segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

RELATÓRIO DE BOTÂNICA SAÍDA DE CAMPO - UFRGS

UFRGS - REGESD

DISCIPLINA DE BOTÂNICA II

PROFESSOR: PAULO BRACK
TUTORA: JOSIELMA MACEDO

ALUNO: Vilson Antonio da Costa Arruda - 0178662 – Pólo: POA

Texto e fotos de Vilson Arruda


Saída de Campo: 29/10/2011 (sábado) a 30/10/2011 (domingo).







Acadêmicos da UFRGS e UCS (REGESD) numa saída

de campo no Litoral Norte do RS para reconhecimento das plantas espermatófitas (mono e dicotiledôneas) e gimnospermas, suas características, identificação, estruturas de reprodução, adaptações e sustentabilidade.



Litoral Norte

Municípios: Arroio do Sal, Balneário Pinhal, Capão da Canoa, Caraá, Cidreira, Dom Pedro de Alcântara, Imbé, Itati, Mampituba, Maquiné, Morrinhos do Sul, Osório, Riozinho, Rolante, Santo Antônio da Patrulha, Terra de Areia, Torres, Tramandaí, Três Cachoeiras, Três Forquilhas e Xangrilá.



Área total: 5.358km2



Na saída de campo constatamos que nesta região existe grande riqueza em biodiversidade associada aos variados ambientes existentes – desde o mar, com suas marismas e dunas, às lagoas e banhados litorâneos, até a encosta da serra, onde se encontra a floresta atlântica. Esta área do RS abriga a maior quantidade de Unidades de Conservação. A flora apresenta espécies como a figueira-do-mato, o palmiteiro, a bananeira-do-mato, as bromélias e as orquídeas (mais de 200 espécies). As dunas, as matas de restinga e os butiazais estão entre os ecossistemas mais ameaçados do Estado pela expansão urbana e pela exploração agrícola. Como exemplo de fauna ameaçada está o tuco-tuco-branco, a lagartixa-das-dunas, o gato-palheiro, entre outros. Além disso, são encontradas pelo menos 300 espécies de aves e, nos rios, diversas espécies de peixes endêmicos.

Constata-se que ao longo dos anos ocorreram desmatamentos da floresta que cede lugar a uma clareira sem mata em detrimento da sustentabilidade...



1-VISITAÇÃO: FEPAGRO

RS 484 - km 05 – 300 ha de floresta preservada



Na primeira parada na floresta litorânea da Mata Atlântica, na encosta da Serra, no município de Maquiné, (Fepagro) tivemos a oportunidade de observar as espermatófitas, suas características e as diferenças estruturais entre Angiospermas e Gimnospermas.

Floresta visitada na FEPAGRO:

Floresta Ombrófila Densa – Atlântica de Encosta (Floresta Ombrófila Densa), na face sudeste do Morro Maquiné (150 m.s.m.), no município de Maquiné, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul (29º42’30’’ S e 50º09’00’’ W).

Clima: na região é do tipo Cfa ou subtropical úmido, segundo a classificação de Köppen.

Temperatura média anual de Maquiné é de 19ºC, com médias mensais variando entre 15,3ºC e 24,5ºC, sendo a precipitação total anual de 1.654 mm (IPAGRO, 1989).

O termo criado por Ellemberg & Mueller-Dombois (1965/6) substituiu Pluvial (de origem latina) por Ombrófila (de origem grega), ambos com o mesmo significado “amigo das chuvas”.

Sua principal característica ecológica reside nos ambientes ombrófilos, relacionada com os índices termos pluviométricos mais elevados da região litorânea. A precipitação bem distribuída durante o ano determina uma situação bioecológica praticamente sem período seco.

Esta vegetação apresenta três estratos definidos, o superior formado por espécies dominantes como o tanheiro (Alchornea triplinervia), o angico (Parapiptadenia rígida), a canela-preta (Ocotea catharinensis), entre outras. No estrato intermediário destaca-se a ocorrência do palmito (Euterpe edulis), espécie ameaçada de extinção no RS e no estrato arbustivo são encontradas inúmeras espécies, como a samambaia preta (Hemitelia setosa) e o xaxim (Dicksonia sellowiana).



Os cones são estróbilos femininos e os menores são estróbilos masculinos do gênero Pinus.



O professor Paulo nos mostrou exemplares de espermatófitas fanerógamas (angiospermas e gimnospermas) e verificamos que elas têm raízes, caules, flores e sementes. Nas angiospermas (Caquizeiro) há presença de frutos, mas constatamos que nas Gimnospermas não há presença de frutos. As sementes nuas são observadas na Araucaria angustifólia (família araucariaceae), nativa e dióica de polinização anemocória de clima frio. Já o Pinus elliotti (família pinaceae) exótica do hemisfério norte e monóica, observamos que as sementes nuas são originadas de uma inflorescência que origina esporos. Ao contrário das flores das angiospermas, nas gimnospermas não se encontram estames ou carpelos.



As folhas da araucária e do pinus são denominadas de acículas pontudas, porém no Pinus a folha é segmentada, cilíndrica, de cor verde clara e muito estreita, enquanto na araucária a folha é de cor verde intensa, com o limbo inteiro e estreitando de forma afilada na direção do ápice. Os caules de ambas as árvores são eretos e escamosos. Esses vegetais produzem uma espécie de resina aproveitada na indústria química. A madeira é utilizada na indústria moveleira e para lenha.





Esporófito de Araucária e sementes (pinhão)



O professor mostrando uma Casuarina (família casuarinaceae) disse que tem alguma semelhança com os Pinus, porém são plantas Angiospermas e as folhas não são do tipo acículas.





Casuarina



Verificamos que sobre o caule das árvores citadas, existe algumas epífitas como a bromélia cravo-do-mato (família bromeláceae); cipó-cabeludo (pteridófita); barba-de-pau - Tillandsia usneoides (angiosperma).



Epífita (bromélia Cravo-do-mato) Taioba monocotiledônea



Observamos na floresta, plantas angiospermas com flores simples e com carpelos vistosos e também algumas com inflorescências.



A Taioba - Xanthosoma sagittifolium - (angiosperma monocotiledônea que é apreciada pelos cozinheiros); Caquizeiro (angiosperma monocotiledônea); Radite-do-mato (inflorescên cia tipo capítulo; Almeirão do campo (Hypochaeris radicata L - família Asteraceae).



Caquizeiro em flor

Após, fomos recebidos pelo Biólogo Gabriel Poester (UFRGS) da Anama (Ação Nascente Maquiné) que revelou os 04 eixos da ação que a ONG desenvolve na região de Maquiné e arredores e mantém um projeto sustentável da biodiversidade da flora e fauna com a Petrobrás. Mostrou o projeto de criação de abelhas nativas com finalidade de polinização de plantas nativas da floresta.

Eixos do projeto:

1- Recuperação da mata ciliar;

2- Desassoreamento do Rio Maquiné;

3- Criação e incentivo de abelhas nativas como polinizadores de plantas nativas;

4- Comunicação e divulgação de como recuperar áreas degradadas.



2-VISITAÇÃO MARGEM DO RIO NEGRO

Município de Morrinhos do Sul

A área visitada localiza-se a uma latitude 29º21'54" ao sul e a uma longitude 49º56'05" a oeste, estando a uma altitude de 180 metros do nível do mar, ou seja, 30 metros mais alto do que Maquiné.

Visitamos a mata atlântida na encosta da Serra Geral na borda do planalto meridional.

O professor Paulo aproveitou a oportunidade para diferenciar Serra Geral de Serra do Mar.

A Serra Geral tem origem de derrame de material basáltico, enquanto que a Serra do Mar tem origem por derrame de material granítico.

Observamos na margem do Rio Negro uma floresta que apresenta uma vegetação populacional densa de angiospermas como a Guabiroba da mata (Mirtácea) com folhas opostas; Imbira (Família Thymelaeaceae) com fruto pseudodrupa ovóide, lisa, tomentosa a glabrescente, vermelho-alaranjada, com polpa suculenta (LORENZI, 2009, p. 359); Bananeira-do-mato com inflorescência protegida por uma bráctea vermelha, polinizada pelos beija-flores; Cactus epífitos com ramos achatados e profundamente lobados sem espinhos; Canela amarela (Lauráceae) muito utilizada na indústria moveleira, com folhas alternas helicoidais e limbo lanceolado; Canjerana (família Meliaceae com fruto carnoso deiscente.), Carobinha; Chau-chau; Ipe verde (Bibonnaceae) e Samambaia preta.



DESCANSO:

Eu e os colegas pernoitamos na área de lazer da UFRGS na cidade de Capão Novo. Fizemos um churrasco de confraternização entre alunos acadêmicos e professores.



3-VISITAÇÃO PARQUE MUNICIPAL TUPANCI

Município de Arroio do Sal - Rondinha

Nesta área visitamos o Parque Municipal Tupanci que tem uma área de 12 hectares. Nas ruas arredores do parque observamos uma vegetação litorânea rasteira e arbustiva.

Observamos a flor tetrâmera da planta Minuana chamada de diplostemone (dicotiledônea que apresenta 4 pétalas, 8 estames); Bibi do campo (isogostemone); Camaradinha; Arisco do campo; Baleeira (gênero cordia e família Boraginceae); Roseta; Pega-pega; Tiririca; Gamoqueta; Carrapicho do campo; Salsinha do campo; Erva capitão; Ibisco com flores vermelhas abertas; Malvavisco com flores fechadas; Soldanela d’água (planta de banhado); Buva (planta resistente ao herbicida Glifosato);



Flor a Minuana (dicotiledônea)

4-VISITAÇÃO PARQUE ESTADUAL DE ITAPEVA

Município de Torres

Tem uma área de planície costeira de restinga com solo arenoso e paludosa. Uma espécie de Savana. Observa-se presença de turva. Antigamente, era um banhado que por sucessão formou-se uma mata arbustiva com coqueiros, Banana do mato ( com brácteas vermelhas e imbricadas); Samambaia preta, cactus arumbeva; epífitas (orquídea arbustiva e raiz velame);



Brácteas imbricadas da Banana do mato

5-VISITAÇÃO SITIO DO PROFESSOR BATISTA DA UFRGS

Município de Dom Pedro de Alcântara.

Observamos a Pixirica, Taquara Açú florescendo, Pindaíba; Pau de candeia; Tanheiro Gay; Canela funcho ou sasafraz, produz uma óleo – safrol- tem raiz tabulares; Figueira de folha miúda ou gameleira com raiz tabulares é uma árvore emergente; Olho de cabra semente preta e branca; Samambaia das taperas é uma planta cosmopolita que indica solos muito ácidos; Jacobínia com flor rósea; Ingazeiro (é uma leguminosa do gênero ingá com presença de pulvino na base da folha composta e raque alada); Bicuiba semente vermelha e disseminada pelo Tucano.



Inflorescência de Taquara. Semente e folha da Bicuiba



Flor de Jacobínia Folha do Ingazeiro com raque alada







Samambaia da Taperas





ASSUNTO ESPECÍFICO



Araucaria angustifolia (Araucaria)

O gênero Araucária L. Jussieu, cuja origem remonta há cerca de 200 milhões de anos,

A espécie Araucaria angustifolia é nativa do Brasil.

A sua exploração indiscriminada colocou-a na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção (Brasil, 1992). Dos 20 milhões de hectares originalmente cobertos pela Floresta de Araucária, restam, atualmente, cerca de 2% dessa área. Particularmente no Estado do Paraná, as serrarias e o uso industrial foram as principais responsáveis pelo desmatamento (Gurgel Filho, 1990).

Atualmente, a modalidade de conservação in situ é a que apresenta maiores dificuldades para ser executada, não apenas pela fragmentação das populações naturais e pelo longo ciclo reprodutivo (a produção de sementes normalmente ocorre após 15 a 20 anos de idade), mas principalmente pela pressão de ocupação do meio rural.

Taxonomia

Ordem: Coniferae

Classe: Coniferopsida

Família: Araucariaceae

Espécie: Araucaria angustifolia (Bertoloni) Otto Kuntze.

Nome comum: Pinheiro-do-Paraná, Pinheiro-Brasileiro, Brazilian Pine

Informações Botânicas

A) Reprodução:

É uma planta dióica (segundo, o professor Paulo Brack- UFRGS - há árvores femininas e masculinas). Há predominância de pinheiros masculinos tanto em áreas de ocorrência natural, como em plantios (Bandel & Gurgel, 1967). A floração feminina ocorre o ano todo; já a masculina ocorre de agosto a janeiro.

A polinização é predominantemente anemocórica (pelo vento) e, dois anos após esse evento, as pinhas amadurecem.



Cone de Pólen

Em plantios, a produção de sementes (pinhões) se inicia entre 10 e 15 anos; enquanto que nas populações naturais, essa fase se inicia a partir do vigésimo ano. Iniciado a produção de sementes, a árvore produz em média 40 pinhas por ano ao longo de toda sua vida (mais de 200 anos).

A Araucária é perenifólia, com altura variando de 10 a 35 m e DAP entre 50 e 120 cm, quando adulta. O tronco é reto e quase cilíndrico; se ramificando em pseudo-verticilos, com acículas simples, alternas, espiraladas, lineares a lanceoladas, coriáceas, podendo chegar a 6 cm de comprimento por 1 cm de largura. Possui casca grossa (até 10 cm de espessura), de cor marrom-arroxeada, persistente, áspera e rugosa.



Acículas

As flores são dióicas, sendo as femininas em estróbilo, conhecida popularmente como pinha e as masculinas são cilíndricas, alongadas e com escamas coriáceas, tendo comprimento variando entre 10 e 22 cm e diâmetro entre 2 e 5 cm.

Os pseudofrutos ficam agrupados na pinha que, quando madura, chega a pesar até 5kg. Cada quilograma contém cerca de 150 sementes, que perdem a viabilidade gradualmente em 120 dias.

Os pinhões são ricos em reservas energéticas (57% de amido) e em aminoácidos.

Ecologia

O pinheiro-do-paraná, quanto ao grupo sucessional, é uma espécie pioneira e heliófila, que se estende sobre os campos, formando novos capoeirões, mas sendo beneficiada por leve sombreamento na fase de germinação e crescimento até 2 anos (Reitz e Klein,1966).

Mesmo sendo uma espécie exclusiva da Floresta Ombrófila Mista, o pinheiro-do-paraná ocorre em áreas de tensão ecológica com a Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Densa, bem como em refúgios na Serra do Mar e Serra da Mantiqueira. No decorrer dos períodos geológicos, a A. angustifolia apresentou dispersão geográfica bastante diversa da atual, pois foram encontrados fósseis no Nordeste brasileiro (IBGE, 1992).

A araucária interage intensamente com a fauna, que constitui um elemento muito importante para a dispersão das sementes. Entre estes animais destacam-se os roedores e as aves. Alberts (1992) cita, entre os roedores, as cotias, as pacas, os ouriços, os camundongos e os esquilos. Entre as aves são citados o papagaio-de-peito-roxo (Solórzano ,1999), a gralha-picaça e, em Minas Gerais, Bustamante (1948) cita os airus, a gralha azul e os tucanos.



Gralha Azul

Madeira

A coloração da madeira é branco-amarelada e bastante uniforme, sendo o alburno pouco diferenciado do cerne. A textura é fina e uniforme e a grã é direita.

A madeira é facilmente atacada por fungos apodrecedores e cupins, porém é altamente permeável aos preservativos, facilitando o tratamento da madeira.

Usos Não-Madeireiros

A) Artesanato: o nó da madeira pode ser utilizado para confecção de utensílios domésticos, bem como matéria-prima para esculturas.

B) Uso medicinal: o costume popular indica que o pinhão combate azia, anemia e debilidade do organismo. As folhas cozidas são usadas no combate à anemia e tumores provocados por distúrbios linfáticos (Franco & Fontana, 1997). A infusão da casca mergulhada em álcool é empregada para tratar “cobreiro”, reumatismo, varizes e distensões musculares (Carvalho, 1994).

C) Recuperação de área degradada: utilizada para recomposição de mata ciliar, desde que o local não sofra inundações.

D) Alimentação: os pinhões constituem um alimento muito nutritivo e energético para alimentação humana, assim como para a fauna silvestre. No Estado do Paraná também é comum alimentar porcos domésticos com pinhões (Carvalho, 1994).

Aspectos Gerais:

A araucária apresenta adaptabilidade satisfatória às condições de luminosidade em plantios a pleno sol. Porém, o melhor desenvolvimento é alcançado quando, no período juvenil, as mudas são cultivadas em condições de sombreamento. Quando adulta, a espécie é fundamentalmente heliófita.

O pinheiro-do-paraná tolera baixas temperaturas de até -5°C.

A poda é indicada a partir do terceiro ano de plantio, caso a madeira seja destinada à laminação ou quando o DAP atingir 10 cm na inserção dos galhos. A desrama natural não é suficiente para obter madeira de boa qualidade e sem nós, sendo necessária a desrama artificial (Hosokawa, 1976).

A regeneração do pinheiro-do-paraná é mais eficiente expondo-se as mudas a pleno sol e em solos de boa fertilidade, porém, algumas práticas silviculturais potencializam o desenvolvimento das plantas, quando adequadas ao sistema de implantação, tais como:.

C) Regeneração natural

Por se tratar de uma espécie heliófila, recomenda-se a abertura do dossel para aumentar a luminosidade no interior da capoeira, favorecendo o crescimento da araucária.

A A. angustifolia apresenta crescimento lento até o terceiro ano. A partir de então, o incremento corrente anual em altura é de 1 m, em condições adequadas e, após o quinto ano, o incremento. em diâmetro é de 1,5 a 2,0 cm. Segundo Webb et al. (1984), o incremento volumétrico anual médio varia de 7 a 23 m³/ha/ano.

Pragas e Doenças

Dentre as pragas que atacam a araucária, os Lepidópteros são as mais agressivas. Dentre tais insetos, destacam-se: Cydia araucariae (danificam principalmente as sementes); Dirphia araucariae (destroem as acículas); Elasmopalpus lignosellus (lesiona o colo das plantas jovens); Fulgurodes sartinaria (destroem as acículas).

Os fungos são os principais causadores de doenças no pinheiro-do-paraná. Entre os quais, destacam-se: Armillaria mellea (provoca armilariose); Cylindrocladium sp. (ataca plantas adultas, provocando amarelecimento e secando-as); Diplodia pinea (causa podridão) e Rosellinia bunodes (ataca plantas adultas, causando podridão-negra).

Aspectos Mesológicos

A) Clima

Precipitação média anual: de 1400 a 2000 mm na Região Sul, com distribuição uniforme de chuvas e de 1200 a 2000 mm para a Região Sudeste, com chuvas concentradas no verão.

Se ambienta bem em temperatura média anual: de 13,2°C (São Joaquim-SC) a 21,4°C (Cianorte-PR).

Tipos climáticos de ocorrência: Clima tropical úmido, Clima subtropical úmido e Clima subtropical de altitude.

B) Solo

A Araucaria angustifolia é uma espécie muito exigente em condições de fertilidade e física do solo, principalmente para o fator profundidade. Os solos adequados para o cultivo do pinheiro-do-paraná são, portanto, os Latossolos Vermelhos com horizonte A bem desenvolvido, altos teores de cálcio e magnésio, profundos, friáveis, porosos, bem drenados, com boa capacidade de retenção de água e textura franca a argilosa (Hoogh, 1981).



REFERÊNCIAS:

http://www.infopedia.pt/$casuarina

http://www.esalq.usp.br/trilhas/palm/palm21.php

http://www.ipef.br/identificacao/euterpe.edulis.asp



http://www.biodiversidade.rs.gov.br/arquivos/1161787177FOLDER.pdf

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