quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

CLUBE ATLÉTICO UNIÃO DE VIAMÃO ENCERRA TEMPORADA EM ALTO ESTILO

O Clube Atlético União de viamão encerrou as suas atividades em grande festa realizada no sítio dos amigos Kadoca e Clóvis Nega Dila, no bairro do Espigão, no dia 20 de dezembro. Os craques do União e seus familiares saborearam um apetitoso churrasco assado pelo grande Alfaite e Nilton Magalhães. Gijo e Gonho cuidavam com carinho da cerveja com a temperatura a gosto.
O presidente Paulo Farias (Paloma) recebeu uma homenagem dos seus amigos e passou o cargo para Ial Nunes Filho (Gonho) que vai dirigir o Clube até dezembro de 2010.




















DENTINHO, DOUGLAS COSTA E DIGUINHO JOGAM FUTEBOL EM VIAMÃO





O Clube Atlético União de Viamão (RS) encerrou as suas atividades esportivas de 2009 em jogo de gala realizado no estádio Edgar Leitão Teixeira (Estádio do Tamoio), em Viamão. Em jogo de futebol beneficente, a equipe do União jogou contra os "Amigos do jogador Vitor" , e perdeu pelo placar de 9 x 1.
O jogador Vitor é um viamonense muito estimado na cidade que, atualmente, joga no Japão, mas passou pelas categorias de base do Inter, jogou na equipe principal do Sport de Recife e no Santos.
A equipe dos amigos do Vitor que jogaram em Viamão foi formada por atletas da elite do futebol brasileiro e contou com Dentinho(Corinthians), Diguinho (Fluminense), Douglas Costa(Grêmio), os irmãos gêmeos, ex-Inter, Diego e Diogo. Neste jogo o campista Claiton (ex-Inter, e Botafogo) foi o treinador dos boleiros que não pouparam os viamonenses e enfiaram uma goleada. Também acompanhava a delegação o atual goleiro do Vasco da Gama, Fernando Praes, que também é viamonense e estava de férias curtindo a sua família na sua casa nos altos do bairro Tarumã. Fernando não atuou no escrete porque faz tratamento de uma lesão no ombro. Muito atenciosos e corteses os atletas profissionais atenderam a todos os fãs.
A torcida lotou o estádio de Viamão no sábado a tarde, 19 de dezembro.

RELAÇÃO ENTRE ÉTICA E EDUCAÇÃO

Que concepção de homem e humano fundamentam a educação?
Que relação existe entre ética e educação?

Vilson Arruda Filho

“Se a educação é um espaço de encontro, de acolhida, de resposta a um Outro em sua diferença, então a educação é eminentemente ética. Pensar a ética como o próprio humano, como possibilidade humana de dar, em relação a si, prioridade ao outro” (LEVINAS, 1997a, p. 150).
Partindo deste pressuposto acredito que existem algumas reflexões que são necessárias sobre o papel social do professor para com a sociedade e os caminhos para que ele exerça a profissão com qualidade. Para que ocorra essa qualidade no trabalho, exigem-se mudanças no relacionamento do professor com seus alunos (o Outro) e nas ações didáticas adotadas para a socialização do conhecimento, socialização esta necessária para uma sociedade equilibrada em todos os aspectos.
O professor que trabalha por idealismo acredita que a educação é um espaço privilegiado para a construção do humano, de possibilidade para assumir a ética como fundamento de todo agir, com o Outro. Então acredito que se faz necessário compreender a relação existente entre a ética e a educação para se compreender melhor o aspecto da ética no contexto educacional.
Segundo Evaldo Kuiava “as ações do ser humano na esfera da moral e da ética, embora sejam influenciadas pela natureza, não são determinadas naturalmente. Cabe dizer: a ética é o que caracteriza a ação humana na sua ‘essência’.
Partindo deste referencial podemos afirmar que a ética na educação, além de formar, também constrói o indivíduo moralmente, permitindo que o mesmo se compreenda como um membro da sociedade, assumindo dessa forma as responsabilidades que lhe cabem como cidadão de convivência e interação. Logo, é praticamente impossível pensar no processo de ensino-aprendizagem sem uma referência ética, pois ambos se entrelaçam.
A ética não é apenas uma teorização do agir moral, ela é uma prática que está vinculada diretamente à ação humana na sociedade. Logo, ela é vivenciada em contextos diferentes na sociedade, como por exemplo, no político, no social, no econômico e no educacional. Assim, contribui de uma forma abrangente no que se refere a uma perspectiva coletiva e não puramente individual.
O acesso ao conhecimento e às habilidades constitui parte do processo de formação humana na educação, o que não deve ser confundido com a totalidade do processo. A ética inserida na educação desenvolve no indivíduo a capacidade de estabelecer relações entre esses conhecimentos e habilidades, orientando-o para a prática da cidadania, ou seja, humanizar-se.
Após, estes fundamentos podemos considerar que o Homem não nasce acabado. Ele precisa aprender a ser humano. O processo de humanização inicia quando ele começa a participar do convívio humano e é introduzido pela aprendizagem da linguagem.
Segundo Aranha, o ato humano involuntário é consciente de finalidade, pois o ato existe antes como pensamento, como possibilidade, e a execução é o resultado da escolha dos meios necessários para atingir os fins propostos. Então, só acredito em educação se no ato pedagógico houver doses de amor, acolhida e respeito as diferenças.
Diferente do animal que permanece mergulhado na natureza, o Homem é capaz de transformá-la tornando possível a cultura. Para Aranha, cultura é um processo autoprogressivo do Homem que o caracteriza como um ser de mutação. Então, só posso acreditar que a escola é esse espaço privilegiado de construção do humano.
Interpretando os pressupostos da educação podemos afirmar que a educação familiar e escolar constrói os hábitos do ser humano.
Os hábitos compõem o caráter do indivíduo. Eles representam padrões coerentes, e muitas vezes inconscientes que servem para exprimir o caráter no dia-a-dia, sendo responsáveis pela eficácia ou ineficácia de nossas ações. O caráter no ser humano traduz o grau de aprendizado e educação adquiridos ao longo da existência. Sendo assim, a virtude e a ação são paralelas, e uma depende da outra para consolidar a educação integral do homem.
Concluindo entendo que o Homem é um ser social é para isso necessita viver em sociedade, e viver em sociedade com o "Outro" significa vivenciar regras e ética, mesmo que isto lhe tire um pouco da sua liberdade.

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