terça-feira, 28 de julho de 2009

PROFESSOR MUDA, NÃO MUDANDO





Olhem no vídeo como um professor pode mudar, não mudando. Este perfil de professor presta, no meu entendimento, um deserviço para a educação. Como podemos vivenciar no nosso dia a dia muitos diretores ou secretários de educação se esforçam para fornecer novos recursos didáticos aos professores da escola ou rede, mas alguns professores continuam aplicando métodos de ensino tradicional daqueles de dar dó. Talvez contribuindo com as elevadas taxas de evasão e repetência. O professor tem que ter alteridade na construção do planejamento pedagógico. Respeitar as diferenças. A aula ele prepara é para o aluno e não para ele. A aula tem que ser alegre a prazerosa para ambos.



Crédito do Vídeo: UNIPAC

PROJETO VIAMÃO QUE QUEREMOS


Hoje, segunda-feira, 27, no salão de festas do Cantegril Club, em Viamão, ocorreu um almoço organizado pela Associação Comercial e Industrial de Viamão (Acivi) para apresentar a comunidade e lideranças locais o projeto de desenvolvimento econômico designado "Viamão que Queremos". Cerca de 140 empresários participaram do lançamento do projeto, cuja a missão é buscar soluções e alternativas ao desenvolvimento do município para um futuro com melhor qualidade para viver e trabalhar.

Estavam presentes no evento o prefeito Alex Boscaini (PT) e Marcos Alba, secretário estadual do Bem Estar Social, Habitação e Saneamento.

ESCOLA AÇORIANOS INSTITUI RELÓGIO PONTO


A Escola Estadual Açorianos de Viamão, no bairro Jardim Krahe, é a segunda escola de Viamão a instituir o relógio ponto digital para controlar o horário de entrada e saída dos professores na instituição. A maioria dos professores ficaram indignados com a medida do diretor Marcelo Rodrigues, no entanto, acataram a decisão.

A primeira escola estadual, em Viamão, a adotar tal medida foi a Escola Cecília Meireles, localizada no bairro Açorianos, onde a diretora Maria Inês Gonçalves implementou o relógio ponto no ano de 2007.

A foto acima registra a reunião quando o diretor Marcelo informa a nova medida a partir da primeira semana de agosto.

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ISABEL DE ESPANHA REALIZA SEMINÁRIO DA EDUCAÇÃO




PROFESSORES DISCUTEM AVALIAÇÃO ESCOLAR
Antes de iniciar o período de recesso escolar o Instituto de Educação Isabel de Espanha realizou no dia 24 de julho um seminário pedagógico em parceria com outras cinco escolas estaduais, que constituem a região da grande Santa Isabel, para discutirem a avaliação dos alunos no âmbito escolar. Participaram do evento cerca de 245 professores. Como palestrante foi convidado o professor Vilson Arruda que leciona há 30 nas Escolas Técnica de Agricultura de Viamão e Açorianos para falar da sua experiência profissional como educador e sobre as vivências de avaliar o aluno ao longo destes anos.
O professor disse que a avaliação pode ser construída de forma prazerosa para diagnosticar a aprendizagem dos alunos. Segundo ele a avaliação muitas vezes é um instrumento de poder para muitos professores, e para os alunos é vista como medo e subordinação. Arruda observa que esta forma rigorosa de avaliar as pessoas na escola é cultural, pois é resquício dos tempos da educação colonizadora no Brasil, onde os jesuitas educavam os índios para serem subordinados as decisões da elite. "Subordinação é o contrário de autonomia", explica. Continuando relatou que nas LDBs de 1962, 71 e 82 também estava caracterizado nas leis as nuances da subordinação, e o professor assimilou muito bem essa avaliação subordinativa pela história cultural, por que ele também foi avaliado dessa maneira no seu tempo de estudante.

O professor observa que não adianta o educador-facilitador ficar só aplicando instrumentos de avaliação (prova, trabalhos...) como forma de recuperação, e sim o que deve ser realizado é a retomada do que o aluno não aprendeu. Para ele a avaliação por competências e habilidades que está na LDB 9394/96 é a que mais se adapta aos dias atuais. Nestes tempos de modernidade o professor deve aplicar na escola uma pedagogia interativa e negociadora com os seus alunos para obter sucesso.
Arruda questiona: Se o aluno não aprende de quem é a culpa? "Claro que não estamos falando daqueles 10% de alunos que não querem aprender", explica.

Concluindo o professor disse que a escola também perdeu muito em qualidade quando foram excluídos dos ensinos fundamental e médio as disciplinas de técnicas domésticas, agrícolas, carpintaria e outros que eram ensinados no turno inverso ao curso regular. "Hoje a garotada não tendo o que fazer no turno inverso muitas vezes ficam desorientados e a um passo do caminho das drogas, observou, e para voltar essas atividades essenciais complementares ao ensino o governo só precisa de uma caneta e muita vontade política.


Seguidores