quinta-feira, 3 de março de 2011

PORÍFEROS E CNIDÁRIOS - EXERCÍCIOS E QUESTIONÁRIO RESOLVIDOS UFRGS - REGESD

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - REGESD

DISCIPLINA DE ZOOLOGIA SISTEMÁTICA - A

Professora: Carla Penna Ozório
Acadêmico: Vilson Antonio Arruda
1) Os poríferos ou espongiários (esponjas) se constituem nos animais menos evoluídos, de constituição muito simples, sem tecidos verdadeiros, por consequência também não apresentando órgãos. Por isso alguns especialistas os distinguem dos outros animais, dividindo o reino Animal ou metazoa em dois sub-reinos: Nesta classificação adotada, os poriferos estão no sub-reino parazoa e os demais filos animais constituem o sub-reino eumetazoa.

2) Com base nas características anatômicas das esponjas, ao observarmos a condição da parede do corpo, se pode identificar três tipos estruturais de poríferos. Se esta for simples e contínua é do tipo ascon, se for dobrada, é sicon, ou se for altamente pregueada, temos o tipo leucon

3) A parede do corpo dos poríferos é formada por 3 camadas, a pinacoderme é a camada mais externa, abaixo dela se encontra o mesoílo. Esta camada consiste em um tecido de preenchimento, constituído por uma matriz protéica gelatinosa contendo material esquelético e células dotadas de movimentos amebóides, os chamados arqueócitos.

4) O Filo Porifera está dividido em classes baseadas no tipo de espículas (estrutura, semelhantes a pequenos espinhos de calcário ou sílica) que sustentam o corpo dos poríferos junto com as fibras de espongina. Estas classes são: calcarea, esponjas com espículas de carbonato de cálcio hexactinellida, com espículas de sílica, geralmente com seis raios e demospongiae, espículas de sílica, mas nunca com seis raios, são as únicas que têm representantes em água doce.

5) A sequência a seguir se refere ao movimento da água nos poríferos. "A água entra pelos poros dérmicos, passa para os canais aferentes flagelados, passa pela prosópila e vai para os canais flagelados, revestidos pela coanoderme, até a espongiocele, e sai pelo ósculo". É a sequência por onde a água passa em esponjas do tipo estrutural sicon.

6) Os nomes dados as aberturas de comunicação entre canais aferentes e canais flagelados e entre a câmara flagelada e canais eferentes, encontrados no tipo leuconóide são respectivamente, prosópila e apópila

7) O mais alto grau de pregueamento da parede do corpo ocorre com as esponjas leucon. Neste padrão anatômico ocorre maior superfície de coanócitos, tornando mais eficiente a circulação da água no interior da esponja. Os canais flagelados se transformam em pequenas Câmaras flageladas, e o átrio fica reduzido a canais de água que levam a um ósculo. Em vez de um único ósculo ocorrem vários.

8) A água tem papel fundamental na vida das esponjas, seja na alimentação, na retirada de detritos, na liberação das larvas e na reprodução, entrada e saída de espermatozódes. Os coanócitos e arqueócitos engolfam e digerem partículas de alimento em vesículas. As partículas grandes que entram são fagocitadas por pinacócitos ou por arqueócitos, células da exopinacoderme, já as partículas menores serão engolfadas pelos coanócitos. Tanto coanócitos quanto arqueócitos podem transferir suas partículas engolfadas para as demais células, mas só os arqueócitos, são os principais a realizar digestão, reconhecidos como locais de armazenamento de gicogênio e lipídios.

9) espongiócitos são células que secretam colágeno que polimeriza formando a rede de espongina, esqueleto orgânico flexível que ocorre nas esponjas da classe Demospongiae.

10) As espículas formam um "esqueleto" que sustenta o corpo das esponjas. Os esclerócitos são as células que constituem as espículas minerais, espículas calcárias (carbonato de cálcio) ou de sílica (dióxido de silício). Estas células se desintegram depois que a secreção das espículas se completam. Em algumas esponjas, não são encontradas espículas minerais, mas uma fina trama protéica de fibras de colágeno Essas são as esponjas empregadas em banhos.

11) O Filo Cnidaria compreende animais que apresentam a forma de pólipo ou medusa. São animais dipoblásticos, ou seja, possuem dois folhetos embrionários, ectoderma e endoderma (sem desenvolvimento embrionário). Com o auxílio de seus tentáculos, recolhem alimentos do ambiente (geralmente pequenos peixes e larvas), introduzindo-os pela boca até a cavidade gastrovascular .

12) Cnidários são solitários ou coloniais, geralmente associados a um substrato, apresentam a forma de pólipos, tais como as anêmonas do mar, hidras e corais, enquanto as formas medusas são de vida livre. Suas classes são: Hydrozoa na qual os organismos mais conhecidos são a Hydra, a Obelia e caravela-portuguesa (Physalia physalis), anthozoa, compreendendo os corais e anêmonas do mar e cubozoa cujos organismos são extremamente venenosos e com olhos mais especializados. Na classe Scyphozoa a forma medusóide é a predominante.

13) Nos cnidários, entre a epiderme e a gastroderme, encontra-se a mesogléia (=mesênquima), uma matriz extracelular, tecido conectivo gelatinoso acelular, formada pela epiderme e a gastroderme, sua função principal é a de sustentação, nela se encontram imersas as células nervosas formando uma rede dispersa.

14) A digestão nos cnidários começa na cavidade gastrovascular (digestão extracelular) e termina no interior das células (digestão intracelular) da gastroderme, ou seja, tecido que reveste a cavidade gastrovascular.

15) Os cnidários se diferenciam dos outros animais principalmente pela presença de células urticantes chamadas cnidoblástos. Servem para a defesa e captura de alimento. Localizam-se por toda a epiderme, mas são mais abundante nos tentáculos. São células ovóides, com a aparência de um cálice, contendo no seu interior o nematocisto, organela que contém no seu interior substância tóxica. Existem vários tipos destas organelas, as penetrantes, as volventes e as glutinantes.

16) Organismos da classe anthozoa são todos marinhos, se constituem exclusivamente em pólipos e não fazem metagênese.

17) Nos Cnidários, os pólipos apresentam a capacidade de locomoção reduzida, sendo do tipo "mede-palmos" ou "cambalhota". Por outro lado, nas medusas a locomoção é mais ativa e ocorre por meio de um mecanismo denominado jato propulsão.

18) Ao ser estimulado, mecanica ou quimicamente, o cnidocílio provoca a abertura do nematocisto, funcionando como um gatilho. Como consequência, um filamento inoculador com a ponta na forma de ganchos é evertido.

19) As medusas (águas-vivas ou mães-d'água) são forma de vida livre dos cnidários adultos. São animais de grande importância ecológica e médica. Envenenamentos por cnidários são geralmente causados por algumas medusas. As da classe Scyphozoa, geralmente, não possuem picada fatal. Todavia, as da classe cubozoa, podem levar à morte.

20) Muitas espécies de hidrozoários formam colônias polimórficas. Nestas o tipo mais numeroso é o pólipo gastrozoóide, que captura e ingere as presas, tendo portanto a função de nutrição na colônia. Outros tipos importantes são pólipos especializados chamados gonozoóide (pólipo modificado para atuar na reprodução produzindo medusas por brotamento) e gonóforo (medusa fixa a colônia modificada para atuar na reprodução, produzindo os gametas). E ainda não menos importante para a colônia é o papel desenvolvido pelos pólipos dactilozooíde, com funçòes de capturar presas e proteger a colônia. A sustentação da colônia é feita pelo flutuador, medusa modificada e cheia de gases.

21) Em muitas espécies de cnidários a reprodução assexuada se alterna com a reprodução sexuada, num ciclo em que também há uma alternância das formas de pólipos e medusas, que denominamos de alternância de gerações, ou metagênese.

22) A reprodução nos cnidários pode ser assexuada ou sexuada podendo ocorrer de diversas formas. O comum é haver uma alternância de fases assexuadas e sexuadas no ciclo de vida destes animais, ou seja, em uma geração se apresentam como pólipos e na seguinte como medusas. Com exceção de alguns organismos como corais, anêmonas-do-mar e hidras, a reprodução sexuada ocorre quando o organismo adulto se encontra na fase de medusa. Machos e fêmeas liberam os seus gametas na água, (os óvulos, em algumas espécies, ficam aderidos ao corpo da mãe e em outras são liberados na água ) estes gametas se encontram e originam o zigoto; existem espécies onde esse encontro ocorre na cavidade gastrovascular (Scyphozoa). As larvas plânulas (ciliadas) ao encontrarem um substrato se fixam virando pólipos.

23) A classe Anthozoa compreende organismos polipóides solitários (anêmonas-do-mar) ou coloniais (coral-cérebro) sem estágio de medusa. A reprodução assexuada ocorre por fissão corporal, brotamento ou laceração. A reprodução sexuada ocorre sem alternância de gerações, o desenvolvimeno é indireto ocorrendo o estágio de plânula.
Imagem do Portable Network Graphics

EXTINÇÃO EM MASSA

SEXTA EXTINÇÃO EM MASSA

Agência FAPESP – Estima-se que cerca de 4 bilhões de espécies tenham vivido na Terra. Desse total que evoluiu no planeta nos últimos 3,5 bilhões de anos, nada menos do que 99% deixaram de existir.

O número pode impressionar, mas não envolve nada anormal e demonstra como a extinção de espécies é algo comum e equilibrado pela própria especiação, o processo evolutivo pelo qual as espécies se formam. Eventualmente, esse balanço deixa de existir quando as taxas de extinção se elevam. Em alguns momentos, cinco para ser exato, as taxas são tão altas que o episódio se caracteriza como uma extinção em massa.

Após as extinções em massa nos períodos Ordoviciano, Devoniano, Permiano, Triássico e Cretáceo – quando os dinossauros, entre outros, foram extintos –, cientistas apontam que a Terra pode estar se aproximando de um novo episódio do tipo.

Em artigo publicado na edição desta quinta-feira (3/3) da revista Nature, um grupo de cientistas de instituições dos Estados Unidos levanta a questão de uma eventual sexta extinção em massa. O artigo tem entre seus autores o brasileiro Tiago Quental, que durante a produção do estudo estava no Museu de Paleontologia da Universidade da Califórnia e desde fevereiro é professor doutor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo.

“Paleontólogos caracterizam como extinções em massa os episódios em que a Terra perde mais de três quartos de suas espécies em um intervalo geológico curto, como ocorreu apenas cinco vezes nos últimos 540 milhões de anos. Biólogos agora sugerem que uma sexta extinção em massa possa estar ocorrendo, por conta das perdas de espécies conhecidas nos últimos séculos e milênios”, disseram os autores.

O estudo analisou como as diferenças entre dados modernos e obtidos a partir de fósseis e a influência de novas informações paleontológicas influenciam o conhecimento a respeito da crise de extinção atual.

“Os resultados confirmam que as taxas de extinção atuais são mais elevadas do que se esperaria a partir [da análise] dos registros fósseis, destacando a importância de medidas efetivas de conservação”, afirmaram. Como exemplo, citam que, nos últimos 500 anos, das 5,5 mil espécies de mamíferos conhecidas pelo menos 80 deixaram de existir.

“Se olharmos para os animais em perigo crítico de extinção – aqueles em que o risco de extinção é de pelo menos 50% em três gerações ou menos – e assumirmos que seu tempo acabará e que eles sumirão em mil anos, por exemplo, isso nos coloca claramente fora do que poderíamos considerar como normal e nos alerta que estamos nos movendo para o domínio da extinção em massa”, disse Anthony Barnosky, curador do Museu de Paleontologia e professor da Universidade da Califórnia em Berkeley, principal autor do estudo.

“Se as espécies atualmente ameaçadas – aquelas classificadas oficialmente como em risco crítico, em risco ou vulneráveis – realmente se extinguirem, e se essa taxa de extinção continuar, a sexta extinção em massa poderá chegar tão cedo quanto de três a 22 séculos”, disse.

Entretanto, segundo os autores do estudo, não é tarde demais para salvar muitas das espécies em risco de modo a que o mundo não ultrapasse o ponto em retorno rumo à nova extinção em massa.

“Ainda temos muita biota da Terra para salvar. É muito importante que direcionemos recursos e legislação para a conservação de espécies se não quisermos nos tornar a espécie cuja atividade causou uma extinção em massa”, afirmou.

O artigo Has the Earth’s sixth mass extinction already arrived? (doi:10.1038/nature09678), de Anthony Barnosky e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]

JORNAL SEXTA - VIAMÃO COLUNA DO VILSON ARRUDA FILHO - 11

Resposta do Partido Verde
Semana passada Norberto Ribeiro, fundador do Partido Verde, fez veementes criticas aos verdistas por estarem na base de sustentação do governo municipal em troca de uma mamada na gorda “teta” da prefeitura, que segundo Norberto, não se preocuparam em discutir as questões ambientais no município, como por exemplo, o descaso da prefeitura com o aterro sanitário de Viamão (Lixão), que está com aspecto de abandono sanitário.

Preocupados Sim
O professor Jeferson de Souza, militante do PV de Viamão, em resposta disse que Norberto Ribeiro é um grande conhecedor das questões da política viamonense e que admira seu trabalho. Porém, O PV de Viamão sempre esteve preocupado com as questões ambientais no município, onde tem discutido junto ao prefeito Alex Boscaini projetos que promovessem atividades de desenvolvimento sustentável.

Descaso com o Dinheiro
O descaso com o dinheiro público é histórico em Viamão. Vejam o caso da área industrial no Cocão, onde a prefeitura desapropiou aquela área há mais de 20 anos por um caminhão de dinheiro e, lá tem meia dúzia de empresas. Ou seja, dinheiro pouco aproveitado.

Pórtico Milionário
O Pórtico milionário de Viamão vai custar R$ 375.589,79, ao pobre município. A empresa Izydros Engenharia Ltda, Guaíba, responsável pela construção do pórtico de Viamão, através de seu representante legal, engenheiro Temiel Castro Barbosa, entrou em contato com o colunista nesta quinta-feira, explicando que uma parte da obra fica na área da UFRGS, e quando iniciou o canteiro de construção, a Universidade fez uma espécie de embargo, pois a reitoria ainda não liberado o terreno.

Prejuízo é Meu
Barbosa afirma que os módulos do Pórtico estão prontos. Esta esperando a liberação do terreno pela UFRGS. Disse que a prefeitura não fez o pagamento da obra, pois foi acertado o pagamento, após a entrega da obra. “Quem está arcando com esse prejuízo é a empresa” conclui.

Valor do Pórtico
O prefeito entende que o valor de R$ 375.589,79 para construção do Pórtico na Lomba do Sabão, é irrisório, mas esse dinheiro daria prá comprar 16 automóveis popular zero km.

Debandada do Psol
O Partido Socialismo e Liberdade (Psol) teve muitas baixas nos últimos dias. Iniciou pelo seu presidente, Carlinhos; depois o 2º tesoureiro, Sandro Renato Pereira, e agora o ex-deputado federal Geraldinho. Estão sem partido. A intenção é compor uma frente de oposição visando às eleições municipais de 2012. Dizem que o destino é o PSB. Não acredito que o PSB vai desertar da base aliada do prefeito Alex Boscaini. Será que vão abandonar a mamada?

Rombo na ASMV
Acreditem!!!! O rombo na tesouraria da Associação dos Servidores Municipais de Viamão (ASMV) pode chegar a R$ 800.000,00. As contas da entidade, no Banrisul, foram bloqueadas pelo Tribunal de Justiça, a pedido do Conselho Fiscal.

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