sexta-feira, 27 de abril de 2012

FÁBRICA DA MU-MU CRIA IMPACTO AMBIENTAL - 2012

Atendendo a solicitação dos moradores do Bairro São Lucas a nossa reportagem foi checar na tarde de segunda-feira, 13, as denúncias sobre a emissão de substâncias poluentes no meio ambiente pela Fábrica da Mu-Mu  - Vonpar, localizada na parada 43, de Viamão.
Nos últimos anos, os Diretores da Mu-Mu e o prefeito Alex Boscaini (PT) vêm recebendo fortes reclamações dos moradores da região devido a quantidade de efluentes liberados pela fábrica no meio ambiente.
Os moradores contam que além da liberação desses gases poluentes com um insuportável mau cheiro ele ocasiona também uma série de problemas de saúde, principalmente, em crianças e idosos, provocando tosse, renite, irritação na garganta e ardência nos olhos. Eles reclamam que a fábrica também despeja num córrego, que passa por entre as residências, e desaguá no Rio Gravataí uma substância liquida parecendo espuma marrom que muda a cor da água.
Uma das fases mais críticas na gestão ambiental da fábrica é o tratamento de resíduos e efluentes. A reportagem do Jornal Sexta foi ouvir os consumidores nos supermercados e constatou que eles também acreditam que a sustentabilidade da produção de qualquer produto está intimamente ligada ao meio ambiente. Já os ambientalistas defendem a seguinte tese: a manutenção dos recursos naturais, está relacionado com o tratamento e a reciclagem dos subprodutos e resíduos para reduzir as emissões de carbono, entre outros, com a finalidade da conservação do planeta.
A construção de uma trajetória sustentável corporativa numa empresa é mensurada com os indicadores claros de ecoeficiência. A redução no consumo da água, redução de efluentes e gestão de resíduos são alguns dos exemplos da gestão socioambiental.

Os moradores cobram fiscalização dos órgãos estaduais e municipais e denunciam que a MuMU vem poluindo o ar da comunidade e não respeita algumas regras de sustentabilidade do meio ambiente. “A Fepam e a Prefeitura têm que tomar uma atitude mais severa”, espera Alexsander Oliveira Pires, 26 anos, e residente na Rua Treze de Setembro por mais de dez anos.

Cristiane Treib, 30 anos, mora ao lado da fábrica da Mu-Mu – Vonpar – na Rua Treze de Setembro,  diz:  “Tem dia que o cheiro é horrível. A fábrica despeja os seus efluentes no arroio que fica nos fundos do meu terreno”, já denunciamos na Prefeitura de Viamão, mas o prefeito Alex Boscaini (PT) não faz nada”, denuncia.


Leandro César Marques, 31 anos, salienta: “A água suja esverdeada lançada pela fábrica no riacho que corre nos fundos da minha casa polui o ambiente e a secretaria municipal da saúde de Viamão não vem aqui fiscalizar”, observa.


O motorista da Viamão, Antonio Fraga, 55 anos, tem sua residência na Rua Sepé Tiarajú, 299, muito próxima a Fábrica da Mu-Mu. Ele observa que a emissão de gases poluentes liberados no ar pela fábrica tem cheiro de fossa e causado náuseas nas pessoas da família. “O cheiro liberado parece com o odor de um chiqueiro de porco, tal qual é o fedor”, conta. Fraga conta irritado que numa noite dessas, ele e seus familiares acordaram sufocados. “O meu filho passou muito mal com uma forte falta de ar e tive que levá-lo no hospital da PUC”, salienta. Ele questiona: “Quem paga a conta do hospital?”. Apontando para a sua horta ele mostra que os poluentes liberados pela fábrica também destroem as plantas como as couves, alface e o parreiral de uvas.


Moradora há mais de dez anos, a dona de casa Denise Silvano, 33 anos, informou que o mau cheiro virou um tormento na vida das famílias, que são obrigadas a trancar suas casas e passar pelo constrangimento de não poderem realizar qualquer evento entre familiares e amigos, devido à poluição.
“Isso é uma vergonha. Uma fábrica que tem um lucro enorme não poderia fazer isso com a comunidade. Já cansamos de reclamar e nunca resolveram esse problema”, protestou a moradora Michele Ribeiro, 29 anos. “A poluição do ar ocorre diariamente, das 7h até o final da tarde”, explica.
Segundo relatos dos moradores da Rua Farroupilha, várias tentativas de negociação com a fábrica já foram feitas, mas as respostas obtidas até então foram consideradas insatisfatórias.  “O problema continua ocorrendo – afirma Delmira Oliveira de Souza, 76 anos. Ela ainda salienta que o cheiro desagradável varia muito. “Às vezes ocorre pela manhã, e em outros dias no final da tarde”.

Rosane Ribeiro Flores, 49 anos, e a 39 anos morando na Rua Farroupilha, 248, confirma as denúncias dos vizinhos  e, acrescenta que a água de cor esverdeada do lago que fica nos fundos da fábrica contribui para a reprodução de mosquitos e ratos que atacam no horário noturno. “Isso é uma questão de saúde pública”, questiona Rosane. “A secretaria municipal da saúde de Viamão tem que tomar uma atitude”, cobra ela.

CONTO DA CAROCHINHA
Em entrevista divulgada originalmente na edição 23 da Revista Geração Sustentável, no mês de maio de 2011, o prefeito Alex Boscaini (PT) visitando a fábrica acreditou que este grave problema já tinha sido resolvido. “A questão do tratamento da água era um problema para a comunidade, mas já foi resolvido. A empresa está preparada para aumentar a capacidade de produção e com isso também aumentará a oferta de emprego e renda em Viamão”, afirma Boscaini.


ESCLARECIMENTO DA VONPAR
A  Vonpar  Alimentos, inclusive na unidade  industrial  de Viamão  (Fábrica da  Mu-Mu), mantém  os  mais  altos  padrões  de  qualidade  ambiental,  especialmente  no que  se relaciona ao tratamento de rejeitos e efluentes.
Esclarece que tem por política utilizar adequadamente os recursos naturais; proteger e preservar o meio ambiente, com ênfase na prevenção e na minimização de resíduos e efluentes,  tendo  seu programa  de  gestão  de  resíduos  rigorosamente  adequado à legislação ambiental.
No último ano, a Vonpar Alimentos investiu mais de R$4,5 milhões na construção de uma nova estação de tratamento de efluentes utilizando o que há de mais moderno e eficaz no segmento,   atendendo a todos os parâmetros da legislação ambiental e mantendo todo o cuidado necessário com o meio ambiente e com a qualidade de seus produtos.




CANTO CAMPEIRO NA ETA - VIAMÃO. 15 DE ABRIL 2012

CANTO CAMPEIRO DA CIDADE DE VIAMÃO!!!!Músicas classificadas para o 1º Canto Campeiro, que vai acontecernos dia 13 a 15 de abril no Parque de Eventos da Eta -Escola Técnica de Agricultura , na RS 040 - Parada 64 - Viamão. Os espetáculos serão de Luiz Marenco, Pedro Ortaça e Walther Morais. DATA PARA APRESENTAÇÃO: 13/04/2012 – SEXTA-FEIRA  1) Vizinhando = Chimarrita Letra: Moacir Severo – Alegrete/RS Música: Matheus Alves – Porto Alegre/RS 2) No chão dos Potreiros = Chamamé Letra: Leonardo Charrua e Luis Rosado – São Leopoldo/RS Música: Leonardo Charrua – são Leopoldo/RS 3) Quando Um Campeiro Canta Saudades = Zamba Letra: Rômulo Chaves – Palmeiras das Missões/RS Música: Raul Quiroga – São Leopoldo/RS 4) Cambichos de Amor Comprado = Chamarra Letra: Lauro Antônio C. Simões ( in memorian) – Santana do Livramento/RS Música: Cleiber Rocha – Porto Alegre/RS 5) Joanita = Chamamé Letra: Tadeu Martins – Santo Ângelo/RS Música: Érlon Péricles – Porto Alegre/RS 6) A Volta do Brique = Vaneira Letra: Binho Pires – São Luiz Gonzaga/RS Música: Érlon Péricles – Porto Alegre/RS DATA PARA APRESENTAÇÃO: 14/04/2012 – SÁBADO 1) Aguada Santa = Milonga Letra: Paulo Osório Lemes e Giovani “Dodo” Gonzales – Santana do Livramento/RS Música: Alex Har Oliveira - Santana do Livramento/RS 2) Romance dos Quatro Tentos = Chamarra Letra: Rafael Ferreira – Vacaria/RS Música: Juliano Moreno – Santana do Livramento/RS 3) Vivandeiras = Galopa Letra: Mario Amaral – Eldorado do Sul/RS Música: Mario Amaral – Eldorado do Sul/RS 4) Um Homem Sábio e Sereno = Milonga Letra: Ramires Monteiro e Sergio Oliveira – Santa Maria/RS Música: Ramires Monteiro – Santa Maria/RS 5) Bola de Gude = Milonga Letra: Mario Eleu da Silva – Cruz Alta/RS Música: Sabani Felipe de Souza – Cruz Alta/RS 6) Valores e Nativismo = Milonga Arrabalera Letra: Rômulo Chaves - Palmeira das Missões, RS  Música: Jean Kirchoff - São Gabriel, RS        Fonte: Paulo de Freitas Mendonça (Jornal do Nativismo) 
  

LOTEAMENTO JARDIM DO COCÃO ABANDONADO EM VIAMÃO ABRIL 2012

JARDIM DO COCÃO ABANDONADO PELA PREFEITURA DE VIAMÃO
ABRIL DE 2012

“A Prefeitura de Viamão nos abandonou!!!. Os nossos problemas ocorrem desde 2003 e o prefeito não toma providências”, exclamou indignado Adão Jorge Mattos Santana, 42 anos, presidente da Associação dos Moradores do Jardim Cocão (AMOJAC). Esquecido pelo prefeito Alex Boscaini (PT), o Loteamento  Jardim Cocão, localizado ao norte do município, na fronteira de Viamão-Alvorada carece de infra-estrutura digna para humanizar o bairro.
O panorama no local é desastroso e tem perturbado a vida dos moradores. Devido à saturação das caixas coletoras da rede doméstica e pluvial, o esgoto corre a céu aberto pelo leito das ruas.  “O mau cheiro é insuportável”, conta a comerciante Magneri da Silva, 47 anos. Os representantes do bairro reclamam que a secretaria municipal dos transportes não pressiona a Empresa de Ônibus Viamão para criar uma linha no bairro. A empresa alega que não terá lucro. Santana também denuncia que o prefeito Alex Boscaini comete crime ambiental quando doou área pública e de Preservação Permanente, existente no Loteamento, para a construção futura do CTG Unidos pela Tradição, ferindo a Legislação Ambiental. No local tem uma fonte de água, cuja vertente é uma das nascentes do Arroio Águas Belas foi desmatado sem autorização da Fepam. Os moradores já denunciaram o fato ao Ministério Público, e a promotora, Anelise Grehs Stifelmam, já está tomando providências.
O matagal tomou conta das laterais das ruas. Como a prefeitura não tem feito a limpeza e manutenção das vias, a vegetação está subindo pelos postes de energia elétrica, e se espalhando pelo leito das ruas. Segundo os moradores, o lugar é propício para desenvolver animais peçonhentos, mosquitos da Dengue, e também acaba servindo, à noite, para esconderijo de marginais. No inquérito civil, instalado pelo Ministério Público, os moradores reclamam da questão da insegurança, realtando que desde a troca do Cel. Alfeu Freitas do comando do 18º Batalhão da Brigada Militar de Viamão, não ocorreram mais visitas ou rondas com viaturas no loteamento. “Estamos a bangú”, reclama a Diretoria da AMOJAC.
A CORSAN contratada pela Prefeitura para executar as obras de saneamento pelo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) também ajudou a esculhambar ainda mais o bairro, pois abriu valas no calçamento, que já era ruim, e não repôs os paralelepípedos no devido lugar, deixando buracos por toda a extensão das vias, e isso tem causado transtornos e indignação aos moradores.
A comerciante, Claudete Ramos da Silveira, 44 anos, disse que perdeu a conta de quantas vezes apelou para que o governo municipal tomasse as providências. O presidente da AMOJAC, Adão Santana, revela que o prefeito disse em uma reunião que enquanto ele estivesse na frente dos interesses da comunidade a prefeitura não iria executar nenhuma obra no loteamento. “Tem fios de alta tensão da CEEE que passam em cima da escola municipal e o prefeito não toma providências. O dia que acontecer uma tragédia, não poderá negar o conhecimento”, questiona Maria Aparecida. “Eu represento os moradores, e nós pagamos IPTU para a prefeitura de Viamão, e é obrigação do prefeito Alex Boscaini (PT) executar as obras de infra-estrutura”, disse Santana.

PÁGINA 03 ARRUDA FILHO - JORNAL SEXTA - VIAMÃO 27 DE ABRIL

quinta-feira, 19 de abril de 2012

PATOTA DE VIAMÃO/RS - 2012

Os patoteiros se reuniram no dia 11 de abril, quando o anfitrião Arruda Filho preparou um jantar na Chácara dos Prates localizada ao lado da Escola Stella Maris, no centro de Viamão.
FIGUEIRA CENTENÁRIA SERVIU DE SALÃO DE FESTA NO JANTAR DOS PATOTEIROS
Foi servido um churrasco com carne de novilho gordo, porco e um aipim com farofa e Becon frito.
O churrasco foi assado pelo patoteiro Fernando Prates

JOSÉ ALAOR ROCHA GUIMARÃES COMEMOROU CINQUENTENÁRIO

ALAOR REUNIU AMIGOS E PARENTES 

PARA COMEMORAR CINQUENTENÁRIO
ALAOR COMEMOROU SEU ANIVERSÁRIO COM AMIGOS NO CAPÃO DA PORTEIRA

No domingo, 25,  de março 2012, o empresário José Alaor da Rocha Guimarães proprietário do Alambique JR, no Capão da Porteira, Viamão, reuniu amigos e parentes para comemorar os seus 50 anos e os 30 anos de fundação do seu empreendimento. A festa reuniu cerca de 200 pessoas que foram recepcionados com um suculento churrasco, abrigados na sobra de uma grande figueira. Após, ao meio dia, um grupo musical alegrou a festança numa animada bailanta.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

PENSADORES DA EDUCAÇÃO ATUALIZADOS

Escola On-Line Abril cultural

edição 154 - ago/2002


http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0154/aberto/mt_243601.shtml#topo


Os novos pensadores da educação

Conheça as idéias de seis teóricos sobre temas fundamentais para o professor moderno





Nos últimos anos, um tema invadiu a agenda de professores, orientadores, diretores, secretários e ministros da Educação: renovar a escola, o que para muitos significa reinventá-la. Reforma passou a ser a palavra de ordem, principalmente na América Latina e na Europa. Os debates, além de deixar claro que a mudança é mesmo necessária, serviram para jogar luz sobre pesquisadores que vêm se dedicando a buscar caminhos para adaptar a realidade escolar aos novos tempos. No Brasil, seis nomes ganharam especial destaque: o francês Edgar Morin, o suíço Philippe Perrenoud, os espanhóis César Coll e Fernando Hernández, o português António Nóvoa e o colombiano Bernardo Toro. Mas você sabe que teorias e idéias eles defendem?
Nas próximas páginas, vamos apresentar um pouco do trabalho intelectual que eles propõem. Em comum, todos carregam o fato de ser "autores de sucesso". Seu prestígio reside, em boa parte, nos livros publicados sobre temas pontuais. Diferentemente dos grandes papas da educação, como Jean Piaget, Paulo Freire ou Emilia Ferreiro, esses autores de vanguarda não têm a pretensão de fazer descobertas geniais. O "negócio" deles é reprocessar idéias já largamente difundidas (e aceitas) e apresentá-las numa linguagem fácil, objetiva e coerente com as necessidades atuais.
Coll, por exemplo, partiu das idéias de Piaget para escrever sobre currículo. Perrenoud desenvolveu o conceito de competências — que o tornou um fenômeno editorial — depois de estudar, entre outros, os ensinamentos de Freire. Toro ganhou fama ao definir as sete bases sobre as quais todo estudante deve construir não só o aprendizado, mas a vida. Morin, o mais idoso da turma, vem há algumas décadas aprimorando a chamada teoria da complexidade. Nóvoa, dedica-se a bater na tecla da formação profissional. E Hernández mesclou várias teorias para difundir os benefícios de se trabalhar com projetos didáticos.
"Eles têm enorme capacidade de síntese", diz Sérgio Antonio da Silva Leite, pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "E têm também o mérito de expor suas idéias no momento de redefinição do papel da escola", completa Ana Rosa Abreu, consultora do Ministério da Educação. Conhecer esses seis autores é fundamental para manter-se atualizado e, sobretudo, refletir sobre os problemas de sala de aula. "Não espere encontrar, nos livros, soluções prontas para o dia-a-dia. Elas só surgem com uma interpretação da leitura apoiada na experiência pessoal", explica Ana Rosa.
Luciola Licínio de Castro Paixão Santos, doutora em Formação de Professores pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), destaca outra característica comum aos novos pensadores: textos de fácil compreensão. "Talvez esse seja um dos motivos para o enorme sucesso deles no Brasil." Agora é a sua vez. Afinal, como você já cansou de ouvir, as novidades tecnológicas surgem a toda hora, o mercado de trabalho anda exigente (com os professores e com os alunos), a sociedade reavalia seus valores dia após dia, então é imperativo aperfeiçoar a didática. Conhecendo as propostas de Morin, Coll, Hernández, Perrenoud, Nóvoa e Toro você certamente vai estar mais preparado para superar esse desafio.


Morin 
Reformar o pensamento. Essa é a proposta de Edgar Morin, estudioso francês que passou a vida discutindo grandes temas. Pai da teoria da complexidade, minuciosamente explicada nos quatro livros da série O Método, ele defende a interligação de todos os conhecimentos, combate o reducionismo instalado em nossa sociedade e valoriza o complexo.
A palavra complexidade pode, de início, causar estranhamento. O ser humano tende a afastar tudo o que é (ou parece) complicado. Morin prega que se faça, com urgência, uma modificação nessa forma de pensar. "Só assim vamos compreender que a simplificação não exprime a unidade e a diversidade presentes no todo", define o estudioso. Exemplo: o funcionário de uma fábrica de automóveis é capaz de fazer uma peça essencial para o funcionamento de um veículo, mas não chega sozinho ao produto final. É importante ressaltar que Morin não condena a especialização, mas sim a perda da visão geral.
Na educação, o francês mantém a essência de sua teoria. Ele vê a sala de aula como um fenômeno complexo, que abriga uma diversidade de ânimos, culturas, classes sociais e econômicas, sentimentos... Um espaço heterogêneo e, por isso, o lugar ideal para iniciar essa reforma da mentalidade que ele prega. Izabel Cristina Petraglia, pós-doutorada em Transdisciplinaridade e Complexidade na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, diz que as idéias de Morin para a sala de aula têm tudo a ver com o atual imperativo de a escola fazer sentido para o estudante. "Aprende-se mais História e Geografia numa viagem porque é mais fácil compreender quando o conteúdo faz parte de um contexto."
No livro Edgar Morin, Izabel afirma que no mundo todo o currículo escolar é mínimo e fragmentado. Para ela, essa estrutura não oferece a visão geral e as disciplinas não se complementam nem se integram, dificultando a perspectiva global que favorece a aprendizagem. "O conjunto beneficia o ensino porque o aluno busca relações para entender. Só quando sai da disciplina e consegue contextualizar é que ele vê ligação com a vida."
A escola, a exemplo da sociedade, se fragmentou em busca da especialização. Primeiro, dividiu os saberes em áreas e, dentro delas, priorizou alguns conteúdos. Para que as idéias de Morin sejam implementadas, é necessário reformular essa estrutura, uma tarefa complicada. "É difícil romper uma linha de raciocínio cultivada por várias gerações", explica Ulisses Araujo, doutor em Psicologia Escolar e professor da Faculdade de Educação da Unicamp. Mas é perfeitamente possível. Um bom exemplo é pedir que os alunos usem um só caderno para todas as disciplinas. Isso acaba com a hierarquia que muitas vezes existe entre as matérias e mostra que nenhuma é mais importante que as outras. "Na verdade, todas estão interligadas e são dependentes entre si", completa Araujo.

Edgar Morin


Adriana Elias/Folha Imagem
 


Nascido em 8 de julho de 1921, graduou-se em Economia Política, História, Geografia e Direito. Publicou, em 1977, o primeiro livro da série O Método, no qual inicia sua explanação sobre a teoria da complexidade. Em 1999, lançou A Cabeça Bem-Feita e Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro, além de outros três títulos sobre educação
O que ele diz
Defende a incorporação dos problemas cotidianos ao currículo e a interligação dos saberes. Critica o ensino fragmentado
Um alerta
Sem uma reforma do pensamento, é impossível aplicar suas idéias. O ser humano é reducionista por natureza e, por isso, é preciso esforçar-se para compreender a complexidade e combater a simplificação

Quer saber mais?

A Cabeça Bem-Feita, Edgar Morin, 128 págs., Ed. Bertrand Brasil, tel. (0_ _21) 2585-2070, 21,50 reais
Edgar Morin, Izabel Cristina Petraglia, 120 págs., Ed. Vozes, tel. (0_ _24) 2233-9000, 12 reais
Edgar Morin: Ética, Cultura e Educação, Alfredo Pena-Veja, Cleide Rita S. de Almeida e Izabel Cristina Petraglia (orgs.), 175 págs., Ed. Cortez, tel. (0_ _11) 3864-0111, 19 reais
Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro, Edgar Morin, 118 págs., Ed. Cortez, 15 reais

INTERNET 

Visualize um modelo de rede criado pelo professor Ulisses Araujo no site lite.fae.unicamp.br/papet/am013/index.htm


Perrenoud 
O sociólogo suíço Philippe Perrenoud é um dos novos autores mais lidos no Brasil. Com nove títulos publicados em português, vendeu nos últimos três anos mais de 80 mil exemplares. O principal motivo do sucesso é o fato de ele discorrer, de forma clara e explicativa, sobre temas complexos e atuais, como formação, avaliação, pedagogia diferenciada e, principalmente, o desenvolvimento de competências.
Esse é um dos pontos mais reconhecidos de seu trabalho. "Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc.) para solucionar uma série de situações", explica ele. "Localizar-se numa cidade desconhecida, por exemplo, mobiliza as capacidades de ler um mapa, pedir informações; mais os saberes de referências geográficas e de escala." A descrição de cada competência, diz , deve partir da análise de situações específicas.
A abordagem por competência também é utilizada quando Perrenoud fixa objetivos na formação profissional. No livro 10 Novas Competências para Ensinar, ele relaciona o que é imprescindível saber para ensinar bem numa sociedade em que o conhecimento está cada vez mais acessível:
1) Organizar e dirigir situações de aprendizagem;
2) Administrar a progressão das aprendizagens;
3) Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação;
4) Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho;
5) Trabalhar em equipe;
6) Participar da administração escolar;
7) Informar e envolver os pais;
8) Utilizar novas tecnologias;
9) Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão;
10) Administrar a própria formação;
"Ele trouxe definitivamente à berlinda a discussão do profissionalismo", ressalta Suzana Moreira, coordenadora pedagógica da Escola Projeto Vida, responsável por cursos de capacitação nas redes pública e particular. Nesse trabalho, ela incentiva a postura reflexiva destacada por Perrenoud. Numa primeira etapa, Suzana assiste a algumas aulas. Em seguida, conversa com o professor e faz com que ele questione a própria atuação. "Só depois de uma reflexão sobre erros e acertos, eu passo os referenciais teóricos. Todos têm o direito de errar para evoluir."
Perrenoud auxilia nessa tarefa ao levantar as grandes dificuldades encontradas por quem assume uma sala de aula. Quando escreveu sobre a comunicação entre aluno e professor, por exemplo, ele fez um levantamento para saber o que o segundo anotava nos cadernos e boletins dos primeiros. Pediu também, nas entrevistas com os colegas, uma lista de observações sobre o que se perde quando a comunicação em classe não funciona. Ao combinar essas informações, chegou a 11 dilemas sobre o assunto, como "Deixar falar ou fazer ficar quieto?" e "Como fazer justiça, sem interferir nas regras do jogo social?" "Embora não aponte a solução, ele tem o mérito de identificar os problemas", afirma Lino de Macedo, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

Philippe Perrenoud


Masao Goto Filho
 


Doutor em sociologia e antropologia, tem 58 anos e dá aulas nas Faculdades de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Genebra, nas áreas de currículo, práticas pedagógicas e instituições de formação
O que ele diz
Relaciona num de seus livros as dez novas competências para ensinar. Também fala sobre avaliação, pedagogia diferenciada e formação
Um alerta
As dez competências não contemplam todas as relações que se estabelecem em sala de aula. Por isso, nunca deixe de lado sua sensibilidade e afetividade

Quer saber mais?

10 Novas Competências para Ensinar, Philippe Perrenoud, 192 págs. Ed. Artmed, tel. 0800 703-3444, 28 reais
A Prática Reflexiva no Ofício de Professor: Profissionalização e Razão Pedagógica, Philippe Perrenoud, 232 págs., Ed. Artmed, 32 reais
As Competências para Ensinar no Século XXI, Philippe Perrenoud e Monica Gather Thurler, 176 págs., Ed. Artmed, 28 reais
Ensinar: Agir na Urgência, Decidir na Incerteza, Philippe Perrenoud, 208 págs., Ed. Artmed, 29 reais


Coll 
Logo nos primeiros debates sobre a reforma educacional brasileira, em meados dos anos 1990, ficou decidido que o modelo para as mudanças seria o implementado na Espanha sob a coordenação de César Coll Salvador, da Universidade de Barcelona. Das discussões no MEC, das quais Coll participou como assessor técnico, surgiram os Parâmetros Curriculares Nacionais. Desde então, as idéias desse pensador, que já haviam chamado a atenção de algumas escolas de São Paulo, passaram a influenciar toda a nossa rede de ensino.
A principal delas é a necessidade de um plano curricular que satisfaça, de forma articulada, todos os níveis do funcionamento de uma escola — e foi divulgada pela primeira vez no livro Psicologia e Currículo. Segundo Coll, não se pode separar o que cabe ao professor — as aulas — do que é responsabilidade dos alunos — o conhecimento prévio e a atividade. A família e outras instituições que fazem parte desse universo também precisam se fazer presentes. "Para que a criança atinja os objetivos finais de cada unidade didática, temos antes de identificar os fatos, conceitos e princípios que serão propostos; os procedimentos a considerar e os valores, normas e atitudes indispensáveis", afirma. Não é tarefa fácil. Por isso, ele destaca que, em muitos casos, os profissionais dependem de uma formação melhor antes de assumi-la.
"Seu maior mérito é o de reunir de forma harmônica idéias consagradas de grandes teóricos", diz Zélia Cavalcanti, que trabalha na Escola da Vila, em São Paulo, e organizou o primeiro seminário do espanhol em nosso país. Inspirado em Jean Piaget, Coll orienta todo seu pensamento numa concepção construtivista de ensino-aprendizagem. A prioridade é o que aluno aprende, não o que o professor ensina. "Ou seja, o foco principal sai dos conteúdos para a maneira de passar a informação de forma a garantir que ocorra a aprendizagem", explica Zélia.
Em entrevistas e palestras, Coll sempre enfatiza a importância de contextualizar esse novo currículo. "Se o conteúdo trabalhado tiver relação com a vida do aluno, o êxito será maior", ensina Sylvia Gouvêa, do Conselho Nacional de Educação. O filme Nenhum a Menos, do diretor chinês Zhang Yimou, apresenta algumas cenas bem emblemáticas. Bagunceiros e sem atenção enquanto a professora só copia a matéria no quadro-negro, os estudantes mudam de comportamento quando desafiados a resolver um problema real. Na história, ambientada na área rural da China, todos calculam quantas pilhas de tijolos são necessárias para obter o dinheiro necessário para comprar uma passagem de ônibus até a cidade.
O novo currículo proposto por Coll contempla ainda os temas transversais, que devem estar presentes em todas as disciplinas e séries da Educação Básica. O ideal, acredita ele, é que aulas e explicações sobre saúde, sexualidade ou meio ambiente estejam totalmente integradas ao dia-a-dia. Pode parecer complexo, mas é simples. Basta colocar as conversas sobre alimentação saudável, reciclagem, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e a importância do saneamento básico, entre tantos assuntos, na pauta de todos os professores.

César Coll


Jair Lanes/Folha Imagem
 


Professor de Psicologia Evolutiva e da Educação na Faculdade de Psicologia da Universidade de Barcelona. Foi um dos principais coordenadores da reforma educacional espanhola e consultor do MEC na elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais, aqui no Brasil
O que ele diz
A preparação de um currículo precisa satisfazer todos os níveis da escola. O que importa é o que o aluno efetivamente aprende, não o conteúdo transmitido pelo professor
Um alerta
O bom funcionamento de um currículo depende não só do professor, mas também dos alunos, pais, funcionários, coordenadores e diretores

Quer saber mais?

Ensino, Aprendizagem e Discurso em Sala de Aula, César Coll, 222 págs. Ed. Artmed, tel. 0800 703-3444, 36 reais
Psicologia e Currículo, César Coll, 200 págs., Ed. Ática, tel. 0800 115152, 23,50 reais

FILMOGRAFIA 

Nenhum a Menos (Not One Less), China, 1999, 100 min., direção de Zhang Yimou, Columbia Tristar Home Entertainment, tel. (0_ _11) 5503-9800


Nóvoa 
Nenhuma reforma educacional tem valor se a formação de docentes não for encarada como prioridade. O português António Nóvoa traz para o foco a discussão sobre a qualificação profissional, ao reunir artigos de autores que refletem sobre o assunto. Com isso, cria uma base teórica e uma nova concepção, na avaliação de Sérgio Antonio da Silva Leite, da Faculdade de Educação da Unicamp. "Nóvoa quebra a idéia de que para ensinar bem é preciso ter vocação sacerdotal", diz.
Ele chegou a essas conclusões mergulhando em pesquisas, que foram transformadas em livros. Num deles, Vidas de Professores, há uma série de estudos sobre a história do ofício e muitos questionamentos sobre o desenvolvimento da carreira. Por que determinado profissional é engajado e outros não? Por que e como se transformou em uma pessoa assim? O que aconteceu na vida dele? Com base nessas reflexões, o catedrático da Universidade de Lisboa ajuda a entender, do ponto de vista científico e sem aquele velho olhar romântico, o que acontece com quem decide ensinar.
"O aprender contínuo é essencial e se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente", diz Nóvoa. Um raciocínio que se opõe à idéia tradicional de que a formação continuada se dá apenas por decisão individual — e em ações solitárias. Para ele, esse trabalho é coletivo e depende da experiência e da reflexão como instrumentos contínuos de análise. Por isso, diz, temos de exercitar o que vivemos. O ideal, assim, seria dispor de um programa de formação contínua remunerado, para que os professores pudessem se dedicar à formação sem depender dos salários. "Deve haver um reconhecimento de que a formação é tão importante quanto seu exercício", endossa Leite.
Carlos Garcia, um dos pensadores em que Nóvoa se inspira em suas pesquisas, acredita que o desenvolvimento profissional corresponde ao curso superior somado ao conhecimento acumulado ao longo da vida. Essa teoria derruba a crença de que um bom docente se faz em universidades conceituadas. "Uma boa graduação é necessária, mas não basta", garante Leite. "É essencial atualizar-se sempre."
A tese de Nóvoa deixa mais claro por que não se deve separar a teoria da prática. O Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação, órgão responsável pela política de formação da Secretaria Municipal de Belo Horizonte, estruturou seu programa de aperfeiçoamento de docentes nas teorias do estudioso português. Ele garante aos profissionais da rede o acesso a ações formativas e faz desse direito um instrumento de valorização. "Cada um de nós constrói o conhecimento à medida que trabalha e, por isso, qualquer plano de estudo deve ser feito no interior da escola, onde se desenvolve a prática", conclui Aurea Regina Damasceno, mestre em Educação pela UFMG.

António Nóvoa


Masao Goto Filho
 


Doutor em Educação e catedrático da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa
O que ele diz
O desafio dos profissionais da área escolar é manter-se atualizado sobre as novas metodologias de ensino e desenvolver práticas pedagógicas eficientes
Um alerta
A busca isolada pela atualização é difícil e, por isso, é aconselhável um vínculo com uma instituição. Mas o mais importante é entender que o local de trabalho é o espaço ideal para a formação continuada

Quer saber mais?

Profissão Professor, António Nóvoa (org.), 192 págs., Ed. Porto, tel. (0_ _11) 3104-0128, 68,29 reais
Vidas de Professores, António Nóvoa (org.), 216 págs., Ed. Porto, 68,29 reais


Hernández 
Reorganizar o currículo por projetos, em vez das tradicionais disciplinas. Essa é a principal proposta do educador espanhol Fernando Hernández. Ele se baseia nas idéias de John Dewey (1859-1952), filósofo e pedagogo norte-americano que defendia a relação da vida com a sociedade, dos meios com os fins e da teoria com a prática. Hernández põe em xeque a forma atual de ensinar. "Comecei a me questionar em 1982, quando uma colega me apresentou a um grupo de docentes", lembra. "Eles não sabiam se os alunos estavam de fato aprendendo. Trabalhei durante cinco anos com os colegas e, para responder a essa inquietação, descobrimos que o melhor jeito é organizar o currículo por projetos de trabalho."
O modelo propõe que o docente abandone o papel de "transmissor de conteúdos" para se transformar num pesquisador. O aluno, por sua vez, passa de receptor passivo a sujeito do processo. É importante entender que não há um método a seguir, mas uma série de condições a respeitar. O primeiro passo é determinar um assunto — a escolha pode ser feita partindo de uma sugestão do mestre ou da garotada. "Todas as coisas podem ser ensinadas por meio de projetos, basta que se tenha uma dúvida inicial e que se comece a pesquisar e buscar evidências sobre o assunto", diz Hernández.
Cabe ao educador saber aonde quer chegar. "Estabelecer um objetivo e exigir que as metas sejam cumpridas, esse é o nosso papel", afirma Josca Ailine Baroukh, assistente de coordenação da assessoria pedagógica da Escola Vera Cruz, em São Paulo. Por isso, Hernández alerta que não basta o tema ser "do gosto" dos alunos. Se não despertar a curiosidade por novos conhecimentos, nada feito. "Se fosse esse o caso, ligaríamos a televisão num canal de desenhos animados", explica. Por isso, uma etapa importante é a de levantamento de dúvidas e definição de objetivos de aprendizagem.
O projeto avança à medida que as perguntas são respondidas e o ideal é fazer anotações para comparar erros e acertos — isso vale para alunos e professores porque facilita a tomada de decisões. Todo o trabalho deve estar alicerçado nos conteúdos pré-definidos pela escola e pode (ou não) ser interdisciplinar. Antes, defina os problemas a resolver. Depois, escolha a(s) disciplina(s). Nunca o inverso. A conclusão pode ser uma exposição, um relatório ou qualquer outra forma de expressão. Para Cristina Cabral, supervisora escolar da rede pública, a proposta é excelente, mas é preciso tomar cuidado porque nada acontece por acaso. "O tratamento didático é essencial ao longo do processo", destaca.
É importante ainda frisar que há muitas maneiras de garantir a aprendizagem. Os projetos são apenas uma delas. "É bom e é necessário que os estudantes tenham aulas expositivas, participem de seminários, trabalhem em grupos e individualmente, ou seja, estudem em diferentes situações", explica Hernández. Vera Grellet, psicóloga e coordenadora de projetos da Redeensinar, concorda. "O currículo tradicional afasta as crianças do mundo real. A proposta dele promove essa aproximação, com excelentes resultados."

Fernando Hernández


Renata Ursaia
 


Doutor em Psicologia e professor de História da Educação Artística e Psicologia da Arte na Universidade de Barcelona. Tem 50 anos e há 20 se dedica a lutar pela inserção dos projetos de trabalho na escola
O que ele diz
A organização do currículo deve ser feita por projetos de trabalho, com atuação conjunta de alunos e professores. As diferentes fases e atividades que compõem um projeto ajudam os estudantes a desenvolver a consciência sobre o próprio processo de aprendizagem
Um alerta
Todo projeto precisa estar relacionado com os conteúdos, para não perder o foco. Além disso, é fundamental estabelecer limites e metas para a conclusão do trabalho

Quer saber mais?

Transgressão e Mudança na Educação, Fernando Hernández, 152 págs., Ed. Artmed, tel. 0800 703-3444, 26 reais


Toro 
Uma larga experiência como ativista social conferiu a Bernardo Toro uma atuação com marcante viés educacional. "A escola tem a obrigação de formar jovens capazes de criar, em cooperação com os demais, uma ordem social na qual todos possam viver com dignidade", afirma o intelectual colombiano. "Para que seja eficiente e ganhe sentido, a educação deve servir a um projeto da sociedade como um todo." Por isso, ele defende que a prioridade seja o convívio na democracia, cuja base é a tolerância.
Partindo de sua visão sobre as realidades social, cultural e econômica, Toro elaborou uma lista onde identifica as sete competências que considera necessárias desenvolver nas crianças e jovens para que eles tenham uma participação mais produtiva no século 21. São os Códigos da Modernidade:
1) Domínio da leitura e da escrita;
2) Capacidade de fazer cálculos e resolver problemas;
3) Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações;
4) Capacidade de compreender e atuar em seu entorno social;
5) Receber criticamente os meios de comunicação;
6) Capacidade de localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada;
7) Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo.
"Quando diz que saber interagir criticamente com os meios de comunicação é uma das competências fundamentais, Toro sinaliza para a importância de que as novas gerações tenham uma postura crítica frente à programação da TV", exemplifica Lúcia Dellagnelo, da Fundação Maurício Sirotsky, doutora em Educação pela Universidade de Harvard. Recentemente, o intelectual acrescentou uma oitava capacidade à sua relação: a de desenvolver uma mentalidade internacional. "Quando o jovem chegar à idade adulta, seu campo de atuação será o mundo", justifica.
"Sua principal contribuição é construir uma ponte entre o mundo real, isto é, o das sociedades modernas em constante transformação, e o mundo da escola, que tem diante de si a tarefa de formar os cidadãos", avalia a professora Lúcia. Toro valoriza também o que chama de saber social, um conjunto de conhecimentos, práticas, valores, habilidades e tradições que possibilitam a construção das sociedades e garantem as quatro tarefas básicas da vida: cuidar da sobrevivência, organizar as condições para conviver, ser capaz de produzir o que necessitamos e criar um sentido de vida. A escola, assim, é apenas um dos ambientes em que ocorre a aprendizagem. A família, os amigos, a igreja, os meios de comunicação as empresas são outras importantes fontes de conhecimento para os indivíduos. Mobilizar, conforme sua definição, é convocar vontades para atuar na busca de um propósito comum, sob uma interpretação e um sentido também compartilhados.

Bernardo Toro


Renata Ursaia
 


Vice-presidente de relações públicas da Fundação Social, entidade civil cuja missão é combater a pobreza na Colômbia. Dirige há oito anos um programa de educação social e preside a Confederação Colombiana de ONGs
O que ele diz
Criou os Códigos da Modernidade, que são sete competências mínimas para a participação produtiva e a inserção social do ser humano no século 21. Para desenvolvê-los, o ensino deve ser contextualizado
Um alerta
Contextualizar não significa utilizar qualquer tema da atualidade. Canalize suas energias para assuntos que fazem sentido na vida dos alunos



domingo, 15 de abril de 2012

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

O vereador Joãozinho (PMDB) fez, através da Câmara de Vereadores, um pedido de informação ao prefeito Alex sobre os gastos de combustível na secretaira municipal da educação e obras. O prefeito   tinha 15 dias para informar, mas fazem mais de 40 dias e ainda não respondeu a solicitação.
Joãzinho disse que vai denunciar o prefeito no Ministério Público por improbidade administrativa. Há indícios de que o uso de combustível com o cartão nos postos de gasolina está a bangú e sem fiscalização.
Contaram ao Jornal Sexta que um caminhão estava estragado durante um tempo, mas o cartão da gasolina foi torrado. Estamos investigando. Abram o olho. Depois não aceitamos choradeira.

PREFEITO ALEX (PT) TRAI SUA BASE ALIADA

PREFEITO ALEX TRAIU SUA BASE ALIADA
A CPI para investigar a ocorrência de recebimento de Propina para abertura de areieira, em Viamão, só não saiu porque o prefeito  Alex (PT) garantiu a sua bancada e ao presidente do PT, Zilmar Rocha, que o vice-prefeito Atidor Cruz (PTB) não assumiria como prefeito até o final do mandato para não comprometer, ainda mais, o governo municipal, uma vez que o chefe de gabinete do vice-prefeito, Atidor  Cruz, foi pego em flagrante pela Brigada Militar recebendo R$ 11 mil de propina. O prefeito não cumpriu o acerto.
Isso é traição?

PSDB, PMDB E PP SÓ DECIDEM CANDIDATO A PREFEITO EM JUNHO

As lideranças do PMDB, PSDB e  PP estão muito seguros da vitória nas eleições municipias  e por isso irão decidir somente em junho o nome do candidato a prefeito que vai representar a coligação.

Hoje temos cinco pré-candidatos da oposição a prefeito em Viamão.   São eles: André Pacheco (PMDB); Geraldinho (PSB); Bonatto (PSDB); Romer Guex (PSOL)  e Nadim (PP).
O candidato situacionista do PT, Robinson Duarte, está morrendo  de rir, pois se o quadro continuar com seis candidatos, a tendência é vermos o quinto governo petista em Viamão.

O esperto pré-candidato Geraldinho Filho (PSB) comentou que as lideranças de seu partido decidiram por uma candidatura própria a prefeito, e não abrindo mão da cabeça de chapa. Geraldinho tem comentado que é pré-candidato a prefeito, e segundo, uma pesquisa que teria feito, o seu nome é bem lembrado pelos viamonenses. “Não é tempo de espera, e sim ação. Em junho fica muito tarde para iniciar um embate eleitoral”, comentou Geraldinho, entre parceiros do PSB no Bairro São Tomé. Geraldinho tem perfil de um bom candidato.

DESPERDÍCIO DE DINHEIRO PÚBLICO NA EDUCAÇÃO

O desperdício de dinheiro público é notório na secretaria municipal de educação de Viamão. No depósito de veículos da secretaria de educação, no Bairro Fiúza, tem duas micros Volare (foto ao lado) abandonadas a cerca de dois anos,  mas em bom estado de utilização.    São R$ 100 mil jogados ao tempo. Essas micros eram utilizadas para o transporte de alunos na zona rural. Numa decisão sem sentido o secretário, Gilnei Leite (PT), descartou as existentes e comprou duas outras micros para fazer o serviço.

32º RODEIO CRIOULO DE VIAMÃO 2012 - ETA

32º RODEIO CRIOULO DE VIAMÃO
O Rodeio inicia nesta sexta-feira (13 abril) e vai até domingo. Durante o evento será realizado o primeiro Canto Campeiro com músicas pré-classificadas. Além das atividades campeiras e baile, o público poderá assistir os shows de Luiz Marenco, Pedro Ortaça e Walther Morais.


Texto de Arruda Filho

O Rio Grande do Sul é rico em tradições, destacando-se entre elas os rodeios crioulos realizados em muitas cidades. Neste contexto o Rodeio Crioulo de Viamão organizado pela Escola Estadual Técnica de Agricultura (ETA) é o pioneiro na região, que além do caráter pedagógico o objetivo é reviver e preservar os usos e os costumes do gaúcho no campo. Hoje, o Rodeio sendo um dos maiores eventos públicos do município também assume o papel de agente do desenvolvimento turístico local. A arrecadação é aplicada nos setores pedagógicos de ensino e de produção da escola. O evento é realizado, anualmente, no mês de abril, fazendo parte do calendário oficial do município e Estado, onde ocorrem atividades culturais e campeiras, como provas de tiro de laço em diferentes categorias, concurso de danças folclóricas e canto campeiro, baile, shows musicais e gineteadas.
O vice- diretor Agropecuário, Carlos Remi Pacheco, lembra que a história registra que o Rodeio Crioulo de Viamão, oficialmente, iniciou em 1974. Teve origem em Festas Campeiras, que eram organizadas, anteriormente, nos anos 60, por funcionários, tradicionalistas locais e alunos que motivados pela carência de lazer se reuniam, anualmente, no campo da instituição para se divertirem com as provas campeiras, domas, concurso de gaita e poesia. O aluno Irvan Antunes Vieira e o funcionário Jorge Xavier de Oliveira tiveram a ideia de organizar a primeira festança crioula, no mesmo local, onde hoje se realiza o rodeio propriamente dito.
A partir de 1974, os alunos integrantes do CTG Vaqueanos da Cultura, juntamente com a Direção e comunidade deram início na primeira edição do Rodeio Crioulo de Viamão, quando a prefeitura se tornou uma forte aliada na organização do evento. O primeiro evento amador teve cunho municipal, depois passou a caráter Estadual. Na primeira edição, o Dr. Breno Caldas doou a madeira para estruturar a inexistente cancha de provas campeiras, cujo projeto foi orientado pelo pecuarista Daltro Montano. O gado e os cavalos, naquela época, eram emprestados pelos agropecuaristas da região, que tinham um carinho muito especial pela ETA. No final dos anos 80 a prática campeira no RS passou a ser uma fonte de renda para os profissionais do meio que começaram a cobrar por suas apresentações. Os pecuaristas, por sua vez, também passam a cobrar pelo aluguel do gado e cavalos, e assim o Rodeio de Viamão passou de caráter amador para profissional.
O Diretor da ETA, Evandro Cardoso Minho (FOTO), disse que a estrutura do parque está pronta para receber o público que poderão usufruir inclusive da área de acampamento, praça de alimentação, além de várias atrações. “Estamos preparados para receber com hospitalidade os visitantes nos três dias do Rodeio”, garantiu Minho. 
DIRETOR DA ETA, EVANDRO MINHO, É TRADICIONALISTA DE SANTO ANTONIO DA PATRULHA


O vice-diretor Administrativo, Jeferson de Souza, disse que os visitantes serão brindados com os três grandes shows, principalmente, do músico Pedro Ortaça, representante da mais pura cepa da cultura nativista do RS.

Ingresso no parque
Diferente das outras edições, neste ano, a Comissão Organizadora optou por não cobrar um valor monetário de ingresso no parque, mas como valor simbólico os visitantes terão que contribuir com um quilo de alimento não perecível.

Provas Campeira
De sexta-feira a domingo. A premiação varia de R$ 4.000,00 à R$ 50,00

Shows à noite
Dia 13- Luis Marenco – 21h30
Dia 14- Pedro Ortaça e Whater Morais – 21h30

Canto Campeiro
As doze músicas classificadas na triagem, se apresentam, a partir das 20h,  na sexta e sábado (14), e as finalistas no domingo, em mesmo horário.

Baile
No baile de sexta-feira a animação é do Grupo Matizes, e no sábado, a animação é da Banda Pataço da Vaneira.

Telefone contato: (51) 98710017

quinta-feira, 12 de abril de 2012

PRIMEIRO CANTO CAMPEIRO EM VIAMÃO - 2012


Surge no Rio Grande do Sul mais um festival de música regionalista. É o 1º Canto Campeiro, que tem data de realização nos dias 13, 14 e 15 de abril de 2012, no Parque de Eventos da ETA – Escola Técnica de Agricultura, em Viamão/RS.
O evento, realizado pela produtora cultural Jandira Moraes, conta com apoio da Lei de Incentivo à Cultura, através da Secretaria de Estado do Rio Grande do Sul. Vai selecionar doze composições inéditas para apresentação em palco e para as quais será oferecido a título de premiação de classificação a cada uma o valor de R$ 1.000,00. Aos vencedores serão oferecidos troféus como premiação simbólica.
O prazo de inscrições encerra no dia 28 de março de 2012, impreterivelmente, sendo que as composições deverão ser encaminhadas, conforme regulamento para a produtora cultural Jandira Moraes, Rua Oliveira Lopes, 172, Bairro Sarandi, CEP 91120-430, Porto Alegre/RS. Informações por telefone: José Estivalet – 51 99717694 5196694781.

REGULAMENTO

1º CANTO CAMPEIRO
Festival de Canções: I – 1° Canto Campeiro
Promoção: *Jandira Moraes – Produtora Cultural
DATA: 13 14 e 15 de abril de 2012
LOCAL: Parque de Eventos da ETA – Escola Técnica de Agricultura 
Endereço: RS 040 – Parada 64 – Viamão – RS
Art. 1° - O 1° CANTO CAMPEIRO será promovido pela produtora cultural *Jandira
Moraes, através de uma comissão organizadora. 
Art. 2° - O 1° CANTO CAMPEIRO será realizado nos dias 13, 14 e 15 de abril de 2012, no Parque de Eventos da ETA – Escola Técnica de Agricultura, em Viamão/RS.
II - DOS OBJETIVOS e ESTILO MUSICAL: 
Art. 3º. - Valorizar a música regionalista do Rio Grande do Sul, através de autores,
músicos, poetas e intérpretes de todo o território nacional.
Art. 4º. - Integrar a comunidade viamonense aos valores culturais da música regional do
Rio Grande do Sul. 
Art. 5º. - Reafirmar Viamão no cenário dos Festivais de música do Estado, promovendo a integração de poetas, músicos, intérpretes, críticos e imprensa em geral. 
Art. 6º. – Promover a cultura e o turismo com desenvolvimento sustentável através da arte.
Art. 7º. - Estimular a cultura e o turismo, desenvolvendo a cadeia produtiva sócio-econômico para quem vive das fontes de renda geradas pela música. 

III - DA PARTICIPAÇÃO E INSCRIÇÃO: 
Art. 8° - Poderão participar do festival de música, autores de todo território brasileiro desde que abordem a temática regionalista do Rio Grande do Sul.
Art. 9° - O número de composições inscritas por autor é livre, porém, a Comissão
Julgadora poderá classificar ATÉ DUAS composições por autor ou parceria. 
Art. 10º - As letras das músicas que concorrerão no 1° CANTO CAMPEIRO deverão ser escritas na língua portuguesa, podendo apresentar apenas palavras e citações na língua espanhola ou expressões reconhecidas no linguajar gaúcho. 
Art. 11° - As composições inscritas devem ser inéditas tanto na letra quanto na melodia, ou seja, não poderão ter sido gravadas em Vinil, CD, Fita k-7, Vídeo, Comercial, Filme ou similares, nem registradas em livros, revistas, sites ou similares.
Art. 12º. - As composições não poderão exceder cinco minutos de duração. 
Art. 13° - A denúncia de não ineditismo de alguma música ou de algum participante que não se enquadre neste regulamento deverá ser feita por escrito até o final da apresentação da última música concorrente, mediante prova concreta da denúncia à comissão do festival. 
Art. 14° - Cada composição deverá ser enviada em envelope lacrado, contendo o CD com a música e 6 (seis) cópias digitadas da letra (sem identificação de autores e intérpretes, tanto nas cópias como no CD) e a ficha de inscrição devidamente preenchida e em envelope lacrado dentro do envelope principal. No mesmo CD e envelope poderão ser colocadas mais de uma composição inscrita, desde que devidamente identificado o título das músicas.
Art. 15º. – As INSCRIÇÕES poderão ser feitas de 12 a 28 de março de 2012, impreterivelmente, devendo ser encaminhadas para a produtora cultural Jandira Moraes, Rua Oliveira Lopes, 172, Bairro Sarandi, CEP 91120-430, Porto Alegre/RS. 
Art. 16° - Ao inscrever-se, o concorrente estará acatando, implicitamente, o que se refere a todos os artigos constantes neste regulamento. 
Art. 17º. – Os autores das composições classificadas deverão entregar à Comissão Organizadora, até a data do festival, AUTORIZAÇÃO, autenticada em cartório da música a ser gravada no CD do festival, sob pena de desclassificação. 
Art. 18° - Os músicos concorrentes deverão portar a carteira profissional ou licença expedida pela delegacia da OMB, bem como estar em dia com o Sindicato dos Músicos Profissionais. 
IV – HORÁRIO DE ENSAIO E PASSAGEM DE SOM 
Art. 19° - Das 15h00min às 19 horas dos dias 13,14 e 15 de abril de 2012, sendo que será comunicado aos autores ou responsáveis, os devidos horários e a ordem de apresentação das músicas no festival. 

V – DA SELEÇÃO 
Art. 20° - Serão selecionadas 12 composições que concorrerão com igualdade de condições no 1º CANTO CAMPEIRO. 
VI – DA GRAVAÇÃO DO CD 
Art. 21° - Os autores cedem os direitos de gravação e distribuição do CD do 1º CANTO
CAMPEIRO à Comissão Organizadora, ressalvados os direitos autorais. 
Art. 22° - Após a seleção dos jurados o CD será gravado com as 12 músicas classificadas para concorrer às premiações do festival. 
VII – DOS PROFISSIONAIS DA IMPRENSA 
Art. 23° - Órgãos de imprensa que tiverem interesse em transmitir o festival, devem entrar em contato com a comissão organizadora. 
VIII – DO CREDENCIAMENTO 
Art. 24° - O credenciamento deverá ser feito no local do evento. 
VIII – COMISSÃO JULGADORA, SELEÇÃO e APRESENTAÇÃO: 
Art. 25° - A organização do 1º CANTO CAMPEIRO constituirá uma Comissão Avaliadora Técnica formada por artistas de reconhecida capacidade no meio cultural do Rio Grande do Sul. 
Art. 26° - A Comissão Avaliadora Técnica será formada por três componentes, um de cada classe dos poetas-compositores, músicos instrumentistas e intérpretes. 
Art. 27° - No dia 13 (sexta-feira) às 20 horas será dado início ao festival com a apresentação das 06 (seis) primeiras músicas concorrentes do 1º CANTO CAMPEIRO, seguida de show. No dia 14 (sábado) às 20 horas será realizada a apresentação de mais 06 (seis) músicas concorrentes do 1º CANTO CAMPEIRO, seguida de show. No dia 15 (domingo) a partir das 20 horas, reapresentação das 12 músicas concorrentes, show, divulgação das vencedoras do 1º CANTO CAMPEIRO: 1º, 2º e 3º lugar; Melhor Tema Campeiro; Melhor Arranjo; Melhor Intérprete; Melhor Instrumentista; Canção mais popular. Entrega dos troféus, seguido de solenidade de encerramento concluindo as atividades do festival.

IX – DA PREMIAÇÃO 
Art. 28° Os prêmios instituídos pelo festival são os seguintes: 
-R$ 1.000,00 (mil reais) de premiação para cada uma das 12 músicas selecionadas na triagem. 
-Troféus para: 
-1º Lugar do Canto Campeiro 
-2º Lugar do Canto Campeiro 
-3º Lugar do Canto Campeiro
-Melhor Tema Campeiro
-Melhor Arranjo
-Melhor Intérprete
-Melhor Instrumentista
-Canção mais popular

IX – DO DA ESCOLHA DA MELHOR CANÇÃO PELO VOTO POPULAR
Art. 29° - Na categoria de “Canção mais Popular” a organização do festival distribuirá na entrada do evento, juntamente com as letras das 12 músicas selecionadas, cédulas para votação. Todos os dias, após as apresentações dos concorrentes, o público deverá depositar seu voto em urna específica, localizada na entrada do local das apresentações.
Art. 30°- Todos os casos omissos a este regulamento serão resolvidos SOBERANAMENTE pela comissão organizadora do Festival e produção do festival.

CONTATOS:
Comissão Organizadora
José Oliveira Estivalet
Fone: (51) 9971-7694
Jorgina Jandira de Moraes
Fone: (51)9944-2233
E-mail: jandirapmoraes@yahoo.com.br*Ilustramos que o nome da produtora é Jorgina Jandira de Moraes, porém seu nome profissional é Jandira Moraes.

FICHA DE INSCRIÇÃO
FESTIVAL 1º CANTO CAMPEIRO DE VIMÃO
Canções
INSCRIÇÕES DE 12 A 28 DE MARÇO DE 2012.
Ficha de inscrição de Canções n°______________ (Não Preencher este campo)

Referência: Portal Viamão - Repórter Andarengo
http://www.portalviamao.com.br/site2/index.php



CLASSIFICADAS AO PRIMEIRO
CANTO CAMPEIRO DA CIDADE DE VIAMÃO!!!!
Músicas classificadas para o 1º Canto Campeiro, que vai acontecer
nos dia 13 a 15 de abril no Parque de Eventos da Eta -Escola Técnica de Agricultura ,
 na RS 040 - Parada 64 - Viamão.

Os espetáculos serão de Luiz Marenco, Pedro Ortaça e Walther Morais.

DATA PARA APRESENTAÇÃO: 13/04/2012 – SEXTA-FEIRA

1) Vizinhando = Chimarrita
Letra: Moacir Severo – Alegrete/RS
Música: Matheus Alves – Porto Alegre/RS

2) No chão dos Potreiros = Chamamé
Letra: Leonardo Charrua e Luis Rosado – São Leopoldo/RS
Música: Leonardo Charrua – são Leopoldo/RS

3) Quando Um Campeiro Canta Saudades = Zamba
Letra: Rômulo Chaves – Palmeiras das Missões/RS
Música: Raul Quiroga – São Leopoldo/RS

4) Cambichos de Amor Comprado = Chamarra
Letra: Lauro Antônio C. Simões ( in memorian) – Santana do Livramento/RS
Música: Cleiber Rocha – Porto Alegre/RS

5) Joanita = Chamamé
Letra: Tadeu Martins – Santo Ângelo/RS
Música: Érlon Péricles – Porto Alegre/RS

6) A Volta do Brique = Vaneira
Letra: Binho Pires – São Luiz Gonzaga/RS
Música: Érlon Péricles – Porto Alegre/RS

DATA PARA APRESENTAÇÃO: 14/04/2012 – SÁBADO

1) Aguada Santa = Milonga
Letra: Paulo Osório Lemes e Giovani “Dodo” Gonzales – Santana do Livramento/RS
Música: Alex Har Oliveira - Santana do Livramento/RS

2) Romance dos Quatro Tentos = Chamarra
Letra: Rafael Ferreira – Vacaria/RS
Música: Juliano Moreno – Santana do Livramento/RS

3) Vivandeiras = Galopa
Letra: Mario Amaral – Eldorado do Sul/RS
Música: Mario Amaral – Eldorado do Sul/RS

4) Um Homem Sábio e Sereno = Milonga
Letra: Ramires Monteiro e Sergio Oliveira – Santa Maria/RS
Música: Ramires Monteiro – Santa Maria/RS

5) Bola de Gude = Milonga
Letra: Mario Eleu da Silva – Cruz Alta/RS
Música: Sabani Felipe de Souza – Cruz Alta/RS

6) Valores e Nativismo = Milonga Arrabalera
Letra: Rômulo Chaves - Palmeira das Missões, RS
Música: Jean Kirchoff - São Gabriel, RS


Fonte: Paulo de Freitas Mendonça (Jornal do Nativismo)

http://romulochaves.blogspot.com.br/2012/04/classificadas-ao primeiro-canto.html






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