, é necessário a participação ativa do sujeito e da comunidade no controle de suas condições de alimentação e saúde.
Assim, este projeto busca discutir com a comunidade escolar, principalmente com os alunos, os motivos pelos quais nos alimentamos e o que devemos observar na ingestão dos alimentos para mantermos um corpo sadio com excelente qualidade de vida e livre de conservantes.

- Que referencial teórico e conceitos foram selecionados para embasar a pesquisa?
Referencial teórico:

Organização Mundial de Saúde, (2004)
World Health Organization, (2005)
Estatística
Pirâmide Alimentar

- Como foi desenvolvida a pesquisa?
O professor Vilson Arruda motivou nos alunos a necessidade deles elaborarem uma pesquisa com a finalidade de diagnosticar o comportamento das pessoas quando o tema gerador é alimentação saudável.
Foram ouvidos na pesquisa 100 entrevistados.
Na abordagem ao entrevistado (aluno) o entrevistador (aluno) pergunta:
a) Quantos anos você tem? b) Quantas vezes você se alimenta por dia? c) Que alimentos você consome mais frequentemente? d) Você conhece o valor nutritivo dos alimentos? e) Quais alimentos você consome em maior quantidade? f) Na sua casa as refeições são planejadas de acordo com a pirâmide alimentar? g) Quantas vezes por semana você come frutas? h)Você observa o estado de conservação das embalagens? i)Você lê o que está escrito nos rótulos? j)Você observa o prazo de validade dos alimentos?


- Quem foi envolvido?
Pesquisadores: Alunos das turmas 413 e 423 e três professores.
Alunos de outras turmas foram entrevistados para amostragem: Foram entrevistados 100 alunos com idade que variam de 15 a 18 anos.


3 – Apresentação dos resultados (dados obtidos) e análise segundo referencial teórico:
- Que instrumentos foram utilizados?
Após, a tabulação dos dados percebemos que na comunidade escolar, muitos desconhecem o valor nutritivo dos alimentos, bem como a importância que estes têm para a saúde.
Também ficou constatado que as famílias não elaboram o cardápio diário, em suas casas, com base na dieta da Pirâmide Alimentar. Os dados indicam que os alimentos consumidos têm origem na indústria e disponíveis no comércio varejista. Também ficou evidente que os cidadãos não têm hábito de observar os dados constantes nos rótulos, o estado de conservação das embalagens e o prazo de validade dos produtos, bem como, não planejam a sua alimentação diária de acordo com as calorias necessárias para as suas atividades.

Questionário de pesquisa: as entrevistas foram realizadas no âmbito da escola ETA, quando foram ouvidos 100 alunos escolhidos aleatoriamente.

- Como foram coletados os dados e como foram analisados?
Foram coletados através de um questionário, que depois foram tabulados.




Na tabela número 1 pode se observar que numa amostragem de 100 pessoas entrevistadas mais de 60% não lê o que está escrito nos rótulos.



Na tabela número 2 podemos observar que 89% dos entrevistados não conhecem o valor nutritivo dos alimentos


Na tabela número 3 observamos que 48% das pessoas entrevistadas não comem qualquer espécie de frutas nenhuma vez por semana.


A tabela número 4 mostra que as famílias não têm o hábito de planejar os cardápios alimentares de acordo com a dieta proposta pela Pirâmide Alimentar.
Ao fazer uma análise detalhada da ilustração número 5 constatamos que 85% das pessoas entrevistadas não verificam o estado de conservação das embalagens.

O projeto de Educação Alimentar Saudável concluindo com a Feira de produtos livre de conservantes realizada no dia 23 de junho pelos alunos das turmas 413 e 423 da Escola Técnica de Agricultura de Viamão prova que é possível as pessoas produzirem uma alimentação de qualidade, observando os princípios de sustentabilidade. Os estudantes do curso técnico em pecuária e agricultura produziram na cozinha da escola quinze produtos alimentares agroecológicos que foram embalados e rotulados para exporem na mostra. O estudo interdisciplinar envolvendo as disciplinas de Administração Rural, Agroindústria e Extensão Rural iniciou após uma pesquisa realizada pelos alunos no âmbito escolar quando constataram que a maioria das pessoas desconhece o valor nutritivo dos alimentos e sua importância para a saúde. Também ficou evidente no estudo que a maioria das pessoas entrevistadas não se importam com o estado de conservação das embalagens, prazo de validade e não lêem o que está escrito nos rótulos. A professora Isabel Veiga disse que a partir desta pesquisa os alunos e professores construíram um projeto pedagógico com a finalidade de estudar a importância da nutrição observando os princípios da Pirâmide Alimentar e estimular uma série de ações junto aos alunos, pais e professores como: o consumo de novos alimentos; observar o estado das embalagens, ler os rótulos e informar sobre os perigos das dietas da moda; valorizar a importância de se ter um peso saudável; incentivar e garantir o consumo de uma variedade de alimentos, principalmente em termos de vitaminas e minerais; e também, a apresentação atrativa das refeições, destacando o fomento ao aumento do consumo de alimentos saudáveis como legumes, verduras, frutas e tubérculos em geral que podem ser produzidos na horta caseira.
O estudo, sob a orientação e coordenação do professor Vilson Arruda, alerta que no estilo de vida atual, faz-se necessária uma ação educativa para despertar no ser humano a consciência dos benefícios que uma alimentação saudável pode lhes proporcionar, com um completo bem-estar físico, psíquico e social. A aluna Fernanda Braga, 18 anos, turma 413, explica que este projeto foi importante porque a proposta educativa de valorização do alimento desde do estudo da importância para o organismo, produção, embalagem e rotulagem despertou a consciência de que é possível consumir alimentos saudáveis e livre de conservantes.

4 – Alternativas de ações e propostas de trabalho a partir da pesquisa realizada
- Registre aqui as atividades do projeto que foram ou podem ser colocadas em prática a partir da pesquisa.

Foram colocadas em prática as seguintes ações:
Todas as propostas que forma planejadas no projeto desenvolvido, conforme plano de ação.

5 – Avaliação da atividade de pesquisa
- Como foi a recepção das atividades entre os envolvidos?
Foi ótima.
Foram duas semanas de muito trabalho, pois toda a montagem, programação e pesquisa foram feitas pelos alunos orientados pelos professores. Era visível o empenho deles para que tudo saísse da melhor maneira desde a elaboração do projeto até o final quando organizaram uma Feira para mostrar a conclusão dos seus trabalhos. O que mais chamou a atenção foram à criatividade, o esforço e a humildade que eles tiveram durante todo o desenvolvimento do projeto.

- Dificuldades que surgiram
O tempo para desenvolver as competências e as habilidades foi curto. Para que o projeto possa ser desenvolvido com melhor qualidade há necessidade de no mínimo adicionar mais 6 aulas para cada disciplina.

- Momento marcante referente a realização do projeto;
A realização da Feira foi um Show.
E depois o fechamento com chave de ouro quando nosso trabalho foi motivo de notícia no Jornal Correio do Povo de Porto Alegre/RS, de grande circulação nacional, no dia 04 de julho, página 09, na seção de ensino.


6 – Referências
ESTEBAN, M. T. A avaliação no cotidiano escolar. 2.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
LIMA, MARILENE. Psicóloga - CRP n.º 06/68588; Mestre em Educação: História, Política, Sociedade; Coordenadora da Edukaleidos Consultoria; Consultora ad hoc em instituições de ensino e do terceiro setor. São Paulo/SP,
Home page: www.edukaleidos.pro.br
E-mail: marilenelima@edukaleidos.pro.br / mali@estadao.com.br

OCHSENHOFER K., QUINTELLA, L.C.M., SILVA, E.C., NASCIMENTO, A.P.B., RUGA, G.M.N.A., PHILIPPI, S.T. e SZARFARC, S.C. (2006). O papel da escola na formação da escolha alimentar: merenda escolar ou cantina? Nutrire, 31 (1), pp. 1-16.

Web-bibliografia:
E - educador. Como elaborar Projetos de Ensino.
Disponível em: http://e-educador.com/index.php/projetos-de-ensino-mainmenu-124/77-projetos-de-ensino/2417-projetosensino.
Acesso em 10 de jun. de 2010.

Guia Alimentar. Ministério da Saúde.
Disponível em:
www.materiasespeciais.com.br/saude/guia/guia_alimentar.doc.
Acesso em 10 de jun. de 2010

Vídeo - Alimentação Saudável. Entendendo os aspectos nutricional
Disponível em: http://www.scribd.com/doc/6377255/Alimentacao-Saudavel
Acesso em 10 de jun. de 2010.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Legislação
Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home/!ut/p/c5/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3hnd0cPE3MfAwMDMydnA093Uz8z00B_AwN_Q_1wkA48Kowg8gY4gKOBvp9Hfm6qfkF2dpqjo6IiAJYj_8M!/dl3/d3/L2dBISEvZ0FBIS9nQSEh/
Acesso em 11 de jun. de 2010.

Educação Alimentar
Disponível em: http://educacaoalimentaroc.blogspot.com/
Acesso em 11 de jun. de 2010.

Vídeo “Rótulo um meio de Informação”
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=-VWu-soLGhc
Acesso em 12 de junho de 2010

Pirâmide Alimentar
Disponível em: http://www.maximasaude.com.br/site/Nutricao/Piramide-Alimentar-Guia-Para-Escolha-de-Alimentos.html
Acesso em 12 de junho de 2010

7- Anexos ( fotos, questionários, entrevistas, etc.)

Os Anexos estão nos seguintes endereços:

http://vilsonarruda.blogspot.com/2010/06/feira-de-alimentacao-saudavel-eta-e.html

http://vilsonarruda.blogspot.com/2010/07/feira-divulga-alimentos-saudaveis.html

quarta-feira, 7 de julho de 2010

VILSON ANTONIO ARRUDA PROFESSOR NA ETA É HOMENAGEADO NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA




O deputado estadual Mano Changes (PP) presidente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa RS, homenageou o centenário da Escola Técnica de Agricultura de Viamão na Assembléia Legislativa do RS no último dia 06 de julho, na hora do grande expediente.
Na oportunidade também foi homenageado o professor Vilson Antonio Arruda pelos serviços prestados como professor incentivador da educação profissional agrícola ao longo dos seus 28 anos de trabalho lecionando na Escola ETA de Viamão.
Abaixo parte do discurso quando o deputado cita a homenagem:


"É por todas estas razões, prezado diretor Evandro Cardoso Minho e demais integrantes do corpo diretivo, professores, alunos e ex-alunos da Escola Estadual Técnica de Agricultura - e me permitam fazer uma referência especial a uma pessoa que é uma referência na educação agrícola do Estado e que há 31 anos (3 como aluno e 28 como docente) atua na ETA, o Sr. Vilson Antônio da Costa Arruda, ou simplismente Professor Arruda, como é conhecido.

São pessoas como o Senhor, Professor Arruda, e como todos os demais integrantes da comunidade da ETA, que este parlamentar confia que o pioneirismo desta instituição de ensino continuará servindo de exemplo dentro e fora do Estado.

Parabéns pelo centenário e vida longa para a Escola Estadual Técnica de Agricultura, a nossa querida ETA".


Signatário deputado Mano Changes - 06 de julho de 2010

Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul/Brasil



terça-feira, 6 de julho de 2010

DEPUTADO MANO CHANGES HOMENAGEIA CENTENÁRIO DA ESCOLA TÉCNICA DE AGRICULTURA DE VIAMÃO







































































DISCURSO DO DEPUTADO ESTADUAL MANO CHANGES (PP)
HOMENAGEANDO A ETA PELO CENTENÁRIO
NA HORA DO GRANDE EXPEDIENTE

Senhor Presidente:
Este deputado que hoje tem a honra de presidir a Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, e que tantas vezes utilizou esta tribuna para enaltecer a importância da Educação de qualidade, atrativa, inovadora, includente, que faça o aluno pensar e ter sede de conhecimento, está aqui hoje para homenagear uma instituição que há muito tempo vem praticando estes preceitos basilares.
Falo da Escola Estadual Técnica de Agricultura, a nossa ETA de Viamão, que completa no dia 1º de novembro deste ano o seu centenário de criação.
Tudo começou no dia 1º de novembro de 1910, quando a antiga Escola de Engenharia de Porto Alegre, criou em Viamão o "Curso de Capatazes Rurais".
Em 1939, com a instalação da Universidade Técnica do Rio Grande do Sul, a Escola passou a ser chamada de Instituto Técnico Profissional, formando alunos "Técnicos Rurais, Capazes Rurais e Operários Rurais".
A partir daí começaram a se suceder diversas denominações. A primeira foi 1942, através do Decreto Nº 646, onde passou a ser chamada de Escola Técnica de Agricultura. Administrada pela Secretaria Estadual de Educação, visava à especialização nas áreas de Agricultura, Pecuária e Laticínios, passando a oferecer o "Curso de Agrotécnico".
A partir de 1962, a Escola passou a oferecer o Curso Colegial Agrícola aos que nele se diplomassem, passando, em 1964, a funcionar em regime semestral.
Em 1966, outro Decreto, o de Nº 18.212, denominou-a de Escola Técnica de Agricultura "Dr. João Simplício Alves de Carvalho".
Em 1979, pela Portaria de Reorganização Nº 2205, passou a chamar-se Escola Estadual de 2º Grau Dr. João Simplício Alves de Carvalho.
E finalmente, em 2001, atendendo resolução do Conselho Estadual de Educação, voltou a denominar-se Escola Estadual Técnica de Agricultura.
Neste século de atuação, milhares de alunos passaram pela ETA, dentre eles, o ex-governador Leonel de Moura Brizola, o atual secretário estadual da Educação, Ervino Deon, e o presidente desta Casa, deputado Giovani Cherini, que ciente da importância histórica da instituição localizada no quilômetro 15 da RS-040, na localidade de Passo do Vigário, em Viamão, foi o responsável pelo tombamento dos ranchos da ETA junto ao Patrimônio Histórico do Estado.
Certamente, deputado Giovani Cherini, sua iniciativa tem tudo a ver com o seu convívio com aquela área privilegiada de 407 hectares, onde estão localizados os 32 ranchos, construídos pelos próprios alunos, e que contribuíram para que agregassem valores como o espírito-cooperativo, solidariedade e responsabilidade, bandeiras defendidas pelo senhor na atual gestão legislativa.
Pessoalmente, tive a oportunidade de sentir na pele a influência desse espaço, ao visitar a ETA, no dia 5 de maio deste ano, para palestrar sobre um dos maiores problemas sociais do Estado na atualidade, o crack.

“COMENTÁRIO DAS PALESTRAS SOBRE A EPIDEMIA DO CRACK”

Nas poucas horas que passei naquele ambiente, pude constatar como é o dia-a-dia de uma zona rural numa pequena cidade do interior, desde as tarefas e lidas campeiras, a manufatura de alimentos de origem vegetal, até o tratamento dos animais.



“COMENTÁRIO SOBRE EDUCAÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL”

Com toda certeza, foi sob a inspiração do convívio resultante do uso desse espaço que alunos diplomados pela Escola Técnica de Viamão identificaram a necessidade de terem uma Entidade que representasse a categoria, coordenasse suas atividades, defendesse seus interesses e encaminhasse seus pleitos.
Assim, em novembro de 1941, fundaram a Associação dos Técnicos Rurais do Rio Grande do Sul que, em 1975, após passar por uma reforma estatutária, passou a se chamar Associação dos Técnicos Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul, denominação que permanece até hoje.
Mas se temos que reconhecer a importância do passado, temos que enaltecer o esforço do presente, especialmente da atual direção da ETA, representada pelo seu diretor Evandro Cardoso Minho.
Atualmente a escola possui 510 alunos, sendo que 140 deles são internos.

“COMENTÁRIO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO INTEGRAL”

Os cursos disponibilizados pela ETA são:
- Educação Profissional de Nível Técnico: Técnico em Agricultura e Técnico em Pecuária, que é organizado em três etapas e desenvolvido em três anos, concomitantemente com o ensino médio, mais uma etapa de 640 horas de estágio supervisionado.
- Técnico em Agricultura e Pecuária – Subseqüente (Pós-Médio), que também é organizado em três etapas e desenvolvido em três anos, mais uma etapa de 640 horas de estágio supervisionado.
- Curso de Ensino Médio, organizado de forma seriada, com duração de três anos.
Mas a contribuição da ETA não se limita apenas técnicas e pedagógicas. Trata também da formação da cidadania. É por isto que, como defensor da participação do jovem na política, não só pela ocupação do espaço que lhe é reservada por direito, mas principalmente pela qualificada contribuição que realizam na apresentação de idéias diferenciadas e inovadoras, faço questão de enfatizar a importância do papel que o Centro dos Estudantes dos Cursos Agrotécnicos (CECAT Viamão) como ente formador da consciência profissional e política.

“COMENTÁRIO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO JOVEM NA POLÍTICA”
(USAR DECISÃO PESSOAL COMO EXEMPLO).

Mas quando falamos em cidadania há que se enaltecer o papel integrador que o ETA possui como elo entre o ensino e a cultura. E a maior prova do bom relacionamento que a instituição mantém com a comunidade, especialmente a de Viamão, é o Rodeio Crioulo do ETA.
Realizado em parceria com o CTG Vaqueanos do Sul (dos alunos), o evento, que já teve 31 edições e acontece anualmente no mês de abril, é considerado um dos três maiores eventos culturais de Viamão. Neste ano, em comemoração ao centenário do ETA, foi realizado o primeiro rodeio internacional, dando ao evento caráter global.
Para não fugir dos princípios que orientam a atuação da escola, a receita advinda do rodeio foi revertida para a educação. Parte para os setores pedagógico-produtivos e parte para a melhoria do alojamento dos alunos internos.
Mas de todos os legados e contribuições da Escola Estadual Técnica de Agricultura, nestes cem anos de bons serviços, aquele que me parece mais significativo para o Estado e para a Educação gaúcha é a manutenção e fortalecimento da sua missão, finalidade e metodologia. A saber:
Missão: Oferecer uma educação profissional na área de agropecuária, que desenvolva competências para vocação agrícola, através de uma sólida formação humana e técnica, visando à preservação do meio ambiente, a sustentabilidade, a qualidade de vida com valores éticos, morais e sociais.
Escola Estadual Técnica de Agricultura, é a mais antiga do ensino agrícola no Rio Grande do Sul e a primeira a formar técnicos agrícolas no Brasil. Hoje, primando pela qualidade, viabiliza uma nova proposta do ensino profissionalizante buscando atender as demandas do mundo do trabalho, oportunizando, aos estudantes, conhecimentos teóricos e práticos, capazes de formar um profissional competente.
Finalidade: Oferecer uma Educação profissional e de Ensino Médio que estimule a criatividade e que assegure continuidade da aprendizagem, através de uma sólida formação humana e profissional, com competência e habilidades para atuar como agente de produção e ou serviços, com eficiência, auxiliando o homem do campo na busca constante de melhor produtividade, rentabilidade e qualidade de vida, preservando o meio ambiente, os valores éticos, morais e sociais de convivência humana.

Metodologia: A Escola adota metodologia que desenvolve a aprendizagem do aluno, incorporando novos conhecimentos de forma ativa, compreensiva e construtiva, estimulando o pensamento operatório. O professor é o mediador e orientador participante do processo da construção do conhecimento, buscando alternativas inovadoras e incentivadoras, através de um trabalho diversificado com projetos concretos e experimentais, integrando o aluno e professor na produção de conhecimento, capazes de promover a unificação entre cultura e trabalho, abrangendo melhorias comportamentais humanísticas e intelectuais.

Para finalizar, gostaria de enaltecer a importância do ensino técnico profissionalizante, não apenas sob o ponto de vista de sua importância histórica para o desenvolvimento do país, mas para o seu presente e o seu futuro, tendo em vista o novo surto de desenvolvimento que começa a se consolidar.
Para tanto, é preciso iniciar reconhecendo o incentivo que o Governo Lula tem dado ao ensino técnico, implantando, através do Ministério da Educação, um plano de expansão da rede federal de educação profissional que prevê a criação de 214 escolas técnicas.
Para se ter uma idéia, de 1909, quando o presidente Nilo Peçanha implantou as primeiras 19 escolas de Aprendizes e Artífices, que serviram de embrião de Educação, Ciência e Tecnologia os atuais Institutos Federais, até 2002, foram construídas 140 escolas técnicas no país.
E este importante avanço da educação profissional e tecnológica chega em muito boa hora, quando o Brasil e o Rio Grande do Sul começam a entrar num novo surto de desenvolvimento, que implicará numa demanda de mão-de-obra mais qualificada e especializada.
E ninguém melhor do que as universidades e as escolas técnicas para formarem os profissionais necessários para esse momento de transformação positiva da nossa economia.
Mas para que as escolas técnicas possam cumprir com suas funções
é preciso que o Poder público – e entenda-se aqui União e Estado – faça investimentos na modernização de suas instalações e equipamentos e na qualificação e valorização dos professores.

E esta necessidade se acentuou principalmente nos últimos cinco anos, quando se observou um interesse e uma preocupação cada vez maior por parte dos educadores a respeito da presença do computador na escola.

O interesse se justifica pela possibilidade que ele representa para a melhoria da qualidade do ensino e a preocupação, pelo desconhecimento que a maioria dos professores tem sobre o uso dessa tecnologia e o receio de que venham a ser substituídos por ela.

A despeito do senso comum e das discussões acadêmicas, a presença da informática na educação é importante e inevitável, dado que o computador tornou-se objeto sociocultural integrante do cotidiano das pessoas. O desafio é dar pleno aproveitamento à informática enquanto ferramenta capaz de ajudar o aluno na construção do conhecimento.


“COMENTÁRIO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INTERNET LIVRE”
Especialmente para a Agricultura


É por todas estas razões, prezado diretor Evandro Cardoso Minho e demais integrantes do corpo diretivo, professores, alunos e ex-alunos da Escola Estadual Técnica de Agricultura - e me permitam fazer uma referência especial a uma pessoa que é uma referência na educação agrícola do Estado e que há 31 anos (3 como aluno e 28 como docente) atua na ETA, o Sr. Vilson Antônio da Costa Arruda, ou simplismente Professor Arruda, como é conhecido.

São pessoas como o Senhor, Professor Arruda, e como todos os demais integrantes da comunidade da ETA, que este parlamentar confia que o pioneirismo desta instituição de ensino continuará servindo de exemplo dentro e fora do Estado.

Parabéns pelo centenário e vida longa para a Escola Estadual Técnica de Agricultura, a nossa querida ETA.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

ESCALAS TERMOMÉTRICAS - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - UFRGS - REGESD



UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Disciplina: Fenômenos Físicos I
Professor: José Arthur Martins
Tutor On-line: Igor Luiz Penso
Curso: Biologia
Acadêmico: Vilson Arruda
No Rio de Janeiro, a temperatura ambiente chegou a atingir, no verão de 1998, o valor de 49o C. Qual seria o valor dessa temperatura, se lida num termômetro na escala Fahrenheit?
R: 120,2 ºF

2. A temperatura média do corpo humano é 36o C. Determine o valor dessa temperatura na escala Fahrenheit.
R: 96,80 ºF

3. Lê-se no jornal que a temperatura em certa cidade da Russia atingiu, no inverno, o valor de 14o F. Qual o valor dessa temperatura na escala Celsius?
R: -10 ºC

4. Um termômetro graduado na escala Fahrenheit, acusou, para a temperatura ambiente em um bairro de Belo Horizonte, 77o F. Expresse essa temperatura na escala Celsius.
R: 25 ºC

5. Dois termômetros graduados, um na escala Fahrenheit e outro na escala Celsius, registram o mesmo valor numérico para a temperatura quando mergulhados num líquido. Determine a temperatura desse líquido.
R: Tc = Tr = -40ºC

6. Um corpo se encontra à temperatura de 27o C. Determine o valor dessa temperatura na escala Kelvin.
R: 300K

7. Um doente está com febre de 42o C. Qual sua temperatura expressa na escala Kelvin?
R: 315 K

8. Uma pessoa tirou sua temperatura com um termômetro graduado na escala Kelvin e encontrou 312 K. Qual o valor de sua temperatura na escala Celsius?
R: 39 ºC

9. Um gás solidifica-se na temperatura de 25 K. Qual o valor desse ponto de solidificação na escala Celsius?
R: -248 ºC

10. Uma forma de aumentar a temperatura de um corpo é através do contato com outro que esteja mais quente. Existe outra forma? Dê um exemplo
R: Convecção e radiação

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