A intenção de garantir maior segurança alimentar e reduzir perdas de até 30% esbarra no aumento de custo operacional.
O desembolso pelo serviço de higienização será de R$ 0,28 a unidade padrão e de R$ 0,42 as caixas plásticas antigas em circulação na Ceasa. Essa despesa não existia.
Os atacadistas e produtores terão mais um custo para agregar ao valor do produto no momento da comercialização. Este valor vai ser repassado para o consumidor final.
Um estudo da UFSM aponta que com a mudança de caixas de madeira para plástica,a maçã, por exemplo, terá uma redução de perda de 25% para 4%.
Segundo o diretor operacional da Ceasa, Luiz Barella, a capacidade é de 40 mil embalagens lavadas por hora e 600 mil unidades estocadas. O serviço para troca de vasilhames será terceirizado pela empresa Cleanbox.
COMO VAI FUNCIONAR
- Cheando a Ceasa, o cliente vai até a Central de embalagens, entrega as caixas usadas vazias e valida um cartão eletrônico correspondente à quantidade de vasilhas. Ao fazer a compra, este crédito é transferido para o atacadista;
- Na saída, o cliente troca o seu vale e sai com as embalagens limpas e higienizadas;
- Cada recepiente custa até R$ 16,00. Haverá quatro tipos de embalagens:
- Embalagens preta (legumes e verduras); cinza (folhosas); verde (frutos tropicais) e vermelha (frutas com caroço).
MELHORIAS
- Redução de perdas no transporte e manuseio desnecessário até o ponto de venda ao consumidor;
- Elimina o risco de contaminação por insetos e pragas, especialmente na fruticultura;
- Acaba a circulação de caixas vazias no mercado e com o acúmulo de lixo.
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