Pólo_G21_ UFRGS_ POA 2
Alunos: Rosimeri Vieira Bujes, Angela Viana da Silva, Denise Teresinha Kulmann.Ivalí Pessutto, Isis Fernanda Pedroso Lorscheiter.
A LIDERANÇA E A GESTÃO ESCOLAR
OBJETIVOS GERAIS
Uma vez que se conhece a realidade que se quer transformar e os desafios ou problemas a serem superados, resta, então, traçar estratégias e metas para a operacionalização do plano de trabalho. De maneira simples, esses elementos podem ser definidos dentro de uma gestão democrática.
JUSTIFICATIVA
Do ponto de vista pragmático, a construção de uma administração escolar, que tenha como fundamento a especificidade do processo pedagógico da escola, significa produzir um conhecimento sobre o trabalho pedagógico escolar e sua organização, voltando a melhorar qualitativa e quantitativamente e a formação dos sujeitos da educação, isto é, que seja um conhecimento iluminador da prática e indicador dos caminhos que a transforma em verdadeira práxis criadora e reflexiva.
INTRODUÇÃO:
Esse Projeto tem a finalidade de aprofundar as questões de conflitos que se instalou no âmbito da administração escolar. É um grande desafio a formulação de propostas e estratégias que garantam que as ações desenvolvidas na escola não violem a natureza do processo pedagógico, fortalecendo as lideranças educacionais, e desenvolvendo competências, que levem o aperfeiçoamento da gestão administrativa, financeira e pedagógica nas escolas públicas e, por consequência, à melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem e da qualidade de vida nas comunidades sob influência escolar.
Do ponto de vista pragmático, a construção de uma administração escolar, que tenha como fundamento a especificidade do processo pedagógico da escola, significa produzir um conhecimento sobre o trabalho pedagógico escolar e sua organização, voltando a melhorar qualitativa e quantitativamente a formação dos sujeitos da educação, isto é, que seja um conhecimento iluminador da prática e indicador dos caminhos que a transforma em verdadeira práxis criadora e reflexiva, oferecendo para o aumento da produtividade da aprendizagem dos alunos.
PROBLEMÁTICA
A reflexão é um atributo necessário ao profissional da educação, especialmente, quando aceita uma maneira de busca, de pesquisa, de avaliação, de aprimoramento permanente. No entanto, passa a ser agente de transformação; observando ação da realidade em si, transformação individual e social ligadas. A realidade social é ponto de partida e de chegada, o procedimento criativo de ação-reflexão sobre uma determinada aparência, ressaltada ou vivenciada, será ocasionado intencionalmente na transformação da realidade.
Na educação, a gestão pode ser vista como meio de inovação, não se resumindo a uma atividade puramente técnica, o que colocaria em risco a forma e o tratamento dos alunos, como sistemas artificiais e burocráticos. Para pensarmos sobre a atuação do diretor, diante das exigências do mundo contemporâneo, impõe-se uma reflexão sobre o movimento pela qualidade da educação entendendo o movimento da gestão como um conjunto de ações desenvolvidas principalmente no interior da escola, que aponte para as exigências de um “modelo” educacional satisfatório, pelo menos nos termos da lei e das relações entre instituição escolar e sociedade.
A gestão democrática da educação, enquanto fruto de um processo de lutas e disputas por um modelo de gestão para a escola, exige o compartilhamento das decisões sobre os modos de organização escolar, implicando a participação da comunidade escolar e local. Isto significa que a gestão democrática da educação é um processo em construção que envolve toda a organização da educação brasileira. É um processo que pretende estruturar um modelo de educação que permita a emancipação social dos sujeitos tendo como base a democracia participativa. Na organização escolar, que se quer democrática, em que a participação é elemento inerente à consecução dos fins, em que se busca e se deseja participar coletivas e individuais baseia-se em decisões tomadas e assumidas pelo coletivo escolar, exigi-se da equipe diretiva, que é parte desse coletivo, liderança e vontade firme para coordenar, dirigir e comandar o processo decisório como tal e seus desdobramentos da execução. Liderança e firmeza no sentido de caminhar e viabilizar decisões pedagógica, com ética e profissionalização para assegurar e respaldar pedagógica e teoricamente os agentes organizacionais.
Criar uma nova cultura não significa apenas fazer individualmente descobertas “originais”; significa também, e sobre tudo, difundir criticamente verdades já descobertas, “socializá-las” por assim se dizer; transformá-las, portanto, em base de ações vitais, em elemento de coordenação e de ordem intelectual e moral. (Gramsci, 1981)
Gestão e Estratégia
TIPOS DE LIDERANÇA
Liderança Autocrática
É o tipo de liderança ditatorial. O ato de liderar está centralizado exclusivamente na pessoa do líder. O cuidado e as considerações para com os sentimentos das pessoas subalternas não existem. Espera-se a máxima produção de cada indivíduo isoladamente, sem nenhuma atenção para com as vantagens que poderiam resultar de um bem organizado trabalho de grupo.
As técnicas empregadas resumiram-se quase unicamente ao ato de dar ordens, de dizer às pessoas o que devem fazer e ao ato de fiscalização e de controle, como verificação relativamente ao cumprimento de ordens.
Dentro de um ambiente rígido exercido pela liderança autocrática, os colaboradores não têm oportunidades para desenvolverem o espírito de iniciativa. As pessoas assim dirigidas não sentem estímulo para o desenvolvimento de suas próprias qualidades de liderança. O líder oficial dá a tarefa em partes, exigindo o cumprimento de uma parte sem revelar qual o passo seguinte. Explicações sobre porquês e objetivos não são dadas. Na avaliação dos resultados do trabalho o líder é subjetivo. Sua crítica e reconhecimento são pessoais. O ambiente de trabalho é de comando, em que as ordens muitas vezes se contradizem, interrompendo assim a boa caminhada das atividades.
Liderança Democrática
As principais características desse tipo de liderança são representadas pela eqüidade de equilíbrio entre direitos e responsabilidades. O líder democrático procura sempre que possível a participação dos membros do grupo na formulação de programas de ação. Estimula e orienta discussões e decisão dá a toda a participante ampla perspectiva da razão e da continuidade das atividades sugerindo uma melhor execução do trabalho, faz de maneira à sempre permitir alternativas. O participante do grupo conhece o padrão que se estabeleceu para a avaliação do seu produto e compreendem as razões da necessidade de alcançar esse padrão. O líder não procura educar e instruir cada subordinado isoladamente.
Sua ambição é estimular e orientar cada pessoa no sentido de que ela passa realizar-se em sua plena potência e sentir-se membro importante do grupo. Liderança em seu sentido democrático deve ser um elo que faz com que um grupo de trabalho não seja apenas uma coleção de indivíduos. Exercer liderança deve ter como objetivo maior planejar, orientar, coordenar e controlar os esforços de todos a fim de que em conjunto possam alcançar seus objetivos mais eficientes. O líder democrático procura sem cessar estabelecer situações
favoráveis para que cada pessoa possa desenvolver-se ao máximo, e para que possa alcançar sucesso e satisfação no trabalho.
O líder democrático procura a objetividade em sua crítica e na sua maneira de avaliar a produção de todos. Ele se identifica com o grupo, fazendo-se um participante e colaborador.
Liderança Laissez-faire
É o tipo de liderança caracterizada pela atitude passiva do líder. Trata se do chefe amistoso, que nunca expressa uma crítica, que confia as decisões a cada pessoa individualmente, se abstendo de dar sugestões. Willard S. Elsbree e Harold Menally constataram que esse tipo de liderança é normalmente confundido com liderança democrática, e muitos administradores, quando permitem a todos que façam o que querem, acreditam que seja um líder democrático, que, portanto exercem liderança democrática.
A Liderança Laissez-Faire costuma levar o grupo de trabalho ao descontentamento para com a sua própria produção e eficiência. Um grupo de trabalho necessita ver em seu líder a manifestação de firmeza e de clareza de propósitos. Atitudes de incerteza e de confusão por parte do líder geram o descontentamento entre o grupo.
GESTÃO ESCOLAR E A LIDERANÇA
Direcionando a nossa pesquisa para a gestão escolar encontramos ainda outros tipos de lideranças voltadas particularmente ao processo educacional.
Na medida em que nos aproximamos do 3º milênio, os dirigentes de instituições escolares do mundo descobriram que os modelos convencionais anterior levando de liderança não são mais adequados para a nossa realidade, pois as instituições de ensino atuais necessitam de lideres capazes de trabalhar e facilitar a resolução dos problemas em grupo, ajudando-os a identificar suas necessidades de capacitação e adquirir as habilidades necessárias e ainda delegar autoridade e descentralizar o poder.
CONCLUSÕES
Concluirmos, portanto que o dialogo é um dos recursos precioso aos seres humanos, Para a vida e a convivência, com respeito e generosidade, na família, na escola, nos ambientes que estamos inseridos. E logo podemos afirmar que á atuação eficaz da equipe diretiva, juntamente com o grupo docente tem uma importância para o desempenho construtiva integral dos nossos educandos. E no entanto desvela-se o sentido da práxis, entendida como a ação do homem sobre a materia e criação ou por meio dela, por uma nova realidade humanizada.
REFERÊNCIAS
Carvalho, Marilia Pinto de. Estudo de uma escola Pública, Faculdade de educação da Universidade de São Paulo (USP), 1991
Alonso, Myrtes. O Papel do diretor na administração escolar. São Paulo: Difel/EDUC, 1976.
Supervisão e gestão na escola: conceitos e práticas de mediação. Mary Rangel- Campinas, SP Papirus, 2009- ( coleção Magisterio : Formação e trabalho pedagógico.)
Lima,Samantha Dias de. Gestão Planejamento e políticas públicas ULBRA: Curitiba:IBPEX,2008
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