quarta-feira, 5 de março de 2014

EDISON KERN, TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE NA COOPERNORTE

A Coopernorte adecua-se a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Diante da necessidade de se adequar as novas exigências que a sociedade faz às empresas, a Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento do Litoral Norte tomou a iniciativa de desenvolver o seu Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

A atividade de distribuição de energia elétrica aos seus clientes e associados produz uma infinidade de resíduos pertencentes a um grande espectro de classificação. Assim também ocorre com a comercialização de insumos destinados a agropecuária e o comércio de ferragens. Ainda em fase de planejamento e implantação, em cada um dos departamentos, os funcionários foram ouvidos a respeito dos resíduos produzidos e os recipientes coletores sujeitados a observação.

No diagnostico referente à área administrativa, emissão de faturas, cobrança e técnica apresentou as característica de escritório. A primeira iniciativa é a Redução do uso de papel. Sempre que possível evitar a impressão e com isso a geração de resíduos. Diante do inevitável uso e impressão do papel, passou-se a ter como objetivo o Reuso, sempre que não se trate de documentos que contenham uma certa discreção ou sigilo. Por fim os papeis confidenciais são triturados e junto com o restante enviados para a Reciclagem em Unidade de Triagem com Licenciamento.

A área técnica acumula os resíduos de suas atividades e também faz a reutilização e reciclagem dos resíduos da tecnologia eletrônica usada no administrativo. Dessa forma todo o aparato tecnológico de última geração que é utilizado nas áreas mais exigentes acaba sendo reutilizado nas áreas administrativas.

Na loja de comercialização de insumos agropecuários e ferragem, os resíduos são basicamente os das embalagens e constituem-se de plásticos, papelão, madeira e isopor. Todo esse resíduo também tem como destino a coleta seletiva.

Na parte operacional de extensão e manutenção de linhas de condução de energia os resíduos são em sua grande maioria classificados como perigosos, pois tratam-se de metais e também lâmpadas que contem elementos tóxicos. O Reuso e a Reciclagem nesse setor tem sido a meta nesse setor que em volumes e pesos são a parte mais significativa.

Os resíduos de poda sempre foram volumosos e continuarão sendo. Mas a destinação para a compostagem, faz transformar o resíduo e insumo usado na agricultura. Além disso a substituição do cabeamento tradicional pelo cabeamento ecológico tem evitado um grande número de supressões vegetais e significativa redução de podas.

Dessa forma a Coopernorte orienta toda sua gestão com inspiração nos 3 Rs: Reduzir, Reusar e Reciclar fazendo assim a sua parte em direção de uma sociedade justa socialmente, viável economicamente e ecológicamente correta. Em fim uma sociedade sustentável ambientalmente.
 
Edison Kern
Acadêmico em Gestão Ambiental
- IFRS - POA

Esse programa de reciclagem, no período de janeiro a dezembro de 2013, gerou para os cofres da Coopernorte uma economia expressiva no valor de R$ 194.028,88 

 
 
 
 




 

 

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