quinta-feira, 17 de junho de 2010

PROJETO pH METRIA: DETERMINAÇÃO DO pH ATRAVÉS DAS CORES (COLORIMETRIA)


REGESD - UFRGS
Disciplina de Biofísica I
Professora: Clorildes Lessa da Silva e Mara da Silveira Benfato
Tarefa: O aluno Vilson Arruda deverá fazer um Plano de Aula sobre pHmetria.
Construindo a tarefa:

ESCOLA TÉCNICA DE AGRICULTURA DE VIAMÃO
DISCIPLINA DE BIOLOGIA
Professor: Vilson Arruda


TITULO: pHmetria

DETERMINAÇÃO DO pH ATRAVÉS DAS CORES (COLORIMETRIA)

OBJETIVO: Determinar o pH através das cores e proporcionar ao aluno uma visão prática da pHmetria

MATERIAIS E REAGENTES:
- copinhos descartáveis
- etiquetas
- pipetas graduadas
- pinça metálica
- papel indicador universal
- amostras (limpador com amoníaco, água sanitária, suco de limão, vinagre, leite de magnésia, clara de ovo, saliva, leite de vaca).

METODOLOGIA:

PROCEDIMENTOS
1- Colocar pequena quantidade (1 mL) de limpador com amoníaco em um copinho descartável, segurar uma fita de papel indicador universal com a pinça metálica. Introduzindo-a na amostra para umedecer. Aguardar por 60 segundos. Observar a cor resultante do indicador.
2- Comparar com o código padrão de cores na tabela multicolorida. Anotar, em uma folha do caderno, a cor e o pH correspondente na Tabela.

Repetir os itens 1 e 2 com cada amostra.
Observação: lavar bem as pipetas quando trocar de amostra.

Tabela 01


QUESTÕES PARA RESPONDER:
1- O que é pH?
2- Qual é a expressão matemática do pH?
3- Classifique cada amostra quanto ao caráter ácido, básico ou neutro, levando em conta o pH determinado através das cores do indicador.
4- Qual a importância biológica do pH?
5- Um agricultor vai plantar milho numa cultura que necessita de um pH entre 5,5 a 7,5. Que substância pode ser adicionada ao solo quando este se apresenta ácido?

COMENTÁRIOS
Em geral, se faz a medida do pH de uma solução aquosa de duas formas:
a) através de aparelhos denominados pHmetros (peagâmetros), que possuem uma escala já graduada em valores de pH; ou
b) através de indicadores de ácido-base - os chamados papel indicadores universais - que são misturas de vários indicadores (amarelo de metila, azul de bromotimol, fenolftaleína), cuja cor varia gradativamente, mostrando qual é o valor do pH da solução.

TEXTO COMPLEMENTAR
pH é o símbolo para a grandeza físico-química 'potencial hidrogeniônico'. Essa grandeza indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa.
O termo pH foi introduzido, em 1909, pelo bioquímico dinamarquês Søren Peter Lauritz Sørensen (1868-1939) com o objetivo de facilitar seus trabalhos no controle de qualidade de cervejas (à época trabalhava no Laboratório Carlsberg, da cervejaria homônima). O "p" vem do alemão potenz, que significa poder de concentração, e o "H" é para o íon de hidrogênio (H+).
Às vezes é referido do latim pondus hydrogenii.
Matematicamente, o "p" equivale ao simétrico do logaritmo (cologaritmo) de base 10 da atividade dos íons a que se refere. Para íons H+:

Sendo que representa a actividade em mol dm−3. Em soluções diluídas (abaixo de 0,1 mol dm−3), os valores da atividade se aproximam dos valores da concentração, permitindo que a equação anterior seja escrito como abaixo:

MEDIDA DE pH
O pH pode ser determinado usando um medidor de pH (também conhecido como pHmetro) que consiste em um eletrodo acoplado a um potenciômetro. O medidor de pH é um milivoltímetro com uma escala que converte o valor de potencial do eletrodo em unidades de pH. Este tipo de elétrodo é conhecido como eletrodo de vidro, que na verdade, é um eletrodo do tipo "íon seletivo".
O pH pode ser determinado indiretamente pela adição de um indicador de pH na solução em análise. A cor do indicador varia conforme o pH da solução. Indicadores comuns são a fenolftaleína, o alaranjado de metila e o azul de bromofenol.
Tabela de Pratalongo
Papel Indicador Universal

REFERÊNCIAS:

Web-bibliografia:

http://neifba.blogspot.com/2008/11/determinao-do-ph-atravs-das-cores.html
Acesso em: 14 junho

http://pt.wikipedia.org/wiki/PH
Acesso em: 13 junho

PROJETO: ALIMENTAÇÃO SUSTENTÁVEL E SAUDÁVEL - REGESD - UFRGS





REGESD - UFRGS







Disciplina - UFRGS
Seminário Integrador
"A escola no contexto atual"


Professora: Ana Lúcia Buogo
Tutora Apoio professora: Marcia de Quadros Piccoli





Aluno: Vilson Antônio Arruda




LINK PARA VER FOTOS DA FEIRA
http://vilsonarruda.blogspot.com/2010/06/feira-de-alimentacao-saudavel-eta-e.html













PROJETO: Educação Alimentar Saudável




















ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DO ENSINO PROFISSIONAL
28ª COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL TÉCNICA DE AGRICULTURA DE VIAMÃO
Rodovia Tapir Rocha (RS040), km 16
Bairro Passo do Vigário – Viamão/RS/BR
Fone: (51) 3485-1173



EDUCAÇÃO ALIMENTAR
SAUDÁVEL


“A Educação Alimentar é forte parceira para sustentabilidade da vida humana”



Viamão, 2010

1- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
Escola: Estadual Técnica de Agricultura – ETA – Viamão;
Professor (a) coordenador (a): Vilson Antonio da Costa Arruda
Público Alvo: 53 alunos dos cursos de Agricultura (413) e Pecuária (423);
Disciplinas colaborativas: Biologia, Administração Rural, Agroindústria e Extensão Rural;
Professores parceiros: Jane Abreu Gonçalves (Agroindústria) e Isabel Cristina da Veiga (Extensão Rural);
Tempo estimado: de 14 a 25 de junho 2010;
Dias letivos: cerca de 10 dias.












2 - PALAVRAS CHAVE:
Educação, alimentos, saudável, doenças crônicas não transmissíveis, rotulagem, processamento, embalagem e dieta, legislação, ética e valores.








3 - RESUMO:
Este projeto interdisciplinar tem a iniciativa dos alunos das turmas 413, 423 e do professor Vilson Arruda que propõe o estudo da “Educação alimentar saudável” com o objetivo de valorizar a alimentação adequada como fator essencial para o crescimento e desenvolvimento saudável e sustentável do ser humano. Iniciou após uma pesquisa realizada pelos alunos no âmbito escolar quando constataram que a maioria das pessoas desconhece o valor nutritivo dos alimentos e sua importância para a saúde. A referência teórica utilizada para o desenvolvimento deste projeto centrou-se num estudo realizado pelos técnicos do Ministério da Saúde (2005) que analisou os dados coletados numa pesquisa e constatou que a educação nutricional e alimentar faz-se necessária para conscientizar a todos sobre a importância da alimentação saudável, com produtos selecionados e em quantidade suficiente para suprir as necessidades das pessoas. O estudo verificou que é importante preparar um cardápio variado, contendo alimentos pertencentes aos três grupos: construtores, energéticos e reguladores. Os técnicos do Ministério da Saúde indicam que o conhecimento da pirâmide alimentar contribui em muito no preparo de uma refeição balanceada, equilibrada e saudável. Sustentam que a alimentação é uma necessidade básica para a manutenção da saúde e da vida. Em decorrência da falta de nutrientes e/ou o excesso deles, graves problemas podem ser gerados como a subnutrição e/ou a obesidade (Doenças Crônicas Não Transmissíveis - DCNT). O Ministério da Saúde alerta que a família e a escola devem estar atentas, e ambas devem buscar desenvolver hábitos alimentares saudáveis através do exemplo e da educação. As pessoas podem ser influenciadas por vários meios, a consumir produtos industrializados e pobres em nutrientes. Sem orientação procedente, ela é incapaz de distinguir e rejeitar alimentos nocivos à sua faixa etária. Neste momento é de suma importância que, professores e pais, se conscientizem e aprendam sobre educação alimentar para ensinar e se reeducarem, servindo como exemplo, além de orientar a criança sobre a importância do valor nutricional dos alimentos para um crescimento e desenvolvimento saudável.
Entre as ações do projeto proposto está previsto que os alunos confeccionem, embalem e rotulem produtos alimentícios naturais livres de conservantes. Em sequência organizar uma feira aberta para expor esses alimentos que são oferecidos em degustação aos visitantes.




4- DIAGNÓSTICO:
Os (alunos da Escola Técnica de Agricultura realizaram uma pesquisa no âmbito do colégio com as seguintes questões: a)Quantos anos você tem? b) Quantas vezes você se alimenta por dia? c) Que alimentos você consome mais frequentemente? d) Você conhece o valor nutritivo dos alimentos? e) Quais alimentos você consome em maior quantidade? f) Na sua casa as refeições são planejadas de acordo com a pirâmide alimentar? g) Você observa o estado de conservação das embalagens, o que está escrito nos rótulos e o prazo de validade?
Após, a tabulação dos dados perceberam que na comunidade escolar, muitos desconhecem o valor nutritivo dos alimentos, bem como a importância que estes têm para a saúde. Os dados indicam que os alimentos consumidos têm origem na indústria e disponíveis no comércio varejista. Também ficou evidente que os cidadãos não têm hábito de observar os dados constantes nos rótulos, o estado de conservação das embalagens e o prazo de validade dos produtos, bem como, não planejam a sua alimentação diária de acordo com as calorias necessárias para as suas atividades.





5 – INTRODUÇÃO
Após três anos de pesquisa, técnicos do Ministério da Saúde concluíram algo que já era esperado: a alimentação do brasileiro está cada vez pior e exagerada. Segundo, o Ministério da Saúde, essa tendência da má alimentação está sendo refletida nos postos de atendimento de saúde pública, onde cerca de 70% dos gastos do Sistema Único de Saúde (SUS), vão para o tratamento das doenças crônicas não transmissíveis causadas por uma alimentação não saudável.
Problemas causados pelas Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) como obesidade, diabete, hipertensão arterial, câncer, coração e cárie são em parte causados por uma alimentação ruim. Essas doenças são as que mais elevam os gastos com saúde pública no Brasil. Isso sem contar a desnutrição, pois, 260 mil mortes poderiam ser evitadas, a cada ano, no País se a população comesse melhor. O estudo alerta que estes problemas estão aumentando em ritmo acelerado, principalmente, entre os mais pobres por não terem acesso a alimentação variada e correta devido ao pouco poder aquisitivo e também pela falta de uma educação alimentar com diretrizes e reflexivas no âmbito escolar. Entre estes problemas também foi constatado no estudo o aumento do consumo exagerado de sal. Os dados mostram que, em 1975, o brasileiro consumia em média 8,5 gramas por dia de sal. Em 2000, eram 15 gramas. O máximo recomendado pelos padrões médicos são 5 gramas diários.
A pesquisa, que deu origem ao “Guia Alimentar” para a População Brasileira, divulgado pelo Ministério da Saúde em 2005, mostra, por exemplo, que o consumo do feijão (rico em ferro) caiu 30% ao longo dos últimos 30 anos. Nos anos de 1974 à 1975, o gasto com alimento (cesta básica) representava mais de 8% do dinheiro que uma família gastava no supermercado. Em 2002-2003, este gasto caiu para 5,6. Sendo que as frutas, verduras e cereais considerados também alimentos importantes para um regime alimentar sadio tiveram quedas expressivas no consumo. Dados da pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde mostram que o brasileiro não tem o hábito de observar o estado das embalagens e o que está apontado nos rótulos dos produtos. Outro fator de risco é que o brasileiro não tem hábito de preparar um alimento saudável como era realizado no tempo da vovó. A maioria consome alimentos industrializados.













6 – REFERENCIAL TEÓRICO
Deixe que a alimentação seja o seu remédio e o remédio a sua alimentação (Hipócrates). O destino das nações depende daquilo e de como as pessoas se alimentam (Brillat-Savarin, 1825). Afirmações como estas que remontam centenas de anos já atestavam a relação vital entre a alimentação e a saúde.
Neste projeto propomos abordar além das questões necessárias, em termos de base conceitual, sobre o que é uma alimentação saudável, e como podemos alcançá-la no cotidiano de nossas vidas, mas também organizar habilidades práticas com os alunos para que em conjunto possam aprender a processar, embalar, rotular e avaliar os alimentos naturais e sem conservantes para consumo. Entendemos que uma alimentação saudável não deve ser vista somente como uma “receita” pré-concebida e universal, pois deve respeitar alguns atributos individuais e coletivos específicos impossíveis de serem quantificados de maneira prescritiva. Contudo, identificam-se alguns princípios básicos que devem reger a relação entre as práticas alimentares e a promoção da saúde e a prevenção de doenças.
Uma vez que a alimentação se dá em função do consumo de alimentos e não de nutrientes, uma alimentação saudável deve estar baseada em práticas alimentares que tenham significado social e cultural. Os alimentos têm gosto, cor, forma, aroma e textura e todos esses componentes precisam ser considerados na abordagem nutricional. Os nutrientes são importantes; contudo, os alimentos não podem ser resumidos a veículos destes, pois agregam significações culturais, comportamentais e afetivas singulares que jamais podem ser desprezadas. Portanto, o alimento como fonte de prazer e identidade cultural e familiar também é uma abordagem necessária para promoção da saúde.
As diretrizes oficiais brasileiras citadas no Guia Alimentar (2005) é parte da estratégia para implementação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, integrante da Política Nacional de Saúde (BRASIL, 2003f) e se consolida como elemento concreto da identidade brasileira para implementação das recomendações preconizadas pela Organização Mundial da Saúde, no âmbito da Estratégia Global de Promoção da Alimentação, Atividade Física e Saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2005).
A concepção de promoção da saúde, como uma perspectiva capaz de orientar as diferentes práticas no campo da Saúde, vem sendo sistematizada e disseminada a partir da realização da Primeira Conferência Mundial sobre Promoção da Saúde, ocorrida em Ottawa, no Canadá, em 1986. Segundo a Carta de Ottawa:
“Promoção da saúde é o nome dado ao processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle desse processo. Para atingir um estado completo de bem-estar físico e mental e social, os indivíduos e grupos devem saber identificar aspirações, satisfazer necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente. A saúde deve ser vista como um recurso para a vida e não como objetivo de viver. (BRASIL, 2002c)”.
Nessa concepção, a saúde é tida como um conceito abrangente e positivo que se apóia nos recursos sociais, pessoais e não somente na capacidade física ou nas condições biológicas dos sujeitos. O modo de viver de cada um, portanto, se apóia na cultura, nas crenças e nos valores que são compartilhados coletivamente.
Evidências científicas mais recentes mostram que a saúde pode estar muito mais relacionada ao modo de viver das pessoas do que à idéia, anteriormente hegemônica, da sua determinação genética e biológica. O sedentarismo e a alimentação não-saudável, o consumo
de álcool, tabaco e outras drogas, o ritmo da vida cotidiana, a competitividade, o isolamento do homem nas cidades são condicionantes diretamente relacionados à produção das chamadas doenças modernas. Por isso, a resolução ou redução de riscos associados aos problemas alimentares e nutricionais ampara-se na promoção de modos de vida saudáveis e na identificação de ações e estratégias que apóiem as pessoas a ser capazes de cuidar de si, de
sua família e de sua comunidade de forma consciente e participativa.
Na abordagem da promoção de modos de vida saudáveis, identificam-se duas dimensões: aquela que se propõe a estimular e incentivar práticas saudáveis, como o aleitamento materno, a alimentação saudável e a atividade física regular, e outra que objetiva a inibição de hábitos e práticas prejudiciais à saúde, como o consumo de tabaco e de álcool.
É importante enfatizar que a proposta da Estratégia Global para uma alimentação saudável pressupõe que, para modificar os padrões de alimentação e de atividade física da população, são necessárias estratégias sólidas e eficazes acompanhadas de um processo de permanente monitoramento e avaliação de impacto das ações planejadas. Para assegurar progressos sustentáveis, é imprescindível conjugar esforços, recursos e atribuições de todos os atores envolvidos no processo, tais como as diferentes áreas e esferas de governo, organismos multilaterais, sociedades científicas, grupos de defesa do consumidor, movimentos populares, pesquisadores, setor privado, bem como, as escolas públicas e particulares.
A proposta de Estratégia Global para a Promoção da Alimentação Saudável, Atividade física e Saúde, da Organização Mundial da Saúde, sugere a formulação e implementação de linhas de ação efetivas para reduzir substancialmente as mortes e doenças em todo o mundo. Seus quatro objetivos principais são: (1) Reduzir os fatores de risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) através da ação em saúde pública e promoção da saúde e medidas preventivas; (2) aumentar a atenção e conhecimento sobre alimentação e atividade física; (3) encorajar o desenvolvimento, fortalecimento e implementação de políticas e planos de ação em nível global, regional, nacional e comunitário que sejam sustentáveis, incluindo a sociedade civil, o setor privado e a mídia; (4) monitorar dados científicos e influências-chave na alimentação e atividade física e fortalecer os recursos humanos necessários para qualificar e manter a saúde nesse domínio (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2004).
Para a concretização da Estratégia Global, a Organização Mundial da Saúde recomenda a elaboração de planos e políticas nacionais e o apoio de legislações efetivas, infra-estrutura administrativa e fundo orçamentário e financeiro adequado e investimentos em vigilância, pesquisa e avaliação. Sugere, ainda, a construção de propostas locais e a provisão de informação adequada aos consumidores, por meio de iniciativas vinculadas à educação, publicidade, rotulagem, legislações de saúde, e enfatiza a necessidade de garantia de articulação intersetorial e políticas nacionais de saúde, educação, agricultura e alimentação que incorporem, em seus objetivos, a nutrição, a segurança da qualidade dos alimentos e a segurança alimentar sustentável, a promoção da alimentação saudável e da atividade física, além de políticas de preços e programas alimentares.
As recomendações específicas sobre dieta, constantes do documento final da estratégia, são:
• Manter o equilíbrio energético e o peso saudável;
• Limitar a ingestão energética procedente de gorduras; substituir as gorduras saturadas por insaturadas e eliminar as gorduras trans (hidrogenadas);
• Aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras, cereais integrais e leguminosas (feijões);
• Limitar a ingestão de açúcar livre;
• Limitar a ingestão de sal (sódio) de toda procedência e consumir sal iodado.

Com respeito à atividade física, a Estratégia Global recomenda pelo menos 30 minutos de atividade física, regular ou intensa ou moderada, na maioria, senão em todos, os dias da semana, a fim de prevenir as enfermidades cardiovasculares e diabetes e melhorar o estado funcional, nas diferentes fases do ciclo de vida e especialmente na fase adulta e idosa.
Aquilo que se come e bebe não é somente uma questão de escolha individual. A pobreza, a exclusão social e a qualidade da informação disponível frustram ou, pelo menos, restringem a escolha de uma alimentação mais adequada e saudável. E, o que se come e se bebe é ainda, em grande parte, uma questão familiar e social. Em geral, contrariamente ao que se possa imaginar, as escolhas alimentares são determinadas não tanto pela preferência e pelos hábitos, mas muito mais pelo sistema de produção e de abastecimento de alimentos.
O termo “sistema alimentar” refere-se ao conjunto de processos que incluem agricultura, pecuária, produção, processamento, distribuição, importação e exportação, publicidade, abastecimento, comercializa- ção, preparação e consumo de alimentos e bebidas (SOBAL et al, 1998). Os sistemas alimentares são profundamente influenciados pelas condições naturais do clima e solo, pela história, pela cultura e pelas políticas e práticas econômicas e comerciais. Esses são fatores ambientais fundamentais que afetam a saúde de todos. Se esses sistemas produzem alimentos que são inadequados ou inseguros e que aumentam os riscos de doenças, eles precisam ser mudados. É aqui que se manifesta, com maior propriedade, o papel do Estado no que se refere à proteção da saúde da população.O índice de Massa Corporal (IMC) é uma fórmula que indica se um adulto está acima do peso, se está obeso ou abaixo do peso ideal considerado saudável. A fórmula para calcular o Índice de Massa Corporal é: IMC = peso / (altura)2. Segundo o IMC, quem é considerado acima do peso e quem é obeso? Antes de tudo, é preciso salientar que o Índice de Massa Corporal é apenar um indicador, e não determina de forma inequívoca se uma pessoa está acima do peso ou obesa.





A Organização Mundial de Saúde usa um critério simples:





Condição IMC em adultos
abaixo do peso abaixo de 18,5
no peso normal entre 18,5 e 25
acima do peso entre 25 e 30
obeso acima de 30 .





7- JUSTIFICATIVA:
Partindo das hipóteses de que a alimentação é um direito humano e, portanto, como componente fundamental de promoção da saúde é essencial para a vida humana. Que a segurança alimentar e nutricional, é ter o acesso a alimentação adequada em quantidade e qualidade, como requisito básico para a afirmação plena do potencial de desenvolvimento físico, mental e social de todo ser humano. Que a alimentação está situada em um contexto de vida, em um processo histórico e é parte da cultura de um povo.
Reconhecendo as hipóteses e a participação ativa do sujeito e da comunidade no controle de suas condições de alimentação e saúde, este projeto tem como finalidade discutir com a comunidade escolar os motivos pelos quais nos alimentamos e como mantemos a qualidade de vida através de uma nutrição saudável.
Para que isto se concretize vamos desenvolver ações de educação nutricional a partir dos debates propostos em aulas buscando responder as questões relativas à alimentação saudável:
Porque comemos? O que é alimento saudável? Como ele pode ficar? Quais os cuidados que devemos ter ao processar os alimentos? Como interpretar os rótulos? Qual a importância das embalagens para o consumidor?
De acordo com as orientações curriculares oficiais, os temas de saúde devem ser trabalhados em todo o ensino fundamental e Médio. Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (Brasil, 1998) apontam que, embora educar para a saúde seja responsabilidade de diferentes segmentos, a escola é uma instituição privilegiada, que pode se transformar num espaço genuíno de promoção da saúde.
Para Ochsenhofer et al. (2006), a escola deve ser o melhor espaço para prevenir da má-nutriçãoo ser humano por várias razões, entre as quais porque nela é viável trabalhar noções de educação alimentar e nutricional e pelo fato do adolescente se tornar agente de mudança na família.

8- OBJETIVO GERAL:
Estimular a promoção de hábitos de higiene e alimentação saudável nos alunos, corpo docente, funcionários e pais para que todos tenham uma conscientização da importância da qualidade de vida sustentável e livre de doenças.

8.1- OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Reconhecer os princípios de uma alimentação saudável, incluindo origens e funções dos alimentos;
- Informar sobre aspectos específicos da importância da alimentação durante a infância (leite materno), tais como crescimento e desenvolvimento;
- Analisar a diferença entre alimento e nutriente;
-Informar sobre a importância de uma alimentação saudável através da definição de nutrientes, alimentação equilibrada, grupos de alimentos e exemplos de lanches saudáveis;
- Alertar a comunidade escolar sobre o consumo dos alimentos não saudáveis;
- Elaborar um cardápio com uma alimentação saudável através da pirâmide dos alimentos;
- Intervir na ação problema o aluno será capaz de apresentar soluções para mudança de comportamento alimentar;
- Entender a alimentação como fonte da vida;
- Conscientizar a comunidade escolar para a necessidade de uma alimentação saudável;
- Questionar os alimentos transgênicos;
- Realizar nas aulas habilidades para processamento, embalagem e rotulagem dos alimentos;
- Conscientizar para evitar o desperdício dos alimentos;
- Compreender e conhecer a importância de aspectos como: o que observar na compra de alimentos? Interpretar os rótulos e as condições de armazenamento;
- Promover uma feira aberta a comunidade escolar para expor os produtos e degustação para os visitantes.

9- META - CURTO PRAZO
- Participação esperada de 95% dos alunos no envolvimento projeto;




10- ESTRATÉGIAS
10.1- METODOLOGIA
Durante os períodos de aulas os alunos irão desenvolver os objetivos propostos e a realização das seguintes tarefas.
A proposta pedagógica do projeto é desenvolvida de 14 a 25 de junho.

BIOLOGIA: total 4 períodos
Primeira semana (14 a 18 de junho)
Para motivar o interesse sobre o assunto os alunos são convidados a assistirem ao vídeo “Alimentação Saudável” disponível no endereço (http://www.scribd.com/doc/3219218/Alimentacao-saudavel). Em seguida juntando os dados coletados na pesquisa de campo, iniciem, a discussão do tema com base na sistematização das mensagens abordadas no vídeo e no “Guia da Alimentação Saudável”, observando atitudes, normas e valores éticos. O professor atua como mediador, motivando e aprofundando as discussões ao explorar as diferentes habilidades dos alunos chamando a atenção para o problema social da fome.
Segunda semana ( 21 a 25 de junho)
Nesta semana, os alunos já cientes dos hábitos saudáveis, o professor encaminha a apresentação, através de gravura, da pirâmide alimentar, reforçando a importância de uma alimentação saudável ingerindo uma dieta balanceada de nutrientes como: carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas e fibras. Explica a função dos de cada grupo de alimentos e valor calórico para o funcionamento das células. Também alerta para os casos das doenças crônicas não transmissíveis e a desnutrição, principalmente, nas crianças.
Após a explicação sobre a pirâmide, o professor solicita que os alunos, em grupo de dois, prepararem em casa um cardápio variado, contendo alimentos pertencentes aos três grupos: construtores, energéticos e reguladores, observando os princípios da pirâmide alimentar.
Após, os estudos, os alunos têm a tarefa de calcular o seu Índice de Massa Corporal (IMC).





AGROINDÚSTRiA: total de oito períodos
Na primeira semana a professora divide a turma em grupos de 04 alunos. Distribui diferentes textos que contém assuntos sobre hábitos de higiene na preparação dos alimentos, armazenamento e limpeza da cozinha. Depois que os alunos fizerem a leitura e debaterem no grupo, ela solicita que eles façam um relato. Solicita que os alunos tragam na próxima aula receitas e matéria-prima para eles confeccionarem alimentos saudáveis. A professora solicita que os alunos realizem em casa uma pesquisa para montar um glossário sobre aditivos adicionados na alimentação industrial.
Na segunda semana a professora orienta os alunos como observar medidas de segurança na habilidade de manuseio das ferramentas para processar alimentos na agroindústria. Depois orienta os alunos para eles confeccionar alimentos observando uma dieta saudável.




ADMINISTRAÇÃO RURAL: total de 4 períodos
Na primeira semana, para estimular os alunos, o professor convida os estudantes para assistirem o vídeo “Rótulo um meio de Informação” (http://www.youtube.com/watch?v=-VWu-soLGhc) que alerta para a importância dos rótulos para os consumidores. A intenção é que eles sejam alertados para a leitura dos rótulos ao consumir alimentos. Depois media uma discussão com os alunos sobre a ética na rotulagem e sobre os alimentos transgênicos, destacando os aspectos econômicos e ambientais.
Na segunda semana o professor com a intenção de construir junto com os alunos a habilidade de produzir rótulos e embalar produtos, confeccionados por eles na agroindústria, explica que é preciso seguir a legislação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Em seguida, através da internet, na sala de aula, abre o Site da ANVISA e mostra a disponibilidade da legislação vigente, e através de um programa disponível, mostra como formular a tabela nutricional de acordo com a receita que eles produziram na aula de Agroindústria.




EXTENSÃO RURAL: total de 4 períodos
Na primeira semana a professora entrega na sala de aula para os alunos um texto com etapas para organização de Feira ou mostra de produtos. Após a leitura do texto ela solicita que os alunos formem um circulo. Em seguida inicia uma discussão com os alunos para planejar passo a passo a organização de uma Feira de produtos alimentícios e os cuidados de higiene que eles devem observar. Também o tratamento ético e atencioso que devem manter com o público.
Na segunda semana os alunos, numa aula prática, sob orientação da professora devem montar no auditório a Feira para eles mesmos exporem os seus produtos.

AVALIAÇÃO DOS ALUNOS:
Cada aluno tem seu percurso individual e será respeitado o seu tempo para aprender. Vamos trabalhar com a hipótese de que a avaliação do sujeito é o resultado da soma da análise do processo com a verificação do desempenho de cada um e do grupo. Corroborando as idéias de Esteban (2001) para quem uma possibilidade de conectar a avaliação ao processo estabelecido pela Pedagogia de projetos é torná-la uma prática de investigação tanto dos processos desenvolvidos como dos resultados apresentados, alunos e professor são vistos como sujeitos interdependentes para o desenvolvimento do projeto, eivados que são por conhecimentos, desconhecimentos, descobertas, competências e aprendizagens. Haverá disponibilidade de espaço e tempo para as mais diferentes perguntas e dúvidas. Tais elementos indicam os percursos a serem seguidos de modo a dar continuidade ao projeto e definir sua finalização. Desta forma, não importa muito a atribuição de nota ou conceito, mas a preocupação com a compreensão do processo ensino/aprendizagem visando permitir a ampliação do conhecimento: levando ao encontro do que se revela, durante o projeto, como desconhecido, necessário, interessante, desejado ou significativo. Procura-se compreender como o outro – aluno – compreende ou aprende; o que aprende e o que podia ensinar;Será verificado como se relaciona e ensina seus pares; como esclarece o que já sabia, o que passa a saber ou o que não sabia, não apenas ao final do percurso, mas enquanto realiza as atividades propostas e procura construir as competências em questão. Neste sistema de avaliação não trabalha com o objetivo de se chegar a uma única resposta, mas questionando as muitas respostas encontradas e os diferentes caminhos que serão percorridos. Neste panorama, acreditamos que os alunos se sentem livres para dar as suas respostas, mesmo parciais e provisórias, posto que podem ir aprendendo, no decorrer do processo, que todas as respostas existentes no percurso de construção de conhecimento da humanidade, também foram parciais e provisórias a seu tempo.
Vamos levar em consideração as aprendizagens realizadas pelos alunos durante sua realização em todo o processo e não somente no seu desempenho quando da apresentação do produto final (Feira) à comunidade escolar.

10.2- CRONOGRAMA E AÇÕES
ATIVIDADE /PERÍODO
1- Os alunos entrevistam as pessoas na comunidade escolar para observarem os hábitos alimentares. Após, tabularem os dados e realizarem o diagnóstico, elaboram o projeto.
09 de junho
09 horas





2- Os alunos e professores apresentam o projeto à equipe diretiva e a coordenadora pedagógica da Escola Estadual Técnica de Agricultura de Viamão.
Local: Sala da Coordenação Pedagógica
11 de junho
10 horas





3- Lançamento do projeto para a comunidade escolar e imprensa.
Local: Auditório
11 de junho
15 horas





4- Reunião dos professores colaboradores do projeto para elaborarem material pedagógico com informações, sugestões de bibliografia e sites de pesquisa com a finalidade de orientar os alunos.
Local: Sala de reunião dos professores
14 de junho
10 horas





5- Desenvolvimento dos objetivos e planejamento das aulas nas disciplinas colaborativas.
Local: salas de aula e biblioteca
16 a 23 de junho
Observar o horário de aula das disciplinas





6- Palestra com uma nutricionista;
Local: Auditório
17 de junho
10h30min





7- Dia da cozinha: os alunos confeccionam, embalam e rotulam alimentos;
Local: Cozinha da agroindústria 21 à 22 de junho
Manhã e tarde





8- Realização da Feira para mostra e degustação dos produtos confeccionados, embalados e rotulados pelos alunos.
Local: Auditório
23 de junho
10 horas





9- Avaliação do projeto com os professores, alunos e coordenação pedagógica.
Local: Sala da Coordenação Pedagógica
24 de junho
15 horas

11.- RECURSOS
11.1- RECURSOS HUMANOS:
- Alunos envolvidos no projeto: 53
- Professores colaboradores: 02
- Professor coordenador: 01
11.2- RECURSOS FÍSICOS:
Sala de reuniões - sala de aula - biblioteca - auditório - sala de vídeo – cozinha.





11.3- RECURSOS MATERIAIS:
11.3.a- Responsabilidade da escola
Papel A4 – máquina fotográfica – filmadora - xerox - luvas descartáveis – quadro verde – Giz - sacos plásticos - computador – impressora - Vasilhames de cozinha – fogão – gás - projetor tipo data show – Internet.
11.3.b- Responsabilidade dos alunos.
Os recursos que envolvem a matéria-prima para confeccionar (processar) e embalar os alimentos, os alunos vão trazer de casa.





11.4 – RECURSOS FINANCEIROS:
O custeio do projeto, com responsabilidade da escola (8.3.a), será disponibilizado pela verba do repasse financeiro do Governo do Estado
Produto Valor /R$ Quantidade Total/R$
Luvas descartáveis (unidade) 1,00 60 60,00
Gás 25,00 01 25,00
Folhas A4 pacote 500 folhas 9,90 01 9,90
Tinta para impressão tubo 25,00 02 50,00
Sacos plásticos lixo (unidade com 15). 15,00 01 15,00
Xerox (previsão de 100 cópias) 20,00 01 20,00




Transporte palestrante 20,00 01 20,00
Total 199,90

12- CONTEÚDOS
BIOLOGIA:
Alimentação, Guia Alimentar 2005, Citologia, IMC, valores culturais e saúde
ADMINISTRAÇÃO RURAL:
Planejamento, Rotulagem, embalagem, ética, valores e legislação
AGROINDÚSTRIA:
Hábitos de higiene, Etapas do processamento de alimentos, Armazenamento, segurança estratégica na cozinha, EPI, valores e ética.
EXTENSÃO RURAL:
Planejamento, organização de feira, atitudes, relacionamento, cooperação, parceria, valores e ética.




13- REFERÊNCIAS:
ESTEBAN, M. T. A avaliação no cotidiano escolar. 2.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
LIMA, MARILENE. Psicóloga - CRP n.º 06/68588; Mestre em Educação: História, Política, Sociedade; Coordenadora da Edukaleidos Consultoria; Consultora ad hoc em instituições de ensino e do terceiro setor. São Paulo/SP,
Home page: www.edukaleidos.pro.br
E-mail: marilenelima@edukaleidos.pro.br / mali@estadao.com.br
OCHSENHOFER K., QUINTELLA, L.C.M., SILVA, E.C., NASCIMENTO, A.P.B., RUGA, G.M.N.A., PHILIPPI, S.T. e SZARFARC, S.C. (2006). O papel da escola na formação da escolha alimentar: merenda escolar ou cantina? Nutrire, 31 (1), pp. 1-16.

Web-bibliografia:
E - educador. Como elaborar Projetos de Ensino.
Disponível em: http://e-educador.com/index.php/projetos-de-ensino-mainmenu-124/77-projetos-de-ensino/2417-projetosensino.
Acesso em 10 de jun. de 2010.

Guia Alimentar. Ministério da Saúde.
Disponível em:
www.materiasespeciais.com.br/saude/guia/guia_alimentar.doc.
Acesso em 10 de jun. de 2010

Vídeo - Alimentação Saudável. Entendendo os aspectos nutricional
Disponível em: http://www.scribd.com/doc/6377255/Alimentacao-Saudavel
Acesso em 10 de jun. de 2010.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Legislação
Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home/!ut/p/c5/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3hnd0cPE3MfAwMDMydnA093Uz8z00B_AwN_Q_1wkA48Kowg8gY4gKOBvp9Hfm6qfkF2dpqjo6IiAJYj_8M!/dl3/d3/L2dBISEvZ0FBIS9nQSEh/
Acesso em 11 de jun. de 2010.

Educação Alimentar
Disponível em: http://educacaoalimentaroc.blogspot.com/
Acesso em 11 de jun. de 2010.

Vídeo “Rótulo um meio de Informação”
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=-VWu-soLGhc
Acesso em 12 de junho de 2010

Pirâmide Alimentar
Disponível em: http://www.maximasaude.com.br/site/Nutricao/Piramide-Alimentar-Guia-Para-Escolha-de-Alimentos.html
Acesso em 12 de junho de 2010

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