sábado, 17 de abril de 2010

GESTÃO ESCOLAR E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Pólo_G22_ UCS
ALUNOS: SILVANA DA ROSA PAZINI, CELINA COBERLLINI, LEONICE TEREZINHA BOM, NILZA TEREZINHA MELO PIRES, FABIANA AVILA RODENBUSCH.


A GESTÃO ESCOLAR E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A gestão escolar é constituída por uma dimensão e um enfoque de atuação para promover e organizar a mobilização e a articulação de condições necessárias para que ocorra o avanço dos professores sócios educacionais das instituições de ensino onde a aprendizagem dos alunos é torná-los capaz de enfrentar os desafios da sociedade.
A gestão escolar é uma dimensão importante, pois por meio dela observa-se à escola e seus problemas educacionais.
O processo de gestão escolar deve estar voltado para garantir que os alunos aprendam sobre o seu mundo e sobre si.
Ela não é uma atividade puramente técnica. Ela está ligada aos valores e a função social da educação.
A missão dos diretores de escolas é transformar o corpo de professores em uma força envolvente de criatividade, com capacidade de progredir.
Apoiar o professor, sua atuação e decisões, favorecer o desenvolvimento autônomo e em equipe, esses elementos são decisivos na motivação que a direção de uma escola deve ter presente no exercício de suas funções.
Os educadores e a direção das escolas devem se formar e se envolver no planejamento de programas de formação atingindo três âmbitos fundamentais:
- Acadêmica – formação em novas metodologias;
- Ético e social – na formação de novas estratégias para a transmissão de valores e competências sociais;
- Diretiva – formação no desenvolvimento na capacidade diretiva para que todos os educadores queiram assumir postos de responsabilidade.
A gestão educacional e a formação dos formadores devem ser observadas conforme as reformas educacionais e política publica para a educação no Brasil. De acordo com Ferreira, tratar da administração da educação no âmbito da formação de profissionais para a educação exige analise e reflexão sobre a formação desses profissionais.
Espera-se que a gestão escolar seja capaz de atuar de forma a capacitar, aperfeiçoar e conceder ferramentas ao professor para atuar no contexto da realidade do mundo moderno, bem como das atuais necessidades de nossa geração. È necessário, portanto, que os educadores exerçam funções o múnus docente conforme o planejamento, a missão e a visão da escola como estabelecimento no Projeto Político Pedagógico.
O objetivo de qualquer gestão escolar é que o aluno aprenda. Todo o esforço converge para esse resultado: a aprendizagem do aluno. Mas nem sempre os professores atuam conforme a visão e o planejamento da instituição trazendo, às vezes, conseqüências negativas para a formação e aprendizado do alunado. Em algumas ocasiões o professor nega o processo de planejamento por conta de sua desorganização, noutras vezes, sua desmotivação é fruto da própria gestão escolar.
De acordo com Vasconcelos, muitos elementos contribuem para a desmotivação do professor em relação à elaboração do planejamento educacional. Destaca-se, sobretudo a cobrança a que os professores são submetidos pelos coordenadores, orientadores e supervisores a fim de que entreguem os planos em prazos curtíssimos.
Porém devemos destacar o fato dos professores desconfiarem do planejamento como instrumento controlador e que cerceia a criatividade em sala de aula. Embora muitos educadores percebam a necessidade do planejamento, os docentes percebem que suposto planejamento é mera burocracia.
Para a completa efetivação do planejamento e sua relação com a gestão democrática da escola, Vasconcelos afirma que não há qualquer técnica, processo e instrumento de planejamento que faça milagre, mas o que existe são caminhos mais ou menos adequados.
Todavia, não é apenas necessário como também plausível a valorização coletiva, a participação, o diálogo e a formação da consciência crítica para resgatar o lugar do planejamento na prática educacional.
Afirma o autor que, a consciência, a intencionalidade e a participação são fundamentos marcantes para romper com o planejamento funcional, tecnocrático e normativo. Por conseguinte, é imperativo que o professor exerça a práxis reflexiva a respeito de sua prática, a fim de ser sujeito capaz de mudar a realidade que o cerca. É imprescindível que o professor re-signifique o planejamento como elemento indispensável ao processo ensino-aprendizagem, pois assim resgatará a necessidade e possibilidade do ato de planejar.
Referências:
AUTOR. Título do texto. www.novaescola.org.br - Especial Gestão Escolar- agosto/2008.
BAZARRA, Lourdes; CASANOVA, Olga e UGARTE, Jerônimo García – Ser professor e dirigir professores em tempos de mudanças. São Paulo: Paulinas, 2006.CASASSUS, J. A profissionalização: eficácia política ou eficiência técnica? Brasília; MEC/Secretaria de Educação Fundamental, 1994. (Série Atualidades Pedagógicas 7).
FERREIRA, N.S.C. Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 4.ed., São Paulo: Cortez, 2003.
TEIXEIRA, Lezilda Maria. Gestão e planejamento nas organizações escolares. www.mundojovem.com.br/fevereiro/2008, p. 15. consultada em13/04/2010.
VASCONCELOS Celso dos Santos. Planejamento do processo ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico: elementos metodológicos para a elaboração e realização. 7 ed., São Paulo: Libertad, 2000.

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