quarta-feira, 5 de março de 2014

PRESIDENTE DA COOPERNORTE JAIRTON NUNES VIEIRA AVALIA A GESTÃO

"COOPERNORTE ENCERRA 2013 COM SUPERÁVIT DE R$ 330 MIL"
 
O presidente da Coopernorte, Jairton Nunes Vieira, é um executivo com
perfil empreendedor e inovador que acompanha à campo as obras de ampliação e manutenção
de rede.
Nesta edição do Jornal Coopernorte, ele faz uma auto-avaliação da gestão na cooperativa.
 
 
JC- Como avalia os dois anos da gestão na cooperativa?
Jairton - No primeiro ano realizamos um diagnóstico para planejar o alinhamento estratégico na gestão da cooperativa, onde verificamos os aspectos facilitadores e dificultadores da empresa. A partir daí, com a anuência do Conselho de Administração, investimos na qualificação dos Recursos Humanos visando proporcionar um ambiente de desenvolvimento e crescimento, onde a cooperação e o entrosamento entre as pessoas possibilitaram um trabalho mais criativo, produtivo e gratificante, que gerou por excelência uma melhor qualidade no atendimento e fornecimento da energia aos associados ativos.

No segundo ano da gestão investimos em infraestrutura, logística e tecnologia que foram as molas impulsionadoras do crescimento. Aplicamos cerca de R$ 1,2 milhão na compra de equipamentos, cabos, postes de concreto e madeira, subestações, transformadores, realimentadores e equipamentos de última geração para monitorar as redes. Assim, padronizamos o fornecimento de energia e os serviços de emergência, para restabelecer com agilidade os contratempos causados por vendavais e temporais.


JC- Qual foi a estratégia para aumentar a receita prevista de 31%, no período de março de 2013 a março de 2014?
Jairton - Acredito que o aumento da receita está agregado ao binômio: confiança e credibilidade na imagem da organização perante aos consumidores. Isso se justifica pelo crescente número de consumidores ativos. Em 2011, o número de unidades consumidoras era de 4.535. Em 2012, investimos na ampliação das redes de distribuição e na agilização dos atendimentos de emergência, e hoje temos um número expressivo de 5.102 associados, que geram um faturamento record, no mês de fevereiro deste ano, de R$ 735 mil. Essa iniciativa agregou um acréscimo de 31% no faturamento da cooperativa.


JC- Como está o andamento das obras de ampliação de redes?
Jairton - Dentro da área de atuação da cooperativa, hoje, temos um projeto em andamento em parceria com a Eletrobrás, cuja verba de aplicação é de R$ 1,8 milhão. Estamos em fase de conclusão das obras da rede trifásica, em cerca de 28 km, até final de outubro deste ano, o que vai beneficiar cerca de 2 mil associados, e ainda haverá reserva de capacidade para fornecimento aos novos associados consumidores, através do recondutoramento dos cabos .


JC- A cooperativa está com as contas equilibradas?
Jairton - Sim. Após, estudos de diagnóstico, implantamos as metodologias de gestão específica para processos estratégicos: ativos, receitas e força de trabalho, com racionalização de custos e otimização controlada dos recursos materiais e negociação para reduzir os casos de inadimplência. O resultado destas ações foi positiva, pois encerramos o balanço de 2013 com superávit de 330 mil.


JC- Quando assumiste a presidência da cooperativa a meta principal era construir a rede em anel para as localidades de Morrinhos e Lagoa Branca. Cumpriu a meta?
Jairton - O sonho dos sócios se tornou realidade. Não medimos esforços para que essa obra se concretizasse. Fomos alvos de várias críticas, devido ao alto investimento tecnológico. Hoje, a ligação em anel dos circuitos Morrinhos com Lagoa Branca, possibilita a manobra entre os dois alimentadores, e isto reduziu, expressivamente, a falta de luz na região.


JC- Quem contribuiu para o cumprimento dessas metas?
Jairton - Devemos reconhecer que toda a equipe de profissionais da cooperativa sempre teve a indispensável dedicação para que a marca Coopernorte e Agropimenta atingisse um elevado conceito na sociedade de Viamão e Santo Antonio da Patrulha.


JC- Qual é o maior desafio?
Jairton- A cooperativa é uma organização de sucesso, e o meu maior desafio é mostrar ao associado que ele é o dono da Cooperativa, que o resultado do faturamento é dele, e que o futuro está na fidelidade de cada sócio.

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