PROFESSORES DISCUTEM AVALIAÇÃO ESCOLAR
Antes de iniciar o período de recesso escolar o Instituto de Educação Isabel de Espanha realizou no dia 24 de julho um seminário pedagógico em parceria com outras cinco escolas estaduais, que constituem a região da grande Santa Isabel, para discutirem a avaliação dos alunos no âmbito escolar. Participaram do evento cerca de 245 professores. Como palestrante foi convidado o professor Vilson Arruda que leciona há 30 nas Escolas Técnica de Agricultura de Viamão e Açorianos para falar da sua experiência profissional como educador e sobre as vivências de avaliar o aluno ao longo destes anos.
O professor disse que a avaliação pode ser construída de forma prazerosa para diagnosticar a aprendizagem dos alunos. Segundo ele a avaliação muitas vezes é um instrumento de poder para muitos professores, e para os alunos é vista como medo e subordinação. Arruda observa que esta forma rigorosa de avaliar as pessoas na escola é cultural, pois é resquício dos tempos da educação colonizadora no Brasil, onde os jesuitas educavam os índios para serem subordinados as decisões da elite. "Subordinação é o contrário de autonomia", explica. Continuando relatou que nas LDBs de 1962, 71 e 82 também estava caracterizado nas leis as nuances da subordinação, e o professor assimilou muito bem essa avaliação subordinativa pela história cultural, por que ele também foi avaliado dessa maneira no seu tempo de estudante.
O professor disse que a avaliação pode ser construída de forma prazerosa para diagnosticar a aprendizagem dos alunos. Segundo ele a avaliação muitas vezes é um instrumento de poder para muitos professores, e para os alunos é vista como medo e subordinação. Arruda observa que esta forma rigorosa de avaliar as pessoas na escola é cultural, pois é resquício dos tempos da educação colonizadora no Brasil, onde os jesuitas educavam os índios para serem subordinados as decisões da elite. "Subordinação é o contrário de autonomia", explica. Continuando relatou que nas LDBs de 1962, 71 e 82 também estava caracterizado nas leis as nuances da subordinação, e o professor assimilou muito bem essa avaliação subordinativa pela história cultural, por que ele também foi avaliado dessa maneira no seu tempo de estudante.
O professor observa que não adianta o educador-facilitador ficar só aplicando instrumentos de avaliação (prova, trabalhos...) como forma de recuperação, e sim o que deve ser realizado é a retomada do que o aluno não aprendeu. Para ele a avaliação por competências e habilidades que está na LDB 9394/96 é a que mais se adapta aos dias atuais. Nestes tempos de modernidade o professor deve aplicar na escola uma pedagogia interativa e negociadora com os seus alunos para obter sucesso.
Arruda questiona: Se o aluno não aprende de quem é a culpa? "Claro que não estamos falando daqueles 10% de alunos que não querem aprender", explica.
Arruda questiona: Se o aluno não aprende de quem é a culpa? "Claro que não estamos falando daqueles 10% de alunos que não querem aprender", explica.
Concluindo o professor disse que a escola também perdeu muito em qualidade quando foram excluídos dos ensinos fundamental e médio as disciplinas de técnicas domésticas, agrícolas, carpintaria e outros que eram ensinados no turno inverso ao curso regular. "Hoje a garotada não tendo o que fazer no turno inverso muitas vezes ficam desorientados e a um passo do caminho das drogas, observou, e para voltar essas atividades essenciais complementares ao ensino o governo só precisa de uma caneta e muita vontade política.
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