quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

ESCOLA ESPAÇO SOCIOCULTURAL

A escola como espaço sociocultural
*Silvana Gonçalves da Rosa
*Sandra Paula Ferrari
*Vilson Antônio Arruda

Nos dias atuais podemos observar que a escola é um local onde se humaniza, se transmite mensagens de amor, esperança, compreensão e se obtém sucesso e compromisso ativo diante da realidade educacional e social, mas também é o espaço que se comete as injustiças, as desigualdades, as situações desesperadoras e tristes de final de ano. A escola não é uma ilha, mas sim um arquipélago de diferenças sociais.
A escola como espaço sociocultural pode ser entendida como um local de espaço social próprio. Como instituição através de normas e regras que unificam e dão limites as pessoas. No cotidiano, com as relações sociais entre os sujeitos da escola (pais, alunos, professores, funcionários, parceiros e mantenedor).
Analisando as instituições de ensino de uma forma ampla percebemos que a escola tornou-se centrada na transmissão de conhecimentos, na homogeneidade dos conteúdos, esquecendo a diversidade, que cada sujeito trás para o âmbito da escola com experiências vividas em diferentes espaços, como: família, amigos, religião, grupos de convivência, vizinhos, política, entre outros...
O professor deste século tem que entender que a escola de hoje precisa encontrar seu caminho para a diversidade, engajando as crianças no mundo das diferenças, preparando-as para serem legítimos cidadãos. Todos nós sabemos que na sala de aula encontramos alunos de diversas culturas, como a européia, a africana, a italiana, a alemã, a japonesa, a indígena, os deficientes, homossexuais, desempregados, empregados, sem teto, com teto e a violência permeando nosso ambiente, e isto requer cada vez mais do professor um olhar diferenciado para seu planejamento, bem como para o currículo escolar, através de adaptações aos conteúdos e atividades desenvolvidas em sala de aula. Os professores não podem esquecer que cada aluno tem o seu tempo de aprendizagem e isto deve ser respeitado. Sendo assim é evidente a importância de pesquisar a história dos alunos e visitá-los em suas residências para que o conteúdo a ser estudado esteja adaptado aos seus interesses, ritmos e realidade. Gadotti (2000, pg. 56) salienta que somente uma educação multicultural pode dar conta desta tarefa.
Nesse sentido a educação deve ser compreendida, além dos muros da escola, num sentido mais amplo. Nenhum indivíduo nasce homem. A educação é o processo de produção de homens. Um determinado momento histórico (DAYRELL, 1992, p.2).
Nosso grupo (Esôfago) entende que a escola é um espaço coletivo de relações de grupo e de humanização dos indivíduos, onde a dialocidade é uma ferramenta constante e importante para o crescimento do ser humano: na sala de aula, no laboratório, na sala de informática, nas relações (no pátio, na cantina, nos corredores no refeitório), nas datas comemorativas e nas saídas de campo. Nesse ambiente de total interação existe a possibilidade de debates de idéias, sentimentos, confronto de valores e visões de mundo que interferem positivamente no processo educativo.
Na maioria das vezes o professor não percebe a importância dessas relações sociais, que pode ser potencializada a favor da aprendizagem. Ao invés disso, vê o aluno de forma homogênea e ensina os conteúdos não respeitando essas diferenças, pensando assim que está cumprindo seu papel, mas na verdade está contribuindo com os elevados índices de repetência e evasão.
O professor moderno deve planejar suas aulas voltadas para a Pedagogia Crítica e respeitadora das diferenças do “Outro”. Esta pedagogia não vê a escola apenas como espaço de reprodução das desigualdades sociais, mas como esferas públicas abertas à luta política visando o respeito e a democracia. Em outras palavras, os professores podem desempenhar uma função transformadora a partir dos referenciais dos seus alunos.
O primeiro passo em direção á uma atitude crítica diante da escolarização e do mundo, é refletirmos sobre a nossa experiência, a nossa prática enquanto educadores. Para isso, é preciso que nos façamos algumas perguntas básicas e simples:
“Por que este conhecimento esta sendo ensinado?” (MCLAREN, p. 201, 1997)
“Este conhecimento serve aos interesses de quem? Quem é excluído como resultado? Quem é marginalizado?” (MCLAREN p. 203, 1997)
Concluindo, podemos afirmar que somente através da prática transformadora e formadora crítica é que poderemos construir uma sociedade mais justa, que inclui e não exclui, e que perceba a escola como espaço de construção, através da valorização das individualidades, do respeito para com as diferenças, com a cultura de cada um, onde a educação é o elemento essencial para um mundo melhor e não reprodutora de exclusão social.
Queremos uma educação sustentável.

*GRUPO ESÔFAGO
UFRGS - REGESD EAD
Licenciatura em Biologia


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul. 2000.
DAYRELL, Juarez T. A educação do aluno trabalhador: uma abordagem alternativa. Educação em Revista, Belo Horizonte, n15, p.21-29, jun. 1992.
MCLAREN, Peter. A Vida nas Escolas: uma introdução à pedagogia crítica nos fundamentos da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 353 p., 1997.

"ESCOLA É..." (Paulo Freire)

Escola é
... o lugar que se faz amigos.

Não se trata só de prédios, salas, quadros,

Programas, horários, conceitos...

Escola é sobretudo, gente

Gente que trabalha, que estuda

Que alegra, se conhece, se estima.

O Diretor é gente,

O coordenador é gente,

O professor é gente,

O aluno é gente,

Cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor

Na medida em que cada um se comporte

Como colega, amigo, irmão.

Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”

Nada de conviver com as pessoas e depois,

Descobrir que não tem amizade a ninguém.

Nada de ser como tijolo que forma a parede,Indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,

É também criar laços de amizade,É criar ambiente de camaradagem,

É conviver, é se “amarrar nela”!

Ora é lógico...

Numa escola assim vai ser fácil!Estudar, trabalhar, crescer,

Fazer amigos, educar-se, ser feliz.

É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.
(Paulo Freire)

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

CLUBE ATLÉTICO UNIÃO DE VIAMÃO ENCERRA TEMPORADA EM ALTO ESTILO

O Clube Atlético União de viamão encerrou as suas atividades em grande festa realizada no sítio dos amigos Kadoca e Clóvis Nega Dila, no bairro do Espigão, no dia 20 de dezembro. Os craques do União e seus familiares saborearam um apetitoso churrasco assado pelo grande Alfaite e Nilton Magalhães. Gijo e Gonho cuidavam com carinho da cerveja com a temperatura a gosto.
O presidente Paulo Farias (Paloma) recebeu uma homenagem dos seus amigos e passou o cargo para Ial Nunes Filho (Gonho) que vai dirigir o Clube até dezembro de 2010.




















DENTINHO, DOUGLAS COSTA E DIGUINHO JOGAM FUTEBOL EM VIAMÃO





O Clube Atlético União de Viamão (RS) encerrou as suas atividades esportivas de 2009 em jogo de gala realizado no estádio Edgar Leitão Teixeira (Estádio do Tamoio), em Viamão. Em jogo de futebol beneficente, a equipe do União jogou contra os "Amigos do jogador Vitor" , e perdeu pelo placar de 9 x 1.
O jogador Vitor é um viamonense muito estimado na cidade que, atualmente, joga no Japão, mas passou pelas categorias de base do Inter, jogou na equipe principal do Sport de Recife e no Santos.
A equipe dos amigos do Vitor que jogaram em Viamão foi formada por atletas da elite do futebol brasileiro e contou com Dentinho(Corinthians), Diguinho (Fluminense), Douglas Costa(Grêmio), os irmãos gêmeos, ex-Inter, Diego e Diogo. Neste jogo o campista Claiton (ex-Inter, e Botafogo) foi o treinador dos boleiros que não pouparam os viamonenses e enfiaram uma goleada. Também acompanhava a delegação o atual goleiro do Vasco da Gama, Fernando Praes, que também é viamonense e estava de férias curtindo a sua família na sua casa nos altos do bairro Tarumã. Fernando não atuou no escrete porque faz tratamento de uma lesão no ombro. Muito atenciosos e corteses os atletas profissionais atenderam a todos os fãs.
A torcida lotou o estádio de Viamão no sábado a tarde, 19 de dezembro.

RELAÇÃO ENTRE ÉTICA E EDUCAÇÃO

Que concepção de homem e humano fundamentam a educação?
Que relação existe entre ética e educação?

Vilson Arruda Filho

“Se a educação é um espaço de encontro, de acolhida, de resposta a um Outro em sua diferença, então a educação é eminentemente ética. Pensar a ética como o próprio humano, como possibilidade humana de dar, em relação a si, prioridade ao outro” (LEVINAS, 1997a, p. 150).
Partindo deste pressuposto acredito que existem algumas reflexões que são necessárias sobre o papel social do professor para com a sociedade e os caminhos para que ele exerça a profissão com qualidade. Para que ocorra essa qualidade no trabalho, exigem-se mudanças no relacionamento do professor com seus alunos (o Outro) e nas ações didáticas adotadas para a socialização do conhecimento, socialização esta necessária para uma sociedade equilibrada em todos os aspectos.
O professor que trabalha por idealismo acredita que a educação é um espaço privilegiado para a construção do humano, de possibilidade para assumir a ética como fundamento de todo agir, com o Outro. Então acredito que se faz necessário compreender a relação existente entre a ética e a educação para se compreender melhor o aspecto da ética no contexto educacional.
Segundo Evaldo Kuiava “as ações do ser humano na esfera da moral e da ética, embora sejam influenciadas pela natureza, não são determinadas naturalmente. Cabe dizer: a ética é o que caracteriza a ação humana na sua ‘essência’.
Partindo deste referencial podemos afirmar que a ética na educação, além de formar, também constrói o indivíduo moralmente, permitindo que o mesmo se compreenda como um membro da sociedade, assumindo dessa forma as responsabilidades que lhe cabem como cidadão de convivência e interação. Logo, é praticamente impossível pensar no processo de ensino-aprendizagem sem uma referência ética, pois ambos se entrelaçam.
A ética não é apenas uma teorização do agir moral, ela é uma prática que está vinculada diretamente à ação humana na sociedade. Logo, ela é vivenciada em contextos diferentes na sociedade, como por exemplo, no político, no social, no econômico e no educacional. Assim, contribui de uma forma abrangente no que se refere a uma perspectiva coletiva e não puramente individual.
O acesso ao conhecimento e às habilidades constitui parte do processo de formação humana na educação, o que não deve ser confundido com a totalidade do processo. A ética inserida na educação desenvolve no indivíduo a capacidade de estabelecer relações entre esses conhecimentos e habilidades, orientando-o para a prática da cidadania, ou seja, humanizar-se.
Após, estes fundamentos podemos considerar que o Homem não nasce acabado. Ele precisa aprender a ser humano. O processo de humanização inicia quando ele começa a participar do convívio humano e é introduzido pela aprendizagem da linguagem.
Segundo Aranha, o ato humano involuntário é consciente de finalidade, pois o ato existe antes como pensamento, como possibilidade, e a execução é o resultado da escolha dos meios necessários para atingir os fins propostos. Então, só acredito em educação se no ato pedagógico houver doses de amor, acolhida e respeito as diferenças.
Diferente do animal que permanece mergulhado na natureza, o Homem é capaz de transformá-la tornando possível a cultura. Para Aranha, cultura é um processo autoprogressivo do Homem que o caracteriza como um ser de mutação. Então, só posso acreditar que a escola é esse espaço privilegiado de construção do humano.
Interpretando os pressupostos da educação podemos afirmar que a educação familiar e escolar constrói os hábitos do ser humano.
Os hábitos compõem o caráter do indivíduo. Eles representam padrões coerentes, e muitas vezes inconscientes que servem para exprimir o caráter no dia-a-dia, sendo responsáveis pela eficácia ou ineficácia de nossas ações. O caráter no ser humano traduz o grau de aprendizado e educação adquiridos ao longo da existência. Sendo assim, a virtude e a ação são paralelas, e uma depende da outra para consolidar a educação integral do homem.
Concluindo entendo que o Homem é um ser social é para isso necessita viver em sociedade, e viver em sociedade com o "Outro" significa vivenciar regras e ética, mesmo que isto lhe tire um pouco da sua liberdade.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

ESCOLA TÉCNICA DE AGRICULTURA DE VIAMÃO - ETA

ESCOLA TÉCNICA DA SHOW DE ENSINO EM CEM ANOS DE HISTÓRIA

Fundada em novembro de 1910 a Escola Estadual Técnica de Agricultura (EETA), cuja mantenedora é a Secretaria Estadual da Educação, ocupa um Campus de 407 ha, em Viamão/RS. Esta situada entre a Rodovia Tapir Rocha (RS 040) e a antiga estrada RS 01 (atualmente rua José Garibaldi) no bairro Passo do Vigário.
Muitos dos alunos da EETA têm se destacado nos cenários estadual e nacional. A personalidade mais conhecida é o engenheiro Leonel de Moura Brizola, formado na turma de 1938, e que entre diversas funções públicas ocupadas ao longo da carreira destaca-se o cargo de governador do Rio Grande do Sul. Também foi duas vezes governador do Rio de Janeiro, e duas vezes candidato a presidente da república e um grande defensor da escola pública.
Como reconhecimento e distinção pela educação Leonel Brizola foi condecorado pelos professores do ensino agrícola, em Seminário realizado em Caçapava do Sul, como o patrono do ensino agrícola no RS. Também se destacam no cenário estadual os ex-alunos Giovani Cherini, deputado estadual(PDT) formado em 1978, Altemir Gregolin atual Ministro da Pesca e Aquicultura, Ervino Deon atual secretário estadual da educação formado em 1976, e o atual superintendente do ensino técnico do RS, Vulmar Leite.
Um fato que se torna notável quando visitamos os mais de 400 ha da escola é que ela mantém o sentimento característico de uma pequena cidade do interior, onde se observa no seu dia-a-dia a comunidade escolar realizando tarefas pedagógicas, agrícolas, pesquisas agroecológicas, como também as lidas campeiras. Na escola além da produção de carne, leite, frutas, e hortaliças para manter os alunos e a hotelaria também é manufaturado alimentos de origem vegetal e animal como rapadura de leite, iogurt, geléias, mel, queijo e bebida láctea.
Na área de ensino a EETA conta em sua estrutura com uma biblioteca para pesquisa em livros e digital (internet), laboratórios de biologia, física e química, auditório, área poliesportiva (futsal, futcampo e uma pista atlética). Possui 11 mil metros de área construída e um centro de treinamento para cursos de extensão popular.

Museu do EETA
Idealizado pelo professor José Carlos Becker na década de 70, o museu de ciências abriga hoje, também partes do antigo acervo do museu da Faculdade de Veterinária da UFRGS. O museu conta ainda com um mini auditório, revistas cientificas e diversas peças expostas como um tubarão. A peça que chama mais atenção é um terneiro xifópago que nasceu na escola nos anos 70. Além disso, realiza diversas exposições e trabalhos dos mais variados temas, como o solo, rochas minerais e ervas.


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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

BIBLIOTECA PARA APRENDIZAGEM

Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
Ciências Biológicas EAD - Prolic
REG902 – A: Instrumentalização para o acesso à informação
Tarefa: 4ª semana
Prof. Alessandro de Lima Bicho

Texto elaborado pelo
Acadêmico: Vilson Antonio da Costa Arruda

“Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino” Paulo Freire (1996, Pedagogia da Autonomia).
Hoje, vive-se um período onde a informação está disseminada de uma forma totalmente diferente do que antigamente. Quando se buscava uma informação, uma das primeiras ações era ir direto às fontes bibliográficas (material impresso) ou às fontes pessoais (oralidade). Há pouco tempo os educadores no Brasil têm usado as TICs - Tecnologia da Informação e Comunicação em sala de aula. Através da mesma observa-se que a TICs dinamiza, motiva e conduz o aluno a descobertas dependo do uso e os parâmetros que quer alcançar. As aulas tradicionais muito pouco se apropriam dos recursos que as TICs propiciam como elemento renovador das mídias no processo ensino-aprendizagem. As TCIs não são a salvação da Educação Brasileira, contudo tem contribuído para uma melhor socialização do direito de estudar e aprender com mais atratividade e interação.
Entendo que com o advento das novas tecnologias, recorre-se ao meio eletrônico, facilitador inconteste ao acesso à sociedade da informação também chamado de Sociedade do Conhecimento ou Nova Economia - que surge no fim do Século XX, com origem no termo Globalização.
Este tipo de sociedade encontra-se em processo de formação e expansão.
A biblioteca escolar quando bem equipada, não somente com livros, mas também com computadores e internet pode se tornar, sem dúvida, um local para buscar informações instantâneas e local de socialização do indivíduo com o mundo cultural. A pesquisa escolar quando planejada constitui uma das principais atividades realizadas no processo de ensino e de aprendizagem, desde as séries iniciais do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. Apresenta, dentre os princípios básicos auxiliar o aluno a estudar com independência, planejar, conviver e interagir em grupo, aceitar as opiniões dos outros, usar adequadamente a biblioteca, utilizar as fontes de consulta, desenvolver o pensamento crítico e o gosto pela leitura, adquirir autonomia no processo de conhecimento, aprender a trabalhar colaborativa e cooperativamente, entre outros.
A partir dos dados analisados, observou-se que aqueles alunos e professores que têm acesso à Internet evidenciam mais facilidade de buscar a informação com maior satisfação ao realizarem sua pesquisa. A pesquisa tem que primar, necessariamente, em um trabalho qualificado. Essa facilidade de acesso a pesquisa virtual leva, muitas vezes, ao ato de copiar o que está registrado no meio eletrônico, repetindo uma ação tão comum como a cópia reprográfica que se faz do material impresso.
Acredito que no cenário da educação, os alunos, educadores e bibliotecários devem exercer um papel ativo de atores principais e não de coadjuvantes, em um palco onde a colaboração, o compartilhamento e a cooperação estejam presentes em todos os atos da realização da pesquisa escolar, propiciando uma inter-relação de pessoas na busca de um novo paradigma na sociedade da informação, irradiando o benefício coletivo e o exercício da cidadania.
Demo (2001, p.14) afirma que " ... a idéia não é fazer dos alunos necessariamente "pesquisadores profissionais", mas profissionais pesquisadores, a saber, que sabem recorrer à pesquisa como procedimento permanente de aprender e renovar-se. O importante nos dias atuais de alta tecnologia é ter uma proposta pedagógica eficiente e realista. O livro didático não será abandonado. Uma mídia não exclui outra.

REFERÊNCIAS:
MORO, Eliane Lourdes da Silva. Professora do Curso de Biblioteconomia da FABICO/UFRGS, Especialista em Informática na Educação – PGIE/UFRGS.
E-mail: mmoro@adufrgs.ufrgs.br.
Acesso: 13 de novembro 2009

ESTABEL, Lizandra Brasil. Professora do Curso de Biblioteconomia da FABICO/UFRGS, Doutoranda em Informática na Educação – PGIE/UFRGS.
E-mail: estabel@cpovo.net .
Acesso:

NEVES, Iara Conceição Bitencourt. Competências Básicas para a Pesquisa Escolar. Doutorado em Ciência da Informação pela Universidade de São Paulo (2000). Mestrado em Biblioteconomia pela Universidade de Minas Gerais (1990).

sábado, 14 de novembro de 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

LEITURA É PODER DA COMUNICAÇÃO


A LEITURA LIBERTA O CIDADÃO

Por Vilson Arruda

"Desde que um homem foi reconhecido por outro como um ser sensível, pensante e semelhante a ele próprio, o desejo ou a necessidade de comunicar-lhe seus sentimentos e pensamentos fizeram-no buscar meios para isso. Tais meios só podem provir dos sentidos, pois estes constituem, os únicos instrumentos pelos quais um homem pode agir sobre outro. Aí está, pois, a instituição dos sinais sensíveis para exprimir o pensamento. Os inventores da linguagem não desenvolveram esse raciocínio, mas o instinto sugeriu-lhes a consequência" (Rousseau, l987:160).


A partir deste referencial teórico podemos entender que a necessidade do Ser Humano de se comunicar é antropológico. Desde as épocas remotas o Ser humano busca aperfeiçoar os seus métodos de comunicação para se relacionar entre si e com outros grupos, e para isso passou a criar modelos de grafismos.

Entre outras formas de comunicação o “Homem” aprendeu o grafismo da escrita quando criou símbolos de linguagem e passou esse conhecimento e habilidades aos seus descendentes. Assim, o texto é uma forma de se comunicar pela leitura quando o leitor interpreta com clareza a idéia do autor do texto.

O ato de aprender e de construir o conhecimento na escola está associado à dificuldade de ler, e se o aluno não conseguir ler com propriedade e não tiver, em paralelo, oportunidade e condições de desenvolver processos de pensamento que lhe permitirão construir novas idéias, associando as novas informações com conhecimentos e/ou experiências anteriores, dificilmente poderá evidenciar aprendizagem ou aproveitamento de estudos.

“As transformações no âmbito das relações entre o indivíduo e a escrita só podem ocorrer a contento, dentro da escola, se esta for uma questão da comunidade e não, unicamente, da escola” (Foucambert, 1994; 1997). É diante deste exposto que se faz necessário um Projeto de Leiturização, do qual não só a escola e/ou os professores sejam os responsáveis, mas também, outras facções da sociedade, como, por exemplo, a família, a biblioteca, as empresas e as associações de bairro.

Aqui em Viamão, cidade com 230 mil habitantes, onde nasci e resido desde 1957, um fato histórico fatídico para a cultura foi quando o prefeito Alex Boscaini(PT) fechou a Biblioteca Pública, em janeiro deste ano, com o pretexto de reduzir os custos orçamentários. Na tentativa de reverter à decisão eu e mais dois professores estamos fazendo um movimento de reabertura da biblioteca, no entanto, a Câmara de Vereadores e o Conselho Municipal de Educação se omitem. Na contra-mão cultural o prefeito, também professor de história, poderia ter feito um projeto para ampliar e incentivar a leitura dos alunos, porque a leitura favorece o diálogo, a veiculação das idéias, as trocas simbólicas e os atos concretos de construção do ser individual e do ser social, coisa que ele, pelos seus atos, certamente, não os têm.

Sempre proponho aos meus alunos a prática da leitura e da escrita, pois as minhas aulas são planejadas com 50% da leitura de jornais. Todos os dias um aluno alternativamente, lê em sala de aula uma notícia e relata o assunto, e depois de uma reflexão eu tenho observado que há benefícios, pois desta forma se ampliam às oportunidades de crescimento pessoal, bem como das perspectivas de enriquecimento cultural (construção da cidadania) e da interação social e, porque não dizer, da inserção global no seu campo de estudo. Através das leituras narrativas, possibilita-se a inclusão dos excluídos de visão. Sempre defendi que a biblioteca escolar representa um espaço democrático de interação e de acesso à informação. Acredito que as leituras sempre devem ser propostas ao aluno de acordo com a série que ele se encontra, para se torna-las muito mais prazerosa para o estudante.

Afeito a tecnologia de informação e comunicação (TIC) digital, também planejo com os alunos para que eles assistam a um determinado vídeo na internet e depois postem num Blog, que criei para essas atividades escolares digitais, a suas conclusões da leitura da mensagem proposta pelo vídeo.

Vilson Arruda



ALCÂNTARA, Lurdes Beldi. Estudo Sobre Coquição e Simbolozação.

Disponível em: http://www.imaginario.com.br/artigo/a0001_a0030/a0024.shtml

Acesso em: 11 out. 2009



FERREIRA, Sandra Patrícia Ataíde and DIAS, Maria da Graça Bompastor Borges. A Escola e o Ensino da Leitura. Psicol. Estud. (online). 2002, vol.7, n.1, PP. 39-49. ISSN

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-73722002000100007&script= sci_pdf&tlng=pt

Acesso em: 10 out. 2009.



RICHE , Rosa Maria Cuba. As Práticas da Leitura e Escrita e a Formação de Docentes

Disponível: www.cce.ufsc.br/~clafpl/80_Rosa_Maria_Cuba_Riche.pdf Acesso em: 11 out. 2009

PENSAR: COMO FAZER ALUNOS REFLETIR

Observem o que é criatividade...

Um professor de filosofia da escola onde trabalho, aqui em Viamão, parou na frente da classe e sem dizer uma palavra, pegou um vidro vazio daqueles que acondiciona maionese e encheu com pedras que mediam cada uma cerca de 2 cm de diâmetro. Olhou para os alunos, e perguntou se o vidro estava cheio.
Todos disseram que sim.
Em ato continuo pegou uma caixa com pedregulhos bem pequenos, jogou-os dentro do vidro agitando-o levemente. Os pedregulhos rolaram para os espaços entre as pedras.
Voltou-se para a turma e tornou a perguntar se o vidro estava cheio.
Os alunos concordaram: agora sim, estava cheio!
Dessa vez, pegou uma caixa com areia bem fina de praia e despejou dentro do vidro preenchendo o restante dos espaços.
E tornou a perguntar para os alunos se agora, realmente o vidro está com a carga completa.
Os alunos sem titubear concluiram que realmente no frasco seria impossível introduzir outro tipo de matéria.
Olhando, calmamente, para as crianças o professor disse:
- Quero que entendam, que isto, simboliza a vida de cada um de vocês.
As primeiras pedras, são as coisas importantes: sua família, seus amigos, sua saúde, seus filhos, coisas que preenchem a vida.
Os pedregulhos (menores), são as outras coisas que importam: como o estudo, emprego, a casa,roupas, um carro...
A areia, representa o resto: as coisas pequenas...
Experimentem colocar, a areia primeiro no vidro, e verão que não caberá as pedras e os pedregulhos...
O mesmo vale para suas vidas, disse:
Priorizem, cuidar das pedras e depois os pedregulhos, ou seja, do que realmente importa para o significado da existência.
Estabeleçam suas prioridades.
O resto é só areia!
Para surpresa dos alunos, antes de encerrar, a aula, o professor de filosofia tirou da pasta uma garrafa com água e adicionou uma certa quantidade DO LÍQUIDO no frasco de vidro, que parecia totalmente lotado.
Voltou-se para a turma e perguntou:
Será que o vidro está, agora, totalmente cheio?
E ao encerrar a aula disse:
- A resposta fica como tema de casa.

Um abraço a todos

Para refletirem sobre epistemologia

Arruda

sábado, 7 de novembro de 2009

BIOLOGIA DOS SERES VIVOS

BIOLOGIA DOS SERES VIVOS

FOTOS DOS ALUNOS DA REGESD - BIOLOGIA - UFRGS


Dia em que os Pólos se encontraram
na UFRGS - REGESD



Foto aula prática na UFRGS
de Anatomia e Morfologia vegetal
como professor Rinaldo Pires dos Santos











































Professora Mara de Biofísica
com alunas na UFRG
S







Professora Mara e a tutora
professora Clorildes na
aula prática no Laboratório


Aula de Biofísica na UFGRS




Arruda realizando a prática
de pipetagem na aula prática de Biofísica UFGRS

Aula de Biofísica


Aula de Biofísica com a professora Mara e Clorildes







Arruda e a colega Sandra



Ione muito divertida







Alunos com o professor de
Química Orgânica Renato Halfen






Setembro de 2009

Primeira foto novembro de 2008


Ione, professora Suelem e Jane



Professor João Ito coordenador do Curso de Biologia EAD





Aula prática de Histologia



Professora Suelem Paesi da
Disciplina de Biologia dos Organismos Animais


Aula de sociologia - Gandin

Aula de Bioquímica com professora Fabiana


Aula de instrumentalização
professor Alexandre Bicho








Prova de química (horrível)



Arruda e Carlos (colega de aula) campus do Vale (11/2009)


Arruda (e) com os colegas no Campus do Vale -UFRGS








No dia sete de novembro de 2009, os alunos do Curso de Licenciatura em Biologia - EAD - REGESD - estiveram assistindo aula de Instrumentalização para o acesso a informatização, como o professor Alessandro de Lima Bicho, no campus do Vale da UFRGS. Na oportunidade o professor ensinou como se pode utilizar o Blog para melhorar a qualidade das aulas nas escolas. As fotos, abaixo, registram os momentos de interação dos alunos e professor. Também estava presenta a tutora da disciplina Angela Cristina da Cruz.











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