segunda-feira, 23 de agosto de 2010

CHAVE PARA CLASSIFICAÇÃO DE RAÍZES E CAULES - REGESD - UFRGS

Chave para classificação de raízes e caules

Lilian Eggers1, Alexandra Antunes Mastroberti1 e Rinaldo Pires dos Santos1

A chave abaixo serve como guia para que o estudante de graduação, em aula prática, possa identificar e classificar diferentes tipos de raízes e caules. Trata-se de uma ferramenta simples e de fácil uso, servindo como auxiliar no entendimento das diferentes morfologias destes órgãos vegetativos.


1. O órgão a ser analisado é uma raiz ................................................................................................ 2
2. A raiz é subterrânea ........................................................................................................................ 3
3. A raiz origina-se do desenvolvimento da radícula (raiz embrionária), constituindo um sistema formado por uma raiz principal (ou primária) e raízes laterais (ou secundárias) ....................... 4
4. A raiz não tem acúmulo de substâncias ergásticas (de reserva) .............. axial ou pivotante
4’. A raiz possui acúmulo de substâncias ergásticas (de reserva), como o amido .......................... axial tuberosa
3’. A raiz origina-se no caule (raiz adventícia), como um rizoma; uma raiz principal é abortiva ou atrofia-se ........... ...................................................................................................................................5
5. A raiz não tem acúmulo de substâncias ergásticas (de reserva) .......................... fasciculada
5’. A raiz possui acúmulo de substâncias ergásticas (de reserva), como o amido ..................... fasciculada tuberosa
2’. A raiz é aérea e origina-se do caule (raiz adventícia), surgindo nos nós ou entrenós ........... 6
6. A raiz auxilia na elevação do caule mediante a sua adesão a um substrato; ocorre em muitas plantas trepadeiras ................................................................................................... grampiforme
6’. A raiz abraça o órgáo de outra planta (hospedeiro), o qual muitas vezes pode morrer ............................. estranguladora
1’. O órgão a ser analisado é um caule .......................................................................................... 7
7. O caule é aéreo (acima da superfície do solo) ........................................................................... 8
8. O caule é ereto (ou praticamente vertical), sem necessidade de estruturas auxiliares de sustentação ......................................................................................................................................... 9
9. O caule é lenhoso (com crescimento secundário típico ou atípico) ........................................10
10. O caule é cilíndrico, ramificado ...........................................................................................tronco
10’. O caule é cilíndrico, sem ramificações; na superfície podem ser vistas cicatrizes foliares; as folhas localizam-se no ápice do caule; típico das palmeiras ....................................................estipe
9’. O caule é herbáceo e fotossintetizante; sem crescimento secundário (quando houver, é muito restrito) .................... 11
11. O caule é cilíndrico ou de simetria radial (podendo ter perfil triangular ou quadrangular, por exemplo) ................ 12
12. O caule é geralmente curto; sempre suculento ........................................................... cladódio
12’. O caule é curto ou longo, sem suculência ............................................................................... 13
13. O caule é áfilo e eleva uma flor ou inflorescência terminal; mais ou menos rígido; origina-se de caules não eretos, como um rizoma .........................................................................................escapo
13´. O caule apresenta folhas, com filotaxia diversa; não eleva uma flor ou inflorescência terminal .......................................................................................................................................... 14
14. O caule é pouco resistente; típico das ervas .................................................................... haste
14’. O caule é mais ou menos rígido; tem nós e entrenós bem demarcados; os entrenós podem ser ocos ou cheios ..................................................................................................................... colmo
11’. O caule é achatado ou laminar ................................................................................................ 15
15. O caule é suculento, com crescimento indeterminado................................................cladódio
15’. O caule possui crescimento determinado; semelhante a uma folha .......................filocládio
8’. O caule é rastejante ou trepador .............................................................................................. 16
16. O caule é rasteiro, paralelo à superfície; entrenós alongados; é responsável pela multiplicação vegetativa; pode, também, em gemas, portar flores ou inflorescências ...........................estolão
16’. O caule é trepador e necessitando de estruturas de sustentação para sua elevação ...................................................17
17. O caule não possui estruturas acessórias, enroscando-se em outras plantas ou suportes diversos ...... ..............volúvel
17´. O caule possui estruturas acessórias para sua elevação, como raízes adventícias e/ou gavinhas ....................... escandente
7´. O caule é subterrâneo ..............................................................................................................18
18. O caule tem simetria radial, geralmente cilíndrico, curto ou longo .................................. 19
19. O eixo do caule é geralmente horizontal; gemas produzem folhas e /ou ramos laterais; dos nós partem raízes adventícias;


Morfologia da raiz e do caule
pode haver acúmulo de reservas ao longo de sua extensão ............................................. rizoma
19’. O caule tem acúmulo de reservas somente em algumas regiões dos ramos; geralmente terminal ........ tubérculo
18’. O caule é vertical e achatado (tipo prato) ao longo do seu eixo; dele se originam raízes adventícias .............................. 20
20. Substâncias de reserva são acumuladas em tecidos do caule ................................ cormo
20’. Substâncias de reserva são acumuladas em folhas modificadas (catafilos) .................... 21
21. Os catafilos formam várias unidades separadas, constituindo bulbilhos .................................. bulbo composto
21’. Os catafilos formam uma única unidade (bulbo simples) ................................................ 22
22. Catafilos recobrindo-se totalmente, formando túnicas ou camadas ......................................... bulbo tunicado
22’. Catafilos recobrindo-se parcialmente ................................................................bulbo escamoso
Modificações caulinares

1. Caule formando um eixo endurecido, lignificado, com ponta aguda ......................... espinho
1’. Caule na forma de ramo que se enrola em contato com um substrato ...................... gavinha

1. Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, UFRGS.

EXERCÍCIOS DE FENÔMENOS FÍSICOS - ONDAS

REGESD – UFRGS - FENÔMENOS FÍSICOS II - POLO: POA
ALUNO – VILSON ANTONIO DA COSTA ARRUDA - 0178662


Lista de Exercícios CORRIGIDOS
Ondas

01. Uma onda estacionária de frequência 8 Hz se estabelece numa linha fixada entre dois pontos distantes 60 cm. Incluindo os extremos, contam-se 7 nodos. Calcule a velocidade da onda progressiva que deu origem à onda estacionária.
RESPOSTA:
f = 8 Hz
L = 60 cm
λ= 60/3 = 20 cm = 0,2 m

v= λ . f v= 0,2 . 8 = 1,6 m/s

02. Uma onda estacionária se estabelece numa linha fixada entre dois pontos distantes 80 cm. Incluindo os extremos, contam-se 17 nodos. O comprimento de onda que deu origem à onda estacionária , é?
RESPOSTA:
L = 80 cm

λ = 80/8 = 10 cm
λ = 0,1 m


03. A figura mostra uma onda se propagando em uma corda tensa, com frequência de 20 Hz. A velocidade de propagação dessa onda é?
RESPOSTA:
L = 90 cm
f = 20 Hz
λ = 90 . 2/3 = 60 cm = 0,6 m
v = λ . f = 0,6 . 20 = 12 m/s

04. Uma corda, de comprimento igual à 3 m, fixa em uma das extremidades, possui na outra um oscilador que vibra, dividida em três ventres. Sabendo que a velocidade de pulsos nessa corda e 4m/s, a frequência da onda vale?
RESPOSTA:

λ = 2 m
v = 4m/s
L = 3 m
v = f. λ
f = ?
f = v / λ = 4/2 = 2Hz
f = 2 Hz


05. Um estudante, observando as gotas de chuva que caem na superfície da água contida em um recipiente, verificou que elas caem à razão de 60 gotas por minuto. Constata-se a formação de ondas circulares, cujo centro e o ponto que as gotas atingem a superfície, sendo igual à 20 cm a distancia entre as duas cristas consecutivas. A velocidade de propagação das ondas, vale?
RESPOSTA:
Razão 60 gotas por minuto
f = 1 Hz
λ = 20 cm = 0,2 m
V = f . λ
V = 1 . 0,2
V= 0,2 m/s

06. Uma onda desloca-se na superfície de um lago com velocidade de 0,3 m/s. Sabendo-se que o comprimento de onda é 0,6 m, determine quantas vezes por segundo um pedaço de madeira que flutua nesse lago vai realizar um movimento de “sobe-desce”. Isso corresponde a perguntar: Qual é a frequência desse movimento ondulatório em hertz?
RESPOSTA:

v = 0,3 m/s
λ = 0,6 m

v = f . λ
f = v / λ = 0,3 / 0,6 = 0,5 Hz
O pedaço de madeira vai subir e descer meia vez por segundo. Ou seja, num segundo ele sobe e no outro ele desce.

07. de rádio e os raios X são dois exemplos de radiação eletromagnética. Se a frequência típica das ondas de rádio é 106 Hz e dos raios X é 1018 Hz, podemos afirmar que a razão entre os comprimentos de onda dos raios X e das ondas de rádio será da ordem de:
RESPOSTA:
Ondas de rádio Raio X
Vr Vx
fr = 106 Hz fx = 1018 Hz
λr = λx

Vr = Vx e V= f λ
fr λr = fx λx
106 λr = 1018 λx
λx / λr = 106 / 1018 = 10-12 Hz

08. A figura representa uma onda se propagando em uma corda tensa, com frequência de 20 Hz. A velocidade de propagação dessa onda é:
RESPOSTA:
f = 20 Hz
L = 0,75 m
λ = 0,75 . (2/3) = 0,5 m
v = f . λ = 20 . 0,5 = 10 m/s

09. Qual é a frequência de uma onda eletromagnética que tem comprimento de onda igual ao de uma onda de ultra-som de frequência 105 Hz? (Vsom = 340m/s; Vonda = 3x108 m/s). Em que região do espectro eletromagnético se encontra essa onda?
RESPOSTA:
λ som = λ eletromagnética
V = λ .f
Onda de ultra-som
F = 105 Hz
V som = 340 m/s
λ som = ?
λ som = 340 / 105
λ som = 340.10-5 m
λ som = 3,4.10-3 m
Como λ som = λ eletromagnética temos:
f eletrom = v / λ ( v é velocidade da luz ) v = 3 .108 m/s
f eletrom = 3. 108 / 3,4 . 10-3
f eletrom = 0,89 . 1011 Hz

10. Uma pessoa com defeito de nascença tem o canal auditivo muito mais curto do que o comprimento médio para os seres humanos normais. Experimentos psicofísicos para determinar a curva de limiar de audição em função da frequência para essa pessoa indicaram que a sua sensibilidade auditiva máxima ocorre para frequências em torno de 5500 Hz. Que estimativa você faria para o comprimento do canal auditivo dessa pessoa? (Velocidade do som de 330 m/s; procure ler sobre ondas estacionárias em tubos).
RESPOSTA:
Um dos modelos usados na caracterização dos sons ouvidos pelo ser humano baseia-se na hipótese de que ele funciona como um tubo ressonante. Neste caso, os sons externos produzem uma variação de pressão do ar no interior do canal auditivo, fazendo a membrana (tímpano) vibrar. Esse modelo pressupõe que o sistema funciona de forma equivalente à propagação de ondas sonoras em tubos com uma das extremidades fechadas pelo tímpano.
Dados:
v = 330 m/s
f = 5500 Hz
Como a freqüência para cada harmônico é dada por f = (2n – 1).v / 4 L, para n =1, temos:
f = v / 4L
L = 330 / 4.5500
L = 0,015 m = 1,5 cm

BLOG VILSON ARRUDA FILHO TEM MÉDIA DE 1,2 ACESSOS DIA

Hoje, 22 de agosto de 2010, este Blog completa 570 dias de postagem. O meu perfil foi acessado por um total de 716 internautas que visitaram essas páginas mantendo uma média 1,2 acessos por dia.

OBRIGADO AMIGOS

VILSON ARRUDA FILHO

PROFESSOR VILSON ARRUDA APRESENTA PROJETO CIENTÍFICO NA SEXTA JORNADA CIENTÍFICA DA FEPAM NO JRDIM BOTÂNICO

INTERNACIONAL: SEGUNDO JANTAR BAILE DA REGIONAL GRANDE PORTO ALEGRE


O Consulado do Internacional, na cidade de Gravataí organizou o segundo Jantar Baile da Regional Grande Porto Alegre. Cerca de mil colorados participaram da festa. A caravana de Viamão levou mais de 20 Bicampeões da América. O Jantar foi realizado no dia 21 de agosto - sábado - as 21 horas, no CTG Aldeia dos Anjos, localizado na ua Adolfo Inácio Barcelos, 1553. No evento foi servido um ótimo churrasco com comida campeira com animação da banda Cia Show 4. O ingresso foi de R$ 30,0 e as crianças com menos de 6 anos não pagaram. Estava presente no encontro vermelho o deputado Mano Changes.

Seguidores