segunda-feira, 14 de março de 2011

CECLIMAR - MUSEU DE CIÊNCIAS NATURAIS E MINIZÔO - UFRGS CRIADO EM 1978

Professora  Carla Ozorio - Diretora do CECLIMAR -
 
Por: vilson Arruda, acadêmico em Licenciatura em Biologia na UFRGS
O Centro de estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos - CECLIMAR  - órgão auxiliar do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS - foi criado em 25 de maio de 1978 e, localizado no município de Imbé - RS - BR.
O CECLIMAR se destaca pelas atividades de extensão que promove, com ênfase à Educação Ambiental, contando com o suporte dos acervos do Museu de Ciências Naturais que funciona junto ao centro de pesquisa e um Minizôo com algumas espécies de aves, capivaras e outros animais que vivem em torno de um pequeno lago. Aos fundos do Ceclimar esta a Lagoa de Tramandaí.
O Museu  é o único em seu gênero no Litoral Norte - foi criado na área do Ceclimar, em 1986. Num área de 980 m2, o acervo exposto é constituído, principalmente, por animais taxidermizados, esqueletos de vertebrados marinhos, conchas e amostras de invertebrados.
Taxidermia (termo Grego que siginifica "dar forma à pele") é a arte de montar ou reproduzir animais para exibição ou estudo. É a técnica de preservação da forma da pele, planos e tamanho dos animais

É usada para a criação de coleção científica ou para fins de exposição, vem como uma importante ferramenta nesse processo conservacionistas,
O acervo paleontológico do Museu é composto por peças e painéis explicativos, contando o passado da vida no planeta, em nosso país e, especilamente no RS. Há também amostras de rochas e minerais.
Em aquários marinhos e de água doce, pode-se visualizar uma grande diversidade de peixes e invertebrados aquáticos.
No Ceclimar também há um Centro de Reabilitação de Animais Marinhos e Silvestres (CERAM), que é voltado à reabilitação da fauna silvestre. Geralmente, esses animais são recolhidos pelas ações da PATRAM, IBAMA ou cidadãos civil que encaminham os animais ao Ceclimar.
Esses animais ao darem entrada ao Centro de saúde são conduzindos à unidades de isolamento, onde recebem cuidados médico-veterinários, além de tratamento de rotina que inclui alimentação, higiene, limpeza e tratamento profilático. Depois de recuperados são reintroduzidos ao ambiente natural.
Atualamente, a professora Carla Penna Ozorio é a diretora do Ceclimar.
As visitações podem ser feitas por escolas, grupos ou individuais.
Valor do ingresso: R$ 3,00
Telefone: (51) 3627-1505
(51) 3308-4000


Capivaras são objetos de estudo

Pinguins em recuperação
na casa de saúde

Leão Marinho vive numa piscina



Sala de aquários abriga
uma variedade de espécies de peixes

Cabeças de Tubarões
Ecossistema de pássaros
Moréia viva habita um aquário
Acadêmicos da Biologia visitam Museu no Ceclimar

HORA DOS PROFESSORES

A HORA DOS PROFESSORES...

Por: Juremir Machado da Silva
Jornal Correio do Povo - RS - BR

As aulas vão começar de fato? a vez de os professores do ensino fundamental e médio retomarem o trabalho estafante, heroico e de baixa remuneração que executam todos os dias com amor, na maioria esmagadora, afinco e criatividade. O professor de escola tem todos os méritos. Falar em meritocracia em relação a eles é redundância. Ou covardia. Um novo regime de mérito, pois cada professor deveria receber medalha todo ano por mérito e sacrifício, só deverá ser implantado depois que for aplicado a políticos, secretários de Estado e outros espertos que ficam soltando esse tipo de maldade. Universidade privada de qualidade, como a PUCRS, paga o mesmo salário para todos os seus professores de acordo com a titulação e a carga horária. Não somos jogadores de futebol para ganhar conforme o número de gols marcados.



? a vez de os professores. Mas precisa ser também a hora deles. O então ministro da Educação, Tarso Genro, homem fino, culto e elegante, teve uma ideia maravilhosa: a lei federal do piso do magistério, cuja constitucionalidade foi contestada por cinco estados, entre os quais o Rio Grande do Sul. O STF vai se pronunciar em breve. Tarso Genro manifestou ao Supremo Tribunal Federal a desistência do Rio Grande na questão. Foi uma atitude digna. Aconteceu, depois de alguma hesitação, o primeiro encontro do governador com o Cpers, que está determinado a não enfraquecer a luta por simpatia com o governo. Tarso confirmou que está disposto a começar a pagar o piso. Uma proposta será apresentada em breve. Atrevo-me a dizer que o governador deve fazer mais: pagar imediatamente a integralidade do piso. Basta seguir o Brasil. A maioria dos estados já faz isso.



Tarso não pode viver com essa contradição, ter concebido uma lei que muitos aplicam e o seu Estado não. Não há dinheiro? A bela ideia do ministro Tarso já previa ajuda federal para que os estados pudessem cumpri-la. A linha agora, além de tudo, é direta com Brasília. Ligue, governador, ligue para a "mineirucha" Dilma Rousseff, que ela não deixará de atendê-lo, nos dois sentidos da palavra. Tenho o número dela aqui, mas não creio que o senhor precise dele, pois deve ter outros atualizados. Governador, ouça o que estou lhe dizendo humildemente, o magistério não pode esperar mais; é um povo sofrido, dedicado, maltratado, de baixíssimo poder aquisitivo. Por favor, governador, dê condições para que os professores possam comprar livros e ir ao cinema ver "Cisne Negro".



Governador, o senhor que não é homem de meias medidas, não submeta o magistério a uma agonia lenta nem a uma recuperação em doses homeopáticas. Faça o grande esforço, com ajuda federal, e pague os professores, que educam, apesar de limitações e falta de recursos, nossos filhos, netos, sobrinhos e irmãos, dando-lhes a consciência de cidadania sem a qual inexiste comprometimento e humanismo. Desculpe, governador, se fui pomposo. A penúria do magistério - permita-me o clichê, o senhor que conhece alta literatura e abomina lugares-comuns - me corta o coração. Ouse, governador, ouse.



Juremir Machado da Silva
juremir@correiodopovo.com.br

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