segunda-feira, 8 de abril de 2013

DISCÓRDIA E TRAIRAGEM NA CÚPULA TUCANA DE VIAMÃO/RS


Ao contrário do que propagam os marketeiros a convenção do PSDB, realizada no domingo, 24 de março, não foi essa belezura toda, pois há muita gente insatisfeita. Os tucanos traídos como Paulo Gilberto e Cláudio Martins sentindo-se traídos ingressaram com um documento no Diretório Estadual pedindo a anulação da convenção e, se for indeferida a impugnação, eles ingressarão na Justiça.

ENTENDA O CASO: Paulo Gilberto conta que meses antes da Convenção havia duas chapas. Uma liderada por Valmir Vieira de Moura (atual presidente da comissão provisória) e outra por Cláudio Martins. Numa das reuniões o secretário da Fazenda, Renato Kerkoffe, propôs uma chapa de consenso ao argumentar que uma disputa interna, neste momento, só iria tumultuar o governo municipal que se iniciou em Janeiro. Valmir concorreria na condição de presidente e Cláudio Martins na vice-presidência.

TRAIÇÃO: Cláudio Martins conta que no dia da convenção observou um ambiente de desconfiança e cheirando a traição... “Para nossa surpresa, na hora da votação, Valmir Moura, presidente da Convenção, não cumpriu o acordo e ao retirar os nossos nomes indicou outros para compor a Comissão Executiva Municipal do partido e impondo aos convencionais, de forma constrangedora, a votação rápida na chapa indicada por ele. Tentamos de várias formas intervir, no entanto, sem êxito”, disse Martins.

IRREGULARIDADES: Segundo Cláudio Martins, também não foi observado o prazo de carência de seis meses de filiação para votar e ser votado. Muitos se filiaram na hora e os seus nomes constam como membros do diretório municipal, em desrespeito aos companheiros que se dedicaram ao partido nas horas mais difíceis.

TRAIRAGEM: No documento da denúncia, ainda, consta  que assinaram a lista de presença 106 convencionais, no entanto, o número de votantes foi de 130 eleitores.
Paulo Gilberto disse que não aceita como presidente do seu partido, Valmir Moura, que é processado pelo Ministério Público por prática de improbidade administrativa. “Quando foi presidente da Câmara de Vereadores utilizou-se de funcionários do legislativo para trabalhar em sua empresa particular em Porto Alegre”, afirmou.
“Se Valmir Moura não pode concorrer a vereador, na última eleição, pois tem os seus direitos políticos suspensos, como ele pode ser dirigente partidário? questiona Paulo. “Valmir Moura traiu o seu irmão Sarico Moura quando tinha filiação no PMDB de Viamão, era de se esperar que também nos traísse”, avalia Paulo Gilberto.

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